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35ª Bienal de São Paulo (2023) abre as portas para o público no Parque do Ibirapuera

A 35ª Bienal de São Paulo acontece até 10 de dezembro e tem como título “Coreografias do Impossível”.

Mais uma vez, o tradicional Pavilhão da Bienal se transforma em um espaço de experimentação para artistas de todo o mundo e ‘começa’ com uma provocação: como corpos em movimento conseguem coreografar o possível, dentro do impossível?

35 Bienal de São Paulo

A Bienal de SP acontece a cada dois anos no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera e é uma das maiores exposições de arte do cenário mundial. Ela é a segunda bienal mais antiga do mundo. Perde apenas para La Biennale, em Veneza.

Em sua 35ª edição, a exposição tem 1.100 obras de diferentes linguagens. Elas dão voz a 121 artistas contemporâneos do Brasil e do mundo e trazem reflexões sobre as novas perspectivas sobre o mundo a partir das urgências dos tempos atuais.

Neste post, vou te contar algumas curiosidades sobre a 35ª edição da Bienal de São Paulo. Além disso, vou te mostrar 15 obras que chamaram a minha atenção na primeira visita que fiz à exposição.

Mas já adianto, hein? É impossível ver e sentir tudo em só visita. Aproveite que a entrada é gratuita e repita a dose. Arte nunca é demais!


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Curadoria coletiva de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel

Este é um ano de mudanças e novas coreografias na Bienal de arte de São Paulo. Começando com a proposta inovadora de formar um grupo de curadores.

Eles se apresentam como um coletivo e atuam de maneira horizontal, desafiando a tradicional figura do curador-chefe em uma espécie de dança. Uma tentativa de romper hierarquias e normas que mantém de pé estruturas verticais de poder. Que como sabemos, já não são mais sustentáveis no mundo.

Segundo a equipe de curadores: ‘É a singularidade deste ensaio, que se desgarra entre fronteiras, que nos permitirá desdobrar as redes da 35ª Bienal de São Paulo de um modo extradisciplinar e extrainstitucional.’

A equipe curatorial da 35ª edição da Bienal de São Paulo é composta por quatro profissionais: Diane Lima, curadora independente, escritora e pesquisadora; Grada Kilomba, artista multidisciplinar, escritora e teórica; Hélio Menezes, curador, antropólogo e pesquisador; e Manuel Borja-Villel, pesquisador, historiador da arte e ex-diretor do Museo Reina Sofía, de Madri. Museu incrível que abriga a famosa Guernica, de Pablo Picasso.

Coletivo de curadores da Bienal de São Paulo
Coletivo curatorial da 35ª Bienal de São Paulo, da esquerda para a direita: Manuel Borja-Villel, Diane Lima, Grada Kilomba e Hélio Menezes © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Coreografias do impossível

A 35ª edição do maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul traz como tema ‘Coreografias do Impossível’.

Segundo os curadores da Bienal: “O termo coreografia foi tomado para realçar a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação.”

O impossível, nesse caso, é entendido como algo indefinido, imensurável, indescritível e inimaginável. Algo que se manifesta nas violências generativas que marcam a nossa história e o nosso presente.

O objetivo é, portanto, descrever essas violências, mas sem reencená-las. A proposta é apontar para as fugas, as recusas e os exercícios poéticos desenvolvidos por este grupo de artistas que faz parte da mostra. E que ecoam as vozes das diásporas e de povos originários, expandindo o intercâmbio local e internacional.

Segundo os curadores: “Os participantes presentes nesta Bienal desafiam o impossível em suas mais variadas e incalculáveis formas. Vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades do mundo em que vivem. Lidam com a violência total, a impossibilidade da vida em liberdade plena, as desigualdades, e suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do nosso tempo. Esta Bienal abraça o impossível, as coreografias do impossível, como uma política de movimento e movimentos políticos entrelaçados nas expressões artísticas. É um convite a nos movermos por entre artistas que transcendem a ideia de um tempo progressivo, linear e ocidental. A impossibilidade é o fio condutor e o principal critério que guia a seleção desses participantes.”


Identidade visual

A identidade visual da 35ª edição da Bienal de São Paulo é obra de Nontsikelelo Mutiti, artista visual e educadora nascida no Zimbábue.

A produção artística de Mutite mergulha nos significado das tranças e dos cabelos como elementos importantes na diáspora africana. Eles carregam não só sentidos políticos e estéticos, mas sentidos subjetivos, que dizem muito das experiências cotidianas e da história das pessoas negras na diáspora.

Mais uma vez, a composição poética do nome aparece nos elementos da identidade visual. É quase impossível de ler, mas representa o jogo de cintura desses artistas.

Identidade visual da Bienal de São Paulo


Projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão: um novo trajeto

Outra novidade dessa edição é o projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pela equipe do escritório de arquitetura Vão, que se destaca por sua abordagem inovadora.

Pela primeira vez na história, o vão central do Pavilhão Ciccillo Matarazzo foi inteiramente fechado. Fechamento temporário, diga-se de passagem.

A proposta é oferecer uma experiência nova para os visitantes, convidando o público a explorar o espaço de uma nova maneira e desafiando a própria estrutura modernista do icônico prédio projetado por Oscar Niemeyer.

Vão central do Pavilhão da Bienal de SP foi fechado pela primeira vez

Além do fechamento do vão central do segundo andar, outra novidade na 35ª Bienal é a proposta de um percurso pré-definido.

Comece no primeiro andar (verde), use as rampas internas do Pavilhão para ir até o terceiro andar (azul) e finalize a visita no segundo andar (roxo), utilizando os acessos externos.


Visitas mediadas e audioguia inclusivo

Uma dica que eu recomendo, é fazer a visita mediada, que tem cerca de uma hora de duração e é gratuita. A proposta é muito interessante, já que vai muito além de simples explicações sobre as obras em exposição.

Cada visita desdobra-se em uma abordagem diferente, que fica a critério do mediador e de seu diálogo com os visitantes.

Na minha primeira visita, contei com a mediação da Mira, que nos levou por uma viagem pelas coletividades presentes na mostra. Um recorte bastante pertinente dentro da temática do impossível.

As visitas mediadas podem ser agendadas previamente para grupos, mas também são realizadas espontaneamente com horários fixos. Outra alternativa é procurar os mediadores nos espaços dedicados à intermediação.

Os visitantes também podem usar o audioguia inclusivo da 35ª Bienal. Ele apresenta histórias de 20 obras expostas na Bienal e inclui comentários sobre os processos dos artistas participantes da mostra, seguindo o percurso proposto pela curadoria.

O audioguia está disponível em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Além das visitas mediadas e do audioguia da 35ª Bienal, há outras iniciativas de inclusão na Bienal de SP. São elas:

  • Textos em braile e em fonte ampliada
  • Maquetes táteis
  • Cartaz e plantas táteis
  • Acessibilidade física

15 destaques da 35ª Bienal de São Paulo: “Coreografias do Impossível”

Veja a seguir, uma lista com 15 obras que chamaram a minha atenção durante a minha primeira visita à 35ª Bienal de SP.


1. Parliament of Ghosts [Parlamento de fantasmas], de Ibrahim Mahama

Logo na entrada do pavilhão expositivo da Bienal SP, somos recepcionados pela obra Parliament of Ghosts [Parlamento de fantasmas], de Ibrahim Mahama, artista nascido em Tamale, Gana, conhecido por suas obras de grandes proporções.

Neste projeto comissionado para a 35ª Bienal SP, podemos ver trilhos antigos de uma ferrovia e diversos vasos de barro.

Obra de Ibrahim Mahama, na Bienal de São Paulo

Esses elementos remetem aos quase 100 anos que Gana foi colônia britânica. Durante este período, as ferrovias funcionavam como vias para saque e extrativismo. Já os vasos, falam sobre o trabalho arqueológico e propõe uma revisão crítica do período colonial. Não só em Gana, mas para todos os povos colonizados.

As arquibancadas no centro do espaço, recriam o pátio interno do Red Clay Studio, ateliê do artista, que também funciona como um espaço público de exposição, desenvolvimento de projetos e educação artística.

Obra de Ibrahim Mahama, na Bienal de SP
Vista da Bienal © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

2. Kidlat Tahimik

Em sua obra para a 35ª Bienal de São Paulo, o artista e cineasta filipino Kidlat Tahimik, cria uma instalação que confronta as narrativas coloniais e imperialistas com as mitologias indígenas.

Igpupiara (termo tupi que significa monstro marinho) e Syokoy (espécie de homem-sereia) são figuras mitológicas ancestrais de povos brasileiros e filipino e personificam o assassinato de imaginários tribais. Um imenso genocídio cultural que amplifica sua tragédia com o capitalismo ecocida racial. 

Obra de Kidlat Tahimik, na Bienal de São Paulo
Vistas da Bienal © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

3. Ocupação 9 de Julho

A presença da Cozinha Ocupação 9 de Julho e do MSTC na 35ª Bienal de São Paulo é um importante desdobramento dessas coreografias do impossível.

O projeto nasceu em um prédio ocupado por quase quinhentas pessoas do Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC) no centro da capital paulista. E desde 2017, atua em uma ampla rede multidisciplinar, com políticas de redistribuição, lixo zero e uma grande preocupação com segurança alimentar.

Cozinha na Ocupação Nova de Julho na Bienal de São Paulo

E o espaço vai muito além das refeições. Ele representa a força do trabalho coletivo em torno de questões como a luta por moradia em São Paulo. E a legitimidade de alguns corpos circularem e morarem no centro de uma cidade tomada pela especulação imobiliária.

Para completar, empatia e afeto são os motores do trabalho da Cozinha Ocupação 9 de Julho. A cada prato que você compra no restaurante montado no Pavilhão da Bienal, dois são doados para quem não pode pagar.

É sempre bom lembrar que cultura engloba muito mais do que arte.

Cozinha da Ocupação 9 de Julho ne Bienal de São Paulo


4. Denilson Baniwa

Em Kwema/Amanhecer, Denilson Baniwa, um dos principais nomes indígenas na arte contemporânea, aprofunda sua pesquisa sobre as formas de introdução de temporalidades indígenas em instituições artísticas não indígenas.

A organização linear do tempo imposta movida pelas noções de progresso do colonizador é incompatível com as concepções do tempo entre as culturas ameríndias. Estas são baseadas na interação com a natureza.

A plantação de sementes de milho crioulo em uma das entradas do pavilhão, pretende questionar o tempo acelerado que vivemos como sociedades ocidentais. Além disso, a intenção é fazer emergir o tempo da reflexão, escuta e espera.

Obra de Denilson Baniwa, na Bienal de São Paulo
Vistas da Bienal © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

5. MAHKU

MAHKU é abreviação de Movimento de Artistas Huni Kuin, do Acre. O coletivo foi formado no final dos anos 2000, e tem como prática artística coletiva, a transformação de cantos sagrados huni meka em pintura.

As imagens são frutos de mirações do Nixi Pae, o ritual do cipó, e narram histórias que são a base da cosmologia Huni Kuin.

Obra do MAHKU na Bienal de São Paulo

A presença do grande painel do coletivo na 35ª Bienal de São Paulo, traz uma série de reflexões. Eles estão apresentando o seu repertório cultural em um espaço de arte que anteriormente os colocava em uma posição de objeto de estudo.


6. Quilombo Cafundó

Parte da história do Quilombo Cafundó, em Salto de Pirapora, perto do centro de Sorocaba, no estado de São Paulo, é contada na 35ª Bienal, por uma série de documentos, fotografias e outros registros.

Na década de 1970, com as intensas disputas de terra na região, Otávio Caetano, um dos líderes da comunidade, começou a falar em cupópia, a língua do Cafundó, nos espaços que frequentava em Sorocaba.

Ao falar a língua cupópia, que é uma mistura de português com palavras de origem africana, do quimbundo, ele atraiu o olhar e visibilidade de antropólogos e linguistas interessados na comunicação.

Nas coreografias do impossível, esse registro, que mais parece um álbum de família, mostra que a luta pode ser pensada e feita através da memória e da afetividade. Não precisa só usar um punho cerrado.

Quilombo Cafundó na Bienal de São Paulo


7. Colectivo AYLLU

É um grupo de pesquisa colaborativa e de ativistas formado por pessoas racializadas, dissidentes, migrantes de ex-colônias espanholas. Não à toa, Ayllu significa família, na língua quechua.

A crítica radical à história cis-hetero-patriarcal e à supremacia branca são temas recorrentes em seus trabalhos.

Na 35ª Bienal, o coletivo traz uma instalação em tecido criada em parceria com colaboradoras a partir de uma metodologia que envolve escuta e aprendizagem coletiva.

A proposta foi escrever cartas para seus ancestrais, do passado e do futuro. A ideia é que o ato de transmitir, sentir e transmutar possa se transformar em uma experiência política produtora de contra-narrativas.

Colectivo Ayllu, na Bienal de São Paulo


8. Frente Três de Fevereiro

A Sala Frente Três de fevereiro é um espaço interativo e arquivístico que transforma a ideia de inteligência artificial em inteligência ancestral.

O coletivo surge a partir da articulação de uma ampla rede de ativistas, encabeçados pela professora Marinete Lima (1942-2018). Uma resposta a mais um caso de violência do Estado brasileiro.

Em 2004, o jovem dentista negro Flávio Ferreira Sant’Ana foi assassinado pela Polícia Militar de São Paulo, que alterou a cena do crime.

Frente Três de Fevereiro na Bienal de São Paulo


9. Taller NN

O Taller NN utilizou a gráfica como instrumento de denúncia diante dos massacres e desaparecimentos políticos no Peru durante os anos 1980.

O nome é uma referência à classificação que a polícia atribuía às vítimas. Em latim, Nomen Nescio significa ‘sem nome’.

Taller NN, na Bienal de São Paulo 2023


10. Taller 4 Rojo

O coletivo foi formado durante um período de fortes tensões políticas na Colômbia.

A gramática visual do Taller 4 Rojo é resultado do seu trabalho com comunidades desfavorecidas de camponeses e indígenas. Além de sindicatos e comunidades urbanas periféricas.

Taller 4 Rojo, na Bienal de São Paulo


11. Papalotes de los desaparecidos, de Francisco Toledo

O artista mexicano Francisco Toledo é conhecido por seus trabalhos feitos em papel. Ele é considerado parte da “Geração da Ruptura”, formanda por artistas mexicanos nascidos no pós-guerra que romperam com o muralismo.

Papalotes de los desaparecidos [Pipas dos desaparecidos], projeto exposto na 35ª Bienal, é um dos marcos de sua expressão artística e ativismo social.

Obra de Francisco Toledo na Bienal de São Paulo


12. Pink-Blue, de Kapwani Kiwanga

A instalação Pink-Blue, de Kapwani Kiwanga, artista canadense de origem tanzaniana, foi produzida através de uma pesquisa sobre mecanismos de controle em instituições psiquiátricas e presídios.

Seu trabalho lida com questões de gênero, colonialismo e diáspora africana.

Kapwani Kiwanga, na Bienal de São Paulo


13. Rosana Paulino

A paulistana Rosana Paulino é uma importante artista visual brasileira. Ela trabalha com diferentes suportes e linguagens para debater sobre raça e gênero na contemporaneidade.

Na Parede da memória é uma de suas obras mais emblemáticas e pode ser vista integralmente 35ª Bienal. Este vasto arquivo familiar é composto por 1500 variações que marcam a dimensão simbólica da memória. Uma reflexão sobre o legado colonial que produziu apagamento e negação, principalmente para as comunidades negras.

Já no conjunto de desenhos de Mulheres-Mangue, saberes antigos se apresentam através de uma poética imagética que funde elementos da natureza com o corpo feminino.

Obra de Rosana Paulino na Bienal de São Paulo


14. Vidas proibidas, de Rosa Gauditano

As fotografias de Rosa Gauditano contam sobre a história da resistência das mulheres lésbicas em São Paulo e no Brasil.

Apesar da perseguição da ditadura aos “subversivos” e “comunistas”, a comunidade lésbica em SP manteve abertos alguns locais de convivência, como bares e boates.

Em 1979, Rosa foi contratada pela revista Veja para registrar um desses lugares, e passou dois meses fotografando as frequentadoras do Ferro’s Bar, no centro de São Paulo.

Foi nesse local, em 19 de agosto de 1983, que aconteceu o Levante do Ferro’s Bar, a primeira manifestação organizada por lésbicas contra a discriminação e o silenciamento da sexualidade dessas mulheres, organizado pelo grupo político Lésbica-Feminista (LF).

Desde 2008, a data foi reconhecida como o Dia do Orgulho Lésbico.

Exposição de Rosa Gauditano na Bienal de SP


15. Montando a história da vida, de Castiel Vitorino Brasileiro

A instalação ‘Montando a história da vida’, da artista, escritora e psicóloga Castiel Vitorino Brasileiro, é um grande museu em ruínas que nos convoca ao exercício político e estético da memória e da alma dos elementos.

A obra ainda escancara o papel da polícia como a instituição que determina quais são as vidas que podem ser ceifadas apenas com a justificativa irreal da superioridade racial.

Obra de Castiel Vitorino Brasileira


A entrada na Bienal de SP é gratuita. Aproveite!

A 35ª Bienal de São Paulo acontece até dia 10 de dezembro e tem entrada gratuita. Aproveite e planeje a sua visita!


Programação pública da Bienal SP

Além das obras expostas na 35ª Bienal, a programação do evento inclui apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão.

Também serão realizadas ativações nas obras de Ibrahim Mahama, Nadir Bouhmouch, Soumeya Ait Ahmed, Denise Ferreira da Silva e Sauna Lésbica, que terá palestras, conversas e uma festa.

Acompanhe a programação no site oficial.


Horários da Bienal

A 35ª edição da Bienal de São Paulo acontece no Pavilhão da Bienal, dentro do parque Ibirapuera. Aconselho entrar pelo portão 3.

O horário de funcionamento é de terça a domingo. Até o dia 10/12. Nas terças, quartas, sextas e domingos, de 10h às 19h (última entrada às 18h30). Quintas e sábados, das 10h às 21h (última entrada às 20h30).


Leia também: Os melhores parques de SP para aproveitar a cidade ao ar livre


E você, o que mais gostou na 35ª Bienal de São Paulo?

É sempre bom lembrar que esta lista é fruto de um recorte. Fui inspirada a escrever sobre coletividades pela excelente visita mediada que participei.

Todavia, com mais de mil obras expostas, a gente pode imaginar e reencenar o impossível em centenas de listas como essa.

Me conta quais foram as obras que você gostou na Bienal? Deixa um comentário! Vou adorar saber.

35a Bienal de São Paulo


Leia mais dicas de São Paulo


Roteiros literários na Europa: 9 ideias para sua viagem

Esses 9 roteiros literários na Europa inspirados em importantes autores e suas obras vão te transportar para outros mundos e épocas.

Conheça paisagens e histórias de importantes cidades europeias pelo ponto de vista de alguns dos mais importantes autores da história e seus personagens icônicos.

Visite lugares que serviram de cenário e inspiração para romances, contos e poemas que moldaram nosso tempo e conheça um pouco mais sobre a vida e a obra de escritores consagrados que descreveram como ninguém, cidades por onde ainda passaremos.

Tudo pronto para embarcar nessa viagem literária pela Europa?

Viagens literárias pela Europa



1. Roteiro em Lisboa com Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa. Nascido em Lisboa no ano de 1888, viveu grande parte da sua vida na capital portuguesa, onde criou mais de 70 pseudônimos, ou heterônimos. Cada um com personalidades, estilos, filosofias e biografias próprias.

A Casa Fernando Pessoa é o melhor lugar para começar um roteiro literário por Lisboa inspirado no poeta.

Fernando Pessoa morou os últimos 15 anos de sua vida nessa casa de três andares no Bairro de Campo de Ourique. Hoje, ela abriga um museu com uma emocionante exposição sobre sua vida e obra, além de uma biblioteca especializada em poesia mundial.

Roteiro em Lisboa inspirado em Fernando Pessoa

Siga até o Café A Brasileira do Chiado, um dos mais emblemáticos cafés de Lisboa, para fazer uma verdadeira viagem no tempo. O espaço centenário ainda preserva o charme e a elegância originais. E era um dos locais preferidos de Fernando Pessoa na capital portuguesa.

Do lado de fora, uma estátua de bronze do poeta, marca sua eterna presença ali.

Para completar o roteiro, vá até o Mosteiro dos Jerônimos, em Belém, patrimônio mundial da UNESCO. O poeta está sepultado aqui, com outros grandes nomes, como Luís de Camões e Alexandre Herculano.


2. Roteiro em Paris com Victor Hugo

Victor Hugo foi um dos maiores escritores franceses do século XIX. Ele é o autor de obras-primas como Os Miseráveis e O Corcunda de Notre-Dame.

O escritor também foi um político engajado, defensor dos direitos humanos e da liberdade.

Comece seu roteiro literário em Paris pela Maison Victor Hugo, no segundo andar do Hôtel de Rohan-Guéménée, na Place des Vosges. 

O escritor viveu aqui entre 1832 e 1848 e hoje em dia, abriga um museu com objetos pessoais, pinturas, desenhos e manuscritos originais.

Roteiro em Paris inspirado em Victor Hugo

Siga para o Café de Flore, no Boulevard Saint-Germain, coração de Paris. Victor Hugo costumava se reunir com outros escritores e intelectuais da época, como do Balzac, Musset e George Sand.

Picasso, Camus, Simone de Beauvoir, Sartre e Hemingway também eram frequentadores desse tradicional café em Paris. E ele mantém o seu charme e elegância desde o século XIX até hoje.

A Catedral de Notre-Dame é uma das mais belas e antigas da Europa. Ela é o cenário principal do romance ‘Notre-Dame em Paris’, também conhecido como ‘O Corcunda de Notre-Dame’, publicado em 1831.

Uma curiosidade interessante é que a obra foi um sucesso de público e crítica e ajudou a salvar a Catedral do abandono e da demolição.

Atualmente, a Catedral Notre-Dame está fechada devido ao grave incêndio ocorrido em 2019. Porém, a obra de reconstrução deve ser finalizada em 2024.

Catedral de Notre Dame em Paris

Victor Hugo está sepultado no Panteão desde 1885, com outros grandes nomes da história e da cultura francesa, como Voltaire, Rousseau, Zola e Marie Curie.

O Panteão é um monumento neoclássico que homenageia os heróis da nação.


3. Roteiro em Verona com Shakespeare

Verona é uma das cidades mais belas do norte da Itália e palco de uma das obras mais famosas de Shakespeare: a trágica história de amor entre Romeu e Julieta, publicada em 1597.

Apesar de não sabermos se Romeo e Giulieta existiram de fato, ou se Shakespeare sequer visitou Verona, ao seguirmos os passos das personagens e visitarmos alguns dos cenários desse romance, descobriremos algumas preciosidades sobre a história e cultura de Verona.

Roteiro em Verona inspirado em Shakespeare

Comece seu roteiro do que fazer em Verona inspirado por Shakespeare pela Casa di Giulieta, onde fica a famosa sacada onde Romeu teria declarado seu amor por Julieta. Como este é um dos principais pontos turísticos de Verona, chegue cedo.

A crença popular é que a famosa varanda data da época medieval. No entanto, ela só foi adicionada ao prédio na década de 1930. E o mais surpreendente de tudo é não haver sequer uma cena da varanda na peça original de Shakespeare.

Não deixe também de visitar a estátua de bronze de Julieta no pátio. Dizem que quem toca o seu seio direito tá garantido no amor.

A estátua de Giulieta em Verona

No segundo andar, há um pequeno museu com os figurinos e a cama que aparecem no clássico filme de Franco Zeffirelli de 1986. A entrada é gratuita com o Verona Card.

Siga até a Casa de Romeo para conhecer o local onde morava a família Cagnolo Nogarola, no século XIV, que dizem ser Romeu.

Complete seu roteiro visitando a Tomba di Giulieta.

Shakespeare escolheu o mosteiro de San Francesco al Corso como cenário da tragédia da morte dos amantes. Ele fica fora das muralhas medievais da cidade, na Via del Pontiere.

Ali fica o sarcófago de pedra que teria sido usado para sepultar a doce Julieta.


O lugar também abriga um museu de afrescos belíssimo, que vale a visita. A entrada também está incluída no Verona Card.


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4. Roteiro em Londres com Sherlock Holmes

Sherlock Holmes é o detetive mais famoso da literatura e do cinema. Ele e seu fiel amigo e parceiro, o Dr. Watson, viveram e resolveram vários casos misteriosos em Londres.

Ambos são personagens criadas pelo escritor escocês Arthur Conan Doyle no final do século XIX.

Viagem literária em Londres com Sherlock Holmes

Um roteiro literário por Londres com inspiração em Sherlock Holmes, deve incluir os seguintes pontos:

O 221B Baker Street, endereço fictício onde Sherlock Holmes e Dr. Watson moravam e recebiam os seus clientes. O local é um museu que recria o apartamento dos personagens, com móveis, objetos, roupas e até a famosa lupa do detetive.

O Museu de Cera Madame Tussauds, onde você pode conferir as estátuas de cera de Sherlock Holmes e Dr. Watson, além de uma área temática chamada The Sherlock Holmes Experience. Uma aventura interativa pelos cenários dos livros.

Visite também o Museu de Londres (London Museum), que conta a história da cidade desde a pré-história até os dias atuais. Lá você pode ver exposições sobre a vida cotidiana, a arte, a cultura e os acontecimentos históricos de Londres.

O museu tem uma seção dedicada à era vitoriana, período em que Sherlock Holmes teria vivido e desvendado mistérios na cidade.

O Pub The Sherlock Holmes, um dos mais antigos e tradicionais pubs londrinos, pertinho da Trafalgar Square. Ele foi fundado em 1736 e tem uma decoração inspirada nos livros de Conan Doyle, com objetos, fotos e até um mini museu no segundo andar.

Aproveite o happy hour para saborear uma cerveja inglesa por um precinho melhor.

The Sherlock Holmes Pub: viagem por Londres com Sherlock Holmes


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5. Roteiro em Dublin com James Joyce

James Joyce nasceu em Dublin em 1882 e foi um dos maiores escritores irlandeses do século XX.

É o autor de obras inovadoras e complexas como Ulisses e Finnegans Wake. Ele retratou sua cidade natal em várias delas, especialmente em Ulisses.

Viagem literária em Dublin com James Joyce

Todos os anos, Dublin organiza o Bloomsday Festival, na semana de 16 de junho.

Uma homenagem a Leopold Bloom, o protagonista de Ulisses, que viveu no dia 16 de junho de 1904 a jornada que o tornou um dos personagens da literatura mais conhecidos do mundo.

Acredita-se que a data tenha sido escolhida por Joyce, por marcar seu primeiro encontro com Nora Barnacle, sua esposa.

Contudo, a celebração deste dia como um evento cultural só começou em 1954, em homenagem aos 50 anos da odisseia de Bloom. Hoje em dia, ele acontece em vários países do mundo.

Em Dublin, a programação oficial do Bloomsday é organizada pelo James Joyce Centre. Mas muitos bares e centros culturais também realizam eventos temáticos.

Conheça a Martello Tower, em Sandycove para ser transportado para o cenário da abertura de Ulisses. James Joyce conhecia bem o local, pois morou ali.

A torre é uma antiga fortificação militar, transformada em um pequeno museu dedicado a James Joyce. Ele está aberto diariamente e tem entrada gratuita.

Martello Tower: viagem por Dublin com James Joyce

Termine o seu tour no Pub Davy Byrnes (21 Duke Street). Este é um dos pubs mais tradicionais de Dublin. Faça como Leopold Bloom em Ulisses e peça um sanduíche de queijo e um copo de vinho da Borgonha.


6. Roteiro em Praga com Franz Kafka

Franz Kafka nasceu em Praga, em 1883, cidade onde viveu até a sua morte por tuberculose em 1924. Ele foi um dos maiores escritores do século XX e é o autor de obras-primas como A Metamorfose e O Processo.

Viagem literária em Praga com Franz Kafka

Comece seu roteiro literário em Praga visitando o Museu Franz Kafka. Este é um lugar obrigatório para quem quer conhecer melhor a vida e obra do famoso escritor e sua relação com a cidade.

Uma curiosidade interessante é que a maioria das obras de Kafka foram publicadas postumamente. E graças a Max Brod, que não cumpriu a promessa que havia feito ao autor e seu grande amigo, de queimar todos os seus manuscritos depois da sua morte.

Do lado de fora do museu, você pode ver a instalação do artista tcheco David Černý, chamadaPissing Men’.

As estátuas de dois homens parecem se mexer vagarosamente, a medida que urinam sobre um mapa da República Tcheca.

Instalação Pissing Men em Praga

David Černý também criou uma obra de arte em homenagem a Kafka, chamada de ‘K on The Sun’.

A imensa cabeça fica no pátio do Quadrio Shopping Center, na Cidade Nova de Praga, tem 11 metros de altura. Ela é formada por 42 camadas revestidas de aço inox, que giram de maneira independente, em várias direções.

Outra homenagem a Kafka é a estátua Description of a Struggle’, localizada na frente da Sinagoga Espanhola, no quarteirão judaico. Ela foi inspirada na cena de um homem andando com outro nos ombros pelas ruas de Praga, em um dos primeiros contos do escritor.

Esculturas em homenagem a Kakfa em Praga

Siga até o Café Louvre, um dos mais elegantes e tradicionais cafés de Praga, fundado em 1902. O café tem um ambiente refinado e histórico e era frequentado por Kafka e outros intelectuais da época, como Albert Einstein e Max Brod.

Kafka foi enterrado no Novo Cemitério Judeu (The New Jewish Cemetery), no bairro Zizkov. Neste mesmo local também existem memoriais das vítimas da Primeira Guerra Mundial e vítimas do Holocausto.


7. Roteiro em Florença com Dante Alighieri

Dante Alighieri foi um dos maiores poetas da história. Ele nasceu em Florença, em 1265, e é considerado o pai da língua italiana.

Dante é o autor de A Divina Comédia, uma obra-prima da literatura universal, que narra uma viagem alegórica pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, guiada por Virgílio e Beatriz, sua musa inspiradora.

Viagem literária em Florença com Dante Alighieri

Um roteiro literário por Florença inspirado em Dante Alighieri deve começar no Museu Casa di Dante, fundado em 1965 por ocasião do sétimo centenário do nascimento do poeta.

Além de contar sobre a vida do poeta, o museu também apresenta aspectos políticos, econômicos e sociais da Florença Medieval, período de ‘florescimento intelectual e comercial’ da cidade.

Ao mesmo tempo, era uma época de muitos conflitos políticos de legitimação de poder entre papado (apoiado pelos guelfos), império (apoiado pelos gibelinos) e comuna.

Por conta de seu envolvimento político, Dante foi exilado e nunca mais retornou a Florença.

Em Santa Croce, do lado de fora da igreja, você pode ver uma estátua do poeta feita em mármore, para celebrar o 600º aniversário de seu nascimento.

Estátua de Dante em Santa Croce, Florença

E se você for visitar o Palazzo Vecchio, não deixe de conferir a máscara fúnebre de Dante, que dizem ter sido esculpida 150 anos após sua morte.

Dizem que Dante conheceu Beatrice Portinari, sua grande paixão platônica, na Igreja de Santa Margherita dei Cerchi, conhecida como a ‘igreja de Dante’.

Ela é uma das igrejas mais antigas de Florença, e alguns acreditam os seus restos mortais de Beatrice estão aqui. Os visitantes costumam deixar cartas e poesias para a amada de Dante em uma pequena cesta perto de sua suposta lápide.

Compre um tour com áudio autoguiado pela Florença de Dante e faça o passeio no seu tempo.


Seguro viagem para Europa é obrigatório

Brasileiros ainda não precisam de visto para uma viagem para Europa de até 90 dias.

No entanto, é preciso contratar um seguro viagem com cobertura mínima de 30.000 € (Seguro Schengen).

A dica que eu uso e recomendo é usar um comparador de seguro viagem online para analisar planos de várias seguradoras lado-a-lado e ideal para sua viagem.

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8. Roteiro em Barcelona com Carlos Ruiz Zafón

Carlos Ruiz Zafón foi um dos maiores escritores espanhóis do século XXI. Ele nasceu em Barcelona e é o autor de A Sombra do Vento, um romance histórico, de fantasia e mistério, ambientado na cidade, no século XX.

Viagem literária em Barcelona

Siga os passos do protagonista Daniel Sempere e comece seu roteiro literário em Barcelona no Bairro Gótico, o coração histórico e cultural da cidade.

Aqui se encontram alguns dos monumentos mais antigos e importantes da cidade, como a Catedral de Barcelona, o Palau de la Generalitat de Catalunya, a Praça Real e a Praça Sant Jaume.

O labirinto de ruas, becos e passagens estreitas do Bairro Gótico escondem o obscuro Cemitério dos Livros Esquecidos, o lugar mágico que dá início à obra de Zafón e é inspirado em lugares reais de Barcelona, como a Biblioteca de Catalunya.

Na Plaça Real, local onde morava Clara, o primeiro amor de Daniel, repare nos postes de luz desenhados por Antoni Gaudí.

Plaça Real em Barcelona

O famoso arquiteto espanhol é responsável por verdadeiras obras de arte na cidade, como a Casa Batlló e o Parque Güell.

A Casa Batlló é um exemplo do modernismo catalão, com sua fachada colorida e ondulada. Assim como as esculturas, mosaicos, fontes e jardins do Parque Güell, criam um universo fantástico.

Casa Batló em Barcelona

Depois, faça uma parada no Ateneu Barcelonês, localizado na Carrer de la Canuda. O centro cultural ocupa o Palácio Savassona e possui uma importante biblioteca.

Visite também o Café Els Quatre Gats, um dos mais emblemáticos e tradicionais cafés de Barcelona. Ele foi fundado em 1897 e era frequentado por artistas e intelectuais importantes, como Pablo Picasso.

Por fim, percorra Las Ramblas e se delicie com a gastronomia espanhola no ótimo mercado La Boqueria.

Termine o tour na Igreja de Santa Maria del Mar. 


Faça um passeio guiado por Barcelona inspirado no livro ‘A Sombra do Vento’, de Carlos Ruiz Zafón.


9. Roteiro em Copenhagen com Hans Christian Andersen

Hans Christian Andersen foi um dos maiores escritores dinamarqueses do século XIX.

Embora seja um escritor prolífico de peças, relatos de viagem, romances e poemas, ele é mais lembrado por seus icônicos contos de fadas.

Roteiro literário por Copenhaguen

Eles foram traduzidos para mais de 125 idiomas, transformados em filmes pela Disney e são parte da história mundial. Quem não conhece A Pequena Sereia, O Patinho Feio e O Soldadinho de Chumbo?

Hans Christian Andersen nasceu em Odense em 1805, mas se mudou para Copenhagen em 1819, aos 14 anos, cidade onde viveu e trabalhou até a sua morte em 1875.

Comece seu roteiro pela Estátua da Pequena Sereia. Uma homenagem ao conto de Andersen, publicado em 1837, que conta a história de uma sereia que se apaixona por um príncipe humano e sacrifica a sua voz e a sua cauda para se tornar uma mulher.

A estátua é uma das atrações mais famosas e visitadas da cidade, apesar de ser pequena e discreta.

Escultura inspirada em A Pequena Sereia, na Dinamarca

O peculiar museu Ripley’s Believe it or Not, possui uma área temática chamada de Hans Christian Andersen Experience, que promete uma viagem pela vida desse famoso escritor dinamarquês.

O Copenhaguen: City Card inclui a entrada do museu, assim como mais de 40 outras atrações na capital da Dinamarca, além de transporte ilimitado nos ônibus hop-on hop-off. Vale a pena para economizar.

Outro lugar imperdível neste roteiro é o Tivoli Gardens, um dos parques de diversões mais antigos do mundo, fundado em 1843.

Dizem que o lugar é tão mágico, que serviu como fonte de inspiração para os contos de fadas de Hans Christian Andersen e até para a criação da Disney World.

Parque de diversões Tivoli Gardens, na Dinamarca


E você, conhece outros roteiros literários na Europa?

Deixa um comentário com uma ideia, dica ou sugestão. Bora inspirar todo mundo a viajar na literatura.

Roteiros literários na Europa


Free Walking Tours na Europa

Uma excelente opção para quem curte passeios guiados e não quer gastar muito, são os Free Walking Tours. Eles não têm preço fixo, e funcionam um esquema ‘pague quanto quiser’ ao final do tour. Conforme o seu grau de satisfação.


Leia mais dicas de viagem para Europa


*Todas as ilustrações deste post são originais e foram feitas em colaboração com uma inteligência artificial.


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Dicas de 9 roteiros literários pela Europa
Dicas de 9 roteiros literários na Europa

Melhores dicas de viagem para o Uruguai 2025 + roteiro para viajar

Tá pensando em fazer uma viagem para o Uruguai? Este guia vai te ajudar a planejar uma viagem perfeita para nosso vizinho. Um país encantador, que oferece uma série de benefícios para viajantes estrangeiros.

Saiba como chegar ao Uruguai, quantos dias ficar e o que fazer no país. Inspire-se e monte um roteiro de viagem de 3, 5, 7 ou 10 dias inteiros.

Veja também quais são as atualização das regras e documentos necessários para entrar no Uruguai. E contrate um seguro viagem para o Uruguai obrigatório por menos de R$10 por dia.

Seguro viagem para o Uruguai: dicas e desconto



Por que conhecer o Uruguai?

Alguns dos motivos que fazem do Uruguai um dos melhores países para conhecer na América do Sul, são:

  1. Oferece opções para turismo o ano todo;
  2. É um país pequeno, mas com muitas paisagens. Dá para visitar mar, serra e campo de maneira rápida;
  3. Possui mais de 600 km de costa oceânica;
  4. É um país seguro, com modo de vida desacelerado e tranquilo;
  5. Tem bons vinhos e ótimas vinícolas perto das principais cidades turísticas;
  6. Rico patrimônio cultural;
  7. Gastronomia de excelência;
  8. Oferece diversos benefícios para turistas estrangeiros.

Requisitos e documentos para entrar no Uruguai em 2023

Conforme as novas regras do governo uruguaio, turistas estrangeiros que chegam para uma viagem para o Uruguai por meio aéreo, terrestre ou marítimo, deverão cumprir os seguintes requisitos:

  1. Apresentar documento de viagem válido (rg ou passaporte);
  2. Ter um seguro viagem para o Uruguai com cobertura para a COVID-19.
TIRA-DÚVIDAS PARA PLANEJAR SUA VIAGEM
Brasileiro precisa de passaporte para entrar no Uruguai? Não. O RG (identidade brasileira) em boas condições e com a foto atual é suficiente;
Precisa de algum tipo de visto? Não.
Precisa seguro viagem com cobertura Covid? Sim. Faça uma cotação e ganhe até 25% de desconto.
Precisa apresentar certificado de vacina contra Covid-19? Não.
Precisa apresentar certificado de vacina contra febre-amarela? Não.
* Fonte: Ministerio de Turismo do Uruguai

Para entrar no Uruguai precisa de passaporte?

Brasileiros podem entrar no Uruguai apenas o documento de identidade nacional (RG), já que Brasil e Uruguai são Estados do Mercosul. Ou seja, você nem precisa de passaporte para entrar no Uruguai.

É importante destacar que o RG deve estar em boas condições. E a foto deve ser atual e permitir identificação clara do viajante pelo agente de imigração no Uruguai.


Seguro viagem Uruguai é obrigatório (e tem que ter cobertura Covid)

Seguro viagem internacional com cobertura para Covid-19 é outro item obrigatório para viajar pelo Uruguai. E não importa seu roteiro pelo país.

A regra é válida para entradas no país via terrestre (de ônibus, com um carro próprio, ou carro alugado), aérea ou marítima.

No caso de viagem aérea, você deverá apresentar sua apólice de seguro viagem para ao Uruguai logo no check-in. Se não tiver seguro viagem, você nem embarca.

Uma vantagem é que o seguro viagem é válido em vários países na América do Sul na mesma viagem. Ou seja, você também poderá usar o seguro ao visitar a Argentina ou o Chile, por exemplo.


Como contratar seguro viagem para o Uruguai mais barato?

Para contratar um seguro viagem Uruguai de maneira prática, online, e pelo melhor preço, use um comparador online.

Uso e recomendo o site da Seguros Promo. Ele tem o melhor preço e atendimento do mercado.

Para facilitar a sua vida, fiz uma lista com os 4 planos de seguro viagem para o Uruguai com melhor custo-benefício:

1. My Travel Assist 15 Am. Latina +COVID-19 é o plano mais barato do mercado. Custa menos de R$ 10 por dia de viagem.

2. Travel Assist 30 Am. Latina +COVID-19 tem o melhor custo-benefício. Com os mesmos benefícios do primeiro plano, mas dobro de cobertura. Custa R$ 11 por dia de viagem.

3. GTA 75 EUROMAX COVID-19 PLUS10 é recomendado para idosos, gestantes ou pessoas com enfermidades preexistentes.Também oferece passagem aérea para acompanhante caso haja necessidade.

4. UA 40 MUNDO (exceto EUA) COVID-19 QUARENTENA cobre gastos com quarentena em hotel por conta de infecção por COVID-19 durante a viagem para o Uruguai.


Principais cidades e dicas do que fazer no Uruguai

O Uruguai é um país pequeno, mas que tem muitos destinos interessantes.

Os três principais destinos turísticos do Uruguai para fazer um roteiro completo e ter uma boa viagem, são:

Montevidéu

Montevidéu é a capital do país. A cidade é cosmopolita e vibrante, mas conserva um belo centro histórico que vale a visita.

Não deixe de conhecer o Mercado del Puerto. Nesse polo gastronômico, você pode saborear o churrasco, o chivito (sanduíche de carne) e a parrillada (mistura de carnes grelhadas). Especialidades uruguaias.

Além disso, Montevidéu tem vários parques e praças e uma bela orla marítima (Rambla). Perfeita para um passeio de bicicleta.

Viagem para Montevidéu no Uruguai

Não deixe de assistir a um show de ritmos tradicionais do Uruguai, como o candombe, tango, milonga e folclore. Recomendo o restaurante El Milongón.

E aproveita também para visitar as melhores vinícolas perto de Montevidéu. Uma delas é a Bodega Bouza.

Punta del Este

Punta del Este fica a cerca de 130 km de Montevidéu e é um dos balneários mais famosos da América do Sul. A cidade tem praias belíssimas, cassinos glamourosos e restaurantes requintados. Além de uma vida noturna super agitada.

A Península é a parte mais central e movimentada da cidade e lá você encontra diversas opções de hospedagem.

Punta del Este é uma das principais cidades do Uruguai

A Praia Mansa e a Praia Brava são ótimas para tomar sol, nadar ou praticar esportes como surfe, windsurfe e kitesurfe.

Outro cartão-postal de Punta del Este é o Monumento al Ahogado. A escultura de dedos que saem da areia na Praia Brava é do artista chileno Mario Irarrázabal, e é uma das atrações mais famosas da cidade.

Não perca o pôr do sol na Casapueblo. O complexo arquitetônico é uma obra-prima do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. E funciona como uma mistura de hotel, museu, galeria de arte e ateliê. Imperdível!

Colonia del Sacramento

Colonia del Sacramento é umas das cidades mais antigas e charmosas do Uruguai. Ela fica a 180km de Montevidéu e foi fundada pelos portugueses em 1680.

A cidade tem um centro histórico bem preservado, que foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1995.

Caminhe pelas ruas de pedra e admire as charmosas casas coloniais. Visite também a Basílica do Santíssimo Sacramento, o Farol e o Portão da Cidadela. Ou faça um passeio de barco pelo rio da Prata.

Colonia del Sacramento é uma das principais cidades do Uruguai


Onde ficar no Uruguai: melhores dicas de hotéis no Uruguai

Para fazer suas reservas de hospedagem no Uruguai, recomendo o site Booking.com. Ele é uma das maiores e mais confiáveis plataformas de marketplace de viagens do mundo.

E tem opções de hospedagem em praticamente todos os destinos turísticos do Uruguai. Para todos os orçamentos.

Acesse o site e encontre ofertas de hospedagem no Uruguai com até 50% de desconto.


Leia também: Booking.com é confiável? Vale a pena usar?


Como chegar ao Uruguai de avião

O Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, é a principal chegar no Uruguai. Ele fica a 2h30 de voo de São Paulo e apenas 1h20 de voo de Porto Alegre.

Gol, Latam e Azul são as principais companhias aéreas que oferecem voos diretos do Brasil para Montevidéu. A partir Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, no Brasil.

A Aerolíneas Argentinas oferece um voo com escala em Buenos Aires.

Também é possível voar até o Aeroporto Internacional Laguna del Sauce em Punta del Este, em Maldonado. O aeroporto de Punta del Este é a aposta atual do turismo uruguaio. Ele costuma receber voos comerciais com maior frequência no verão.

Use o Google Flights para economizar na hora de comprar sua passagem aérea. Fique de olho também em oportunidades de buscadores de passagem como o Vai de Promo.


Como ir do aeroporto ao seu hotel em Montevidéu

O aeroporto de Montevidéu fica a 17 km do centro da cidade. E você pode ir até o centro de Montevidéu de táxi, Uber, transfer e ônibus.

Como o aeroporto de Montevideo oferece Wi-Fi grátis, fica fácil pedir um carro Uber. Uma boa dica também, é já comprar um chip internacional com internet no Brasil, para garantir.

Use o ônibus para economizar. O ônibus convencional vai até o Terminal 3 Cruces. E o ônibus executivo DM1 Punta Carretas vai até Pocitos e Punta Carretas.


Como chegar ao Uruguai de ônibus

Como o Brasil faz fronteira com o Uruguai, é possível chegar lá por via terrestre. A empresa de ônibus TTL oferece 3 linhas que ligam o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo a cidades no Uruguai.

  • São Paulo — Montevidéu/UY
  • Porto Alegre — Montevidéu/UY
  • Florianópolis — Montevidéu/UY

Como chegar ao Uruguai de carro

Outra opção é entrar de carro no Uruguai. A BR-101 é o melhor caminho até Porto Alegre para quem sai de São Paulo, Curitiba ou Florianópolis.

A partir de Porto Alegre, existem três rotas principais para cruzar a fronteira do Uruguai:

Chuí / Chuy

Este é o caminho que acompanha o litoral do Uruguai. Tem belas paisagens e passa por importantes destinos turísticos uruguaios.

  • Porto Alegre a Punta Del Este: 737 km (9h)
  • Porto Alegre a Montevidéu: 849 km (10h40)
Jaguarão / Rio Branco

Esta é a rota mais curta até Montevidéu.

  • Porto Alegre a Punta Del Este: 734 km (9h)
  • Porto Alegre a Montevidéu: 807 km
Santana do Livramento / Rivera

Esta é a rota para quem quer conhecer o norte do Uruguai (as termas em Salto e Paysandú são famosas). Com a vantagem adicional de poder fazer aquela comprinha na zona livre de Rivera, na região norte do Uruguai.

  • Porto Alegre a Montevidéu: 1000 km

Dicas de viagem ao Uruguai: principais rotas de entrada terrestre no Uruguai


O que precisa para entrar no Uruguai de carro

Se você tá pensando em fazer uma viagem para o Uruguai de carro ou moto é importante saber que veículos brasileiros só podem permanecer no país por até 90 dias.

Além do seu documento de identidade e seguro viagem com cobertura Covid, para entrar no Uruguai de carro será necessário apresentar uma documentação extra do seu veículo.

1. Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida;

2. Comprovante de Seguro Carta Verde vigente;

3. Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) no nome do motorista do veículo. Caso o veículo seja alugado ou de terceiro, é preciso emitir a Autorização para Circulação no MERCOSUL (ACM). Além de registrá-la em cartório.


Como fazer a Carta Verde para entrar no Uruguai

Carta Verde é um seguro de responsabilidade civil por danos causados a terceiros obrigatório para que veículos com placa brasileira rodem em países do Mercosul. Incluindo Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.

É um seguro provisório do veículo, que cobre apenas danos para terceiros durante o tempo da sua viagem ao Uruguai. Por isso não substitui o seguro do seu veículo.

De acordo com determinação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), o Seguro Carta Verde também é obrigatório para ‘motos, bicicletas motorizadas, reboques e motorhomes matriculados e/ou registrados no Brasil, ao ingressarem, em viagem internacional, nos países membros do Mercosul’.

Consulte a sua seguradora ou faça uma pesquisa para encontrar o melhor preço com outras empresas.


Como chegar no Uruguai a partir de Buenos Aires ao Uruguai

Uma combinação popular entre os viajantes brasileiros, é combinar uma viagem ao Uruguai com uma visita a Buenos Aires, na Argentina.

A travessia do Rio da Prata é feita em grandes catamarãs que também transportam carros. A partir de Montevidéu, a travessia tem 3h30 de duração e a partir de Colônia do Sacramento, 50 minutos.

A Buquebus opera os dois trechos. Colonia Express e Seacat conectam Buenos Aires a Colônia do Sacramento.

Recomendo comprar a passagem com antecedência.


Leia também: Viagem para Argentina — tudo o que você precisa saber


Quando ir. Qual é a melhor época para visitar o Uruguai?

É possível viajar ao Uruguai em qualquer época do ano. Mas dependendo da época do ano, sua viagem pode mudar muito!

Punta del Este, e as outras cidades do litoral uruguaio, por exemplo, parecem ter vida apenas durante o verão. De dezembro a março. Porém, é a época mais cheia de turistas e com preços nas alturas.

No inverno, Punta del Este fica praticamente abandonada. Montevidéu e Colônia do Sacramento são cidades mais movimentadas para essa época do ano.

Cidade no Uruguai JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Montevidéu Mín. 17 °C 17 °C 15 °C 12 °C 9 °C 7 °C 6 °C 7 °C 8 °C 10 °C 13 °C 15 °C
Máx. 28 °C 27 °C 25 °C 22 °C 18 °C 15 °C 15 °C 16 °C 18 °C 21 °C 24 °C 26 °C
Chuva 88mm 97mm 104mm 86mm 86mm 79mm 79mm 79mm 76mm 66mm 84mm 86mm
Punta del Este Mín. 16 °C 16 °C 14 °C 11 °C 9 °C 7 °C 6 °C 7 °C 8 °C 10 °C 12 °C 14 °C
Máx. 26 °C 25 °C 23 °C 20 °C 17 °C 15 °C 14 °C 15 °C 17 °C 19 °C 22 °C 24 °C
Chuva 88mm 97mm 104mm 86mm 86mm 79mm 79mm 79mm 76mm 66mm 84mm 86mm
Colonia del Sacramento Mín. 17 °C 17 °C 15 °C 12 °C 10 °C 8 °C 7 °C 8 °C 9 °C 11 °C 13 °C 15 °C
Máx. 28 °C 27 °C 25 °C 22 °C 18 °C 15 °C 14 °C 16 °C 18 °C 21 °C 24 °C 26 °C
Chuva 86mm 114mm 100mm 85mm 80mm 67mm 59mm 64mm 67mm 72mm 83mm 86mm
Dados do site weather.com

Verão: alta temporada no Uruguai

Se a sua viagem não tiver como objetivo curtir a praia, evite o período entre dezembro e março. Como o verão é a alta temporada uruguaia, os destinos de praia, como Punta del Este ficam lotados e os preços aumentam muito.

O inverno é a época mais barata para embarcar em um roteiro pelo país. Porém, é bom considerar que muitos estabelecimentos no litoral fecham nestes meses fora da temporada. E algumas praias ficam praticamente desertas.


Câmbio no Uruguai: que moeda levar para sua viagem

A moeda oficial do Uruguai é o peso uruguaio. A dica mais tradicional é comprar dólares no Brasil ou levar reais e trocar pela moeda local nas casas de câmbio no Uruguai.

Porém, desde que descobri os cartões vinculados a contas internacionais tenho dado preferência a eles na hora de levar moeda para o exterior.

Uso e recomendo a conta Nomad ou a conta multimoedas Wise. Também existem outras opções como a C6 Global, Inter, N26 e BS2.

Usar o cartão internacional das contas internacionais é bem mais prático e econômico. Você não precisa perder tempo de viagem indo até casas de câmbio. É mais seguro que andar com muito dinheiro vivo. E é mais econômico que trocar dinheiro em casas de câmbio no Brasil ou no Uruguai.

Peso uruguaio é a moeda oficial do Uruguai

Essas contas são gratuitas e oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade. Com cobrança de 1,1% de IOF. Menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro.

Além disso, essas contas globais operam com o câmbio do dólar comercial. Mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos no Brasil.


Leia também: Como funciona a conta global Nomad. Abra a sua e ganhe até 20 dólares de presente.


Desconto no IVA Uruguai 2023 e outros benefícios para turistas em viagem para o Uruguai

Outra coisa importantíssima é que o governo uruguaio oferece uma série de benefícios para turistas estrangeiros.

Como desconto de IVA (ICMS uruguaio) no pagamento de restaurantes e aluguel de veículos no país. Dese que sejam feitos com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago)

Os descontos valem para pagamento com cartões internacionais (crédito, débito ou pré-pago). E, atualmente, são válidos até 30 de setembro de 2023.

Veja mais detalhes:

Devolução de 9% do IVA em restaurantes

Contas de restaurantes, bares, confeitarias, cafeterias, salões de chá e similares, pagas com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago) têm desconto de 9% no Imposto ao Valor Agregado (IVA), um tipo de ICMS uruguaio.

A devolução é feita no seu cartão, de maneira automática. E o cálculo tem como base o valor da conta antes da adição de 22% de IVA.

O benefício é válido até 30 de setembro de 2023. Mas há previsão de extensão desse prazo.

Devolução de 9% do IVA em aluguel de carro

Desconto de 9% no IVA também para aluguel de veículos no Uruguai. Benefício válido até 30 de setembro de 2023.

IVA zero em hotéis

No caso dos hotéis, não há cobrança do IVA para turistas estrangeiros. Por isso, não há devolução. Ou seja, valor da hospedagem em sites como o Booking.com é o valor sem a cobrança de imposto.


Então vale a pena usar o cartão de crédito no Uruguai?

Usar cartão de crédito no Uruguai pode ser vantajoso por conta do desconto no IVA.

Porém, é bom lembrar que compras internacionais feitas com cartões de crédito emitidos no Brasil são taxadas em 5,38% de IOF. Mais taxa de spread, que gira em torno de 5%, nos principais bancos brasileiros.

Portanto, é bem mais vantajoso usar o cartão de contas internacionais, que cobram apenas 1,1% de iof e, no máximo, 2% de spread. Recomendo a conta Nomad ou a conta Wise.

Conta Nomad dá acesso a cartão físico


Informações práticas úteis

A voltagem padrão no Uruguai é 220 V. E o padrão de tomadas mais comum é o tipo L (com três pinos redondos alinhados).

Também há tomadas no padrão I (argentino), com três pinos chatos.

Tipo de tomada no Uruguai e outras dicas de viagem ao Uruguai


Prepare-se com antecedência. Compre um adaptador universal no Brasil. Ou vá até uma ‘ferreteria’.


Dicas de transporte: qual é a melhor maneira de viajar pelo Uruguai?

O jeito mais prático de viajar pelo Uruguai é alugando um carro e dirigindo por conta própria.

As estradas são boas e como o Uruguai é um país pequeno, é possível cruzá-lo em uma viagem de menos de 8 horas de carro.

Reserve com antecedência e retire o veículo no aeroporto, logo na chegada ao país.

Escolha o ônibus se a ideia é economizar. Porém, é importante considerar que alguns trechos demoram até 3 vezes mais do que o trajeto carro. Já que os ônibus fazem muitas paradas pelo caminho.

É possível também, contratar tours no Uruguai. A partir de Montevidéu, é possível embarcar em uma excursão para Punta del Este. Ou em uma excursão até Colonia del Sacramento.


Aluguel de carro no Uruguai

Uma boa dica para economizar no aluguel de carro no Uruguai, que eu uso e recomendo, é usar um comparador online como o do site da Rentcars.

Lá, você compara preços de várias locadoras ao mesmo tempo. E encontra a melhor oferta para a sua viagem. Com pagamento em real (em até 12 vezes sem juros), sem cobrança de IOF. Se preferir pagar com boleto bancário ou PIX, ganha 5% de desconto.

Outra vantagem é que o cancelamento das reservas é gratuito e você não paga nada a mais por ele e nem por alterações na reserva.

Faça uma cotação grátis para a sua viagem.


Leia também: 5 vantagens ao usar o comparador online da Rentcars


Rotas para viajar de carro pelo Uruguai: conheça Montevidéu, Colonia del Sacramento, Punta del Este, Punta del Diablo e outras

Algumas das melhores rotas para viagens de carro no Uruguai, são:

  • Colonia del Sacramento – Montevidéu – Punta del Este
  • Punta del Este – La Paloma – Cabo Polonio – Punta del Diablo
  • Montevidéu – Minas – Rocha – Chuy
  • Paysandú – Salto – Tacuarembó – Rivera
  • Colonia del Sacramento – Carmelo – Fray Bentos – Mercedes

É seguro viajar para o Uruguai?

O Uruguai é considerado um dos países mais seguros para visitar na América Latina. Tem baixos índices de violência e política e economia estáveis.

Porém, como em qualquer lugar do mundo, é preciso atenção sempre. Principalmente mulheres viajando sozinha. Cuide dos seus pertences, não ande com dinheiro ou objetos de valor à vista. E evite andar sozinha à noite em lugares desertos ou mal iluminados.

E não se esqueça do seguro viagem obrigatório, hein! Por menos de R$10 por dia de viagem, você viaja com proteção em caso de qualquer emergência ou acidente.

Além de contar com outras coberturas extras. Em caso de atraso de voo ou extravio de bagagem e até mesmo assessoria jurídica em caso de perda de documentos.


Leia também: Contrate seguro viagem Uruguai por menor de R$ 10 por dia


Maconha legalizada no Uruguai

O Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar o uso recreativo da maconha, em 2013. Porém, apenas residentes podem adquirir a planta legalmente. Além disso, o consumo de maconha é proibido em lugares públicos, como ruas, praças e praias. Não dê bobeira!

A venda de maconha legalizada para turistas no Uruguai ainda não é uma realidade. Mas pode se tornar em breve. Um projeto de lei que propõe que turistas tenham acesso à Cannabis por meio de uma credencial temporária, foi apresentado ao Parlamento em 2022.


Viajar para o Uruguai é barato? Quanto custa?

O Uruguai não é um país tão barato para brasileiros. O custo de vida no país é alto e os preços são dolarizados. O que não é muito vantajoso para nós brasileiros.

Mesmo assim, é possível fazer uma viagem para o Uruguai mais econômica. Busque hospedagem e alimentação mais em conta e faça free tours, por exemplo.

Na tabela a seguir, você vê uma estimativa de gastos durante uma viagem para o Uruguai para três tipos de viajantes: mochileiros ($), econômicos ($$) e de luxo ($$$).

Mochileiros ($) Econômicos ($$) De luxo ($$$)
Hospedagem R$ 73 a R$ 146 R$ 175 a R$ 349 R$ 382 a R$ 765
Alimentação R$ 49 R$ 116 R$ 240
Transporte R$ 50 (R$ 86 entre cidades) R$ 198 (entre cidades) R$ 286 (entre cidades)
Passeios R$ 31 R$ R$ 180
Média de gastos por dia R$ 165/pessoa R$ 391/pessoa R$ 827/pessoa

Esses valores são uma média geral. É possível gastar mais ou menos, conforme seu perfil de viajante. Uma boa dica é usar o site Budget Your Trip para ter uma estimativa de preços nas regiões turísticas do Uruguai.


Roteiro de 3 dias: dicas para uma viagem curta para o Uruguai

Dia 1: Aproveite o primeiro dia em Montevidéu para passear pelo centro histórico e visitar a Plaza Independencia, o Palácio Salvo, a Puerta de la Ciudadela e o Mercado del Puerto. Curta a noite no restaurante El Milongón, que oferece show e jantar típico.

Dia 2: Faça um passeio bate e volta para Colônia do Sacramento. Conheça o centro histórico, o farol, a basílica, o porto e o museu do azulejo. Experimente o chivito em um restaurante típico. O sanduíche tem carne, queijo, presunto, alface, tomate e maionese.

Dia 3: Passeio bate e volta para Punta del Este. Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.


Dicas para montar seu roteiro de 5 dias no Uruguai

  • Dia 1: Faça um tour pelo centro histórico de Montevidéu. Visite a Plaza Independencia, o Palácio Salvo, a Puerta de la Ciudadela e o Mercado del Puerto. Aproveite a vida noturna na Ciudad Vieja ou Pocitos.
  • Dia 2: Passeio pelo Parque Rodó + visita guiada ao Teatro Solís. À tarde, faça um tour pela Bodega Bouza. Uma das melhores vinícolas perto de Montevidéu. Experimente o vinho tannat, a uva típica do país.
  • Dia 3: Viagem para Colônia do Sacramento (180 km). Conheça o centro histórico, o farol, a basílica, o porto e o museu do azulejo. Experimente o chivito em um restaurante típico. À tarde, alugue uma bicicleta ou um carrinho de golfe e explore os arredores da cidade, como a Plaza de Toros, a Granja Arenas e as praias.
  • Dia 4: Viagem para Punta del Este (300 km). Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.
  • Dia 5: Retorno para Montevidéu (130 km) e embarque para o Brasil.

Roteiro de 7 dias no Uruguai em uma viagem de carro

  • Dia 1 a 3: Como no roteiro anterior.
  • Dia 4: Viagem para Carmelo (80 km), uma charmosa com ótimas vinícolas. Visite a Bodega El Legado, a Bodega Cordano e a Bodega Familia Irurtia. Todas oferecem degustações e visitas guiadas.
  • Dia 5: Viagem para Punta del Este (300 km). Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.
  • Dia 6: Faça um passeio pela Ruta 10, uma das melhores estradas do Uruguai, até Cabo Polonio, um vilarejo rústico e isolado, onde não há energia elétrica nem água encanada. Visite também La Pedrera, uma praia com boas ondas para surfe e um clima jovem e descolado.
  • Dia 7: Retorno para Montevidéu (230 km) e embarque para o Brasil.

Roteiro pelo Uruguai: 10 dias para aproveitar melhor sua viagem

Esse roteiro de 10 dias no Uruguai é uma sugestão para um roteiro mais completo pelo país.

  • Dia 1 a 7: Use o roteiro anterior.
  • Dia 8: Viagem para Rocha (100 km). Visite o Parque Nacional Santa Teresa, sua fortaleza histórica, jardim botânico e zoológico. Conheça também a Laguna de Rocha.
  • Dia 9: Viagem para Salto (500 km), uma cidade famosa pelas suas águas termais e por suas tradições culturais. Relaxe nas piscinas naturais do Parque Aquático Termas del Daymán ou do Parque Aquático Termas del Arapey. Aproveite para visitar o Museu do Homem e da Tecnologia (Del Hombre y la Tecnologia).
  • Dia 10: Retorno para Montevidéu (500 km) e embarque para o Brasil.

Requisitos para voltar ao Brasil após ir ao Uruguai

Não é mais necessário apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de Covid-19 para entrar no Brasil.

A decisão foi adotada pela Anvisa em março de 2023.


Regras de viagem para outros países da América do Sul

Não! Cada país tem suas regras e requisitos. Para fazer uma viagem tranquila, acesse os posts individuais.


Dúvidas frequentes sobre uma viagem de turismo no Uruguai

Precisa de passaporte para o Uruguai?

Você não precisa de passaporte para viajar para Uruguai. Saiba quais são os requisitos para entrar no Uruguai 2023.

Qual a melhor época para viajar para o Uruguai?

É possível viajar ao Uruguai em qualquer época do ano. Para viajar para Punta del Este e outras cidades do litoral uruguaio, a melhor época é de dezembro a março. No inverno, é recomendado visitar Montevidéu e Colonia del Sacramento. Saiba mais.

O que o brasileiro precisa para entrar no Uruguai?

Turistas brasileiros devem apresentar os seguintes documentos para entrar no Uruguai: rg ou passaporte válido. E apólice de seguro viagem para o Uruguai. Leia mais detalhes.

Preciso fazer seguro viagem para o Uruguai?

Sim. Ter seguro viagem internacional com assistência Covid-19 é uma das exigências para entrar no Uruguai. Contrate o seguro viagem Uruguai por menos de R$ 10.

Quanto custa um seguro viagem para o Uruguai?

O My Travel Assist 30 Am. Latina +COVID-19 tem o melhor custo-benefício do mercado e atende todas as exigências do governo uruguaio. Saiba mais sobre o seguro viagem Uruguai Covid e contrate com desconto.

Posso entrar no Uruguai com CNH?

Não. Apenas RG ou passaporte são documentos válidos para uma viagem para o Uruguai. Saiba mais detalhes sobre o que precisa para entrar no Uruguai.

Quais são os principais pontos turísticos do Uruguai?

As principais cidades turísticas do Uruguai, são: Punta del Este e Colônia del Sacramento, Montevideo, a capital do Uruguai. Saiba mais.


Leia mais dicas de viagem ao Uruguai


O que fazer em Berlim: o guia definitivo para viajantes independentes

Essas dicas sobre o que fazer em Berlim vão te ajudar a planejar a viagem perfeita para a capital da Alemanha. Uma cidade que combina o histórico e o contemporâneo, o clássico e o alternativo, e encanta por sua diversidade, cultura e modernidade.

Visitar Berlim é mergulhar na história de acontecimentos marcantes para Alemanha e para o mundo. Com a ascensão e queda do nazismo, a divisão pelo Muro de Berlim, e a posterior reunificação do país já nos anos final dos anos 1980.

Esses eventos históricos deixaram marcas profundas na cidade e seguem vivos nos monumentos, museus, memoriais e ruas de Berlim.

Dicas do que fazer em Berlim

Mas se engana quem acha que é só isso. Berlim também é um importante centro de inovação e criatividade. A cidade tem uma cena artística efervescente, com galerias, teatros, cinemas e festivais. É famosa também pela sua vida noturna, com bares, pubs, clubes e discotecas para todos os gostos.

Te convido a abrir uma cervejinha ou pegar uma xícara de café e vir comigo nessa viagem. Esse roteiro completo de o que fazer em Berlim tem uma lista de experiências e dicas desde os clássicos a opções muito além do óbvio. E para todos os gostos e estilos de viagem.


Do ônibus turístico ao transporte público: como se locomover em Berlim para visitar as atrações da cidade

Visitar Berlim é muito fácil para quem usa o transporte público. Metrô, ônibus, bonde (tram) e trens urbanos funcionam muito bem e fazem parte de um sistema integrado. Ou seja, você pode usar o mesmo bilhete para diferentes meios de transporte.

Dá para comprar o bilhete nas máquinas automáticas nas estações. O preço varia conforme a zona tarifária (A, B ou C) e o tipo (individual, diário, semanal ou mensal). Não se esqueça de validar o bilhete antes do primeiro embarque.

Transporte público em Berlim

Quem compra o Berlin WelcomeCard pode usar o sistema de transporte público de maneira ilimitada. Ele vale para um adulto e até 3 crianças (de 6 e 14 anos). O passe turístico ainda oferece entrada gratuita – ou descontos de até 50% – em mais de 190 museus e atrações da capital alemã.

Também existe outro jeito de explorar a cidade, que pode ser muito útil para quem está pela primeira vez em Berlim ou tem pouco tempo na cidade: o ônibus turístico de dois andares.

O ônibus percorre uma rota de 120 minutos passando pelos principais pontos turísticos da cidade. E você pode subir e descer quantas vezes quiser.

A vista panorâmica e um audioguia em português com histórias e curiosidades sobre Berlim são outros dois pontos positivos.

O ônibus turístico em Berlim vale a pena?

Eu recomendo o ônibus da a City Sightseeing, uma empresa que opera esse serviço em mais de 100 cidades do mundo.

Para mim, foi uma excelente introdução aos vários distritos de Berlim. Fiz o passeio no primeiro dia de viagem e nos dias seguintes voltei aos locais que mais me chamaram atenção.

Além disso, os patinetes elétricos e bicicletas estão em praticamente todos os lugares. A maneira mais fácil para usá-los é baixar um aplicativo de compartilhamento, cadastrar seu cartão e seguir as instruções para desbloqueio.

Usei muito o aplicativo Bolt na minha viagem. Usei os patinetes e as bicicletas elétricas (também tem opção de carros). Berlim tem muitas ciclovias e praticamente todo mundo usa essas soluções.


Existe uma linha de ônibus regular turística?

As linhas regulares de ônibus 100, 200 e 300 são coringas que você pode usar na sua viagem, já que elas fazem praticamente o mesmo percurso dos ônibus turísticos.



1. Portão de Brandemburgo, um dos principais pontos turísticos de Berlim

Vamos começar nossa viagem pela capital da Alemanha pelo Portão de Brandemburgo (Brandemburg Tor), uma das atrações e símbolos mais importantes de Berlim.

O arco monumental neoclássico inspirado na Acrópole de Atenas, foi construído pelo rei Frederico Guilherme II no século XVIII, e fica na Pariser Platz. A praça foi palco de vários eventos históricos, como a marcha nazista, o discurso do presidente Kennedy e a celebração da queda do Muro de Berlim.

Portão de Brandenburgo em Berlim

Ele tem doze colunas dóricas que formam cinco passagens. Quatro delas usadas para carruagens e uma para pedestres. A passagem central era reservada para a família real e seus convidados. No topo, destaque para uma estátua de cobre da deusa Vitória conduzindo uma quadriga (carro puxado por quatro cavalos).


Veja todos os endereços e como chegar até eles no mapa interativo no final do artigo.


2. Reichstag, o Parlamento Alemão

O Reichstag é o prédio histórico que abriga o Parlamento Alemão (Bundestag) em Berlim. É um dos símbolos da democracia e da reunificação do país, além de ser uma obra arquitetônica impressionante.

Durante a visita ao Reichstag, você pode subir até a cúpula de vidro que fica sobre a sala de plenários do Parlamento. Também há a possibilidade de visitar um mirante aberto, com uma vista panorâmica de 360 graus da cidade.

Visita ao Reichtag é uma das dicas do que fazer em Berlim

A visita ao Reichstag é gratuita e dura cerca de 20 minutos. É necessário fazer o agendamento prévio pelo site (com alguns dias de antecedência) e você pode alugar um audioguia em português para te acompanhar na sua visita.

Uma boa dica é chegar ao local com antecedência de pelo menos 15 minutos do horário marcado para passar pelos trâmites de entrada com calma.


3. Memorial do Holocausto em Berlim

O Memorial do Holocausto, também conhecido como Memorial aos Judeus Mortos da Europa, é uma obra arquitetônica impactante que homenageia as vítimas do genocídio nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O memorial consiste em 2.711 blocos de concreto de diferentes alturas, dispostos em um terreno de 19 mil metros quadrados.

Memorial das Vítimas do Holocausto em Berlim

Além do memorial ao ar livre, há também um centro de informação onde é possível ver exposições sobre a história do Holocausto, os nomes das vítimas e os locais dos campos de concentração.


Passeios Guiados por Berlim

Berlim guarda muitas histórias. E nem sempre é fácil descobrir todas elas por conta própria. Por isso, é uma boa ideia é fazer um passeio com um guia que pode te contar os fatos e as curiosidades sobre a cidade.

Você pode embarcar em um free tour com diferentes temáticas, como Muro de Berlim e Guerra Fria, Mistérios e Lendas. Ou contratar um tour privado em português.

Um free tour de bicicleta ou uma excursão de scooter elétrica também são boas pedidas.


O free tour funciona em um esquema ‘pague quanto quiser’ ao final do passeio, conforme o seu grau de satisfação.


4. Tiergarten, o maior parque de Berlim

Berlim é uma cidade verde e tem mais de 2.500 parques e áreas verdes que funcionam como espaços de lazer e contato com a natureza. O Tiergarten é o maior e mais antigo deles.

O parque foi criado no início do século XVI e seu nome significa ‘jardim dos animais’. Na época, toda essa área era o campo de caçadas dos nobres.

Dica do que fazer em Berlim: visiar o Tiergarten

Hoje em dia dá para fazer piqueniques e até praticar naturismo pelos campos do Tiergarten durante o verão.

O parque tem mais de 200 hectares e possui lagos, fontes, estátuas e vários monumentos, além de trilhas para caminhada e ciclismo.

Ele também abriga o imenso Zoológico de Berlim, a Coluna da Vitória e o Palácio Bellevue.


5. Coluna da Vitória (Siegessäule)

A Coluna da Vitória (Siegessäule) foi construída no final do século XIX para celebrar as vitórias militares da Prússia sobre a Dinamarca, Áustria e França, que levaram à unificação da Alemanha.

A coluna tem 67 metros de altura. Lá no alto, uma estátua de bronze da deusa romana Vitória segura uma coroa de louros e um bastão.

Coluna da Vitória em Berlim

Você pode admirar a arquitetura neoclássica da coluna por fora ou subir os 285 degraus que levam até uma plataforma de observação. A vantagem é a bela vista panorâmica de 360 graus do parque Tiergarten e seus arredores.

O ingresso custa 4 €. A bilheteria fica em um dos quatro pavilhões que marcam as entradas para o túnel subterrâneo que leva até a coluna.


Dica: use o túnel para atravessar a rotatória super movimentada.


6. Gendarmenmarkt

A Gendarmenmarkt é considerada uma das praças mais bonitas de Berlim.

Ela fica no centro da cidade e possui três edifícios imponentes: o Konzerthaus (Sala de Concertos), sede da Orquestra de Berlim. Além das duas igrejas gêmeas: Deutscher Dom (Catedral Alemã) e Französischer Dom (Catedral Francesa).

Nos arredores da praça, você encontra vários restaurantes, cafés, hotéis e lojas de luxo como a Galeries Lafayette e a Rausch Chocolatiers.

Na época do Natal, a praça recebe um dos mercados natalinos mais famosos de Berlim, com a comidas e bebidas típicas e apresentações musicais.

Mercado de Natal na Gendarmenmarkt, em Berlim


Se você for visitar Berlim neste período do ano, recomendo pedir para o papai Noel esse tour pelos mercados de Natal.


7. Potsdamer Platz

A Potsdamer Platz é uma das mais importantes praças de Berlim. Localizada no coração da capital alemã, é um símbolo da transformação da cidade. É surreal pensar que essa área foi completamente reconstruída após a queda do Muro de Berlim.

Na saída da estação de metrô da praça, você poderá ver partes do muro de Berlim alinhadas no lugar onde ele passava.

A Potsdamerplatz em Berlim

Por aqui, a memória divide espaço com imensos edifícios futuristas. O Sony Center se destaca por sua enorme cúpula de vidro e aço iluminada. O lugar é um complexo com cinemas, restaurantes, cafés, lojas e escritórios. E é aqui onde acontece anualmente o Festival de Cinema de Berlim (Berlinale).

A Torre Kollhoff é um dos edifícios mais altos da Potsdamer Platz. Ela tem mais de 100 metros de altura e um mirante que oferece uma das melhores vistas da região central de Berlim.

O Panoramapunkt é acessível por um elevador panorâmico considerado o mais rápido da Europa, que sobe os 24 andares em apenas 20 segundos.

Mirante em Berlim
Foto: A.Savin | CC BY-SA 3.0

Aproveite para conferir a exposição ao ar livre sobre a história da Potsdamer Platz e tomar um café no Panoramacafé, que funciona diariamente, das 10h às 17h. E você pode comprar o ingresso individual ou o ingresso familiar, válido para 2 adultos e 4 crianças menores de 15 anos.

Recomendo comprar o ingresso sem fila com antecedência.


O mítico Hansa Studio e a história da música Heroes, do David Bowie

Estúdio Hansa em Berlim: onde foi gravado Heroes, de David BowieHeroes é uma das músicas mais famosas do camaleão David Bowie. Lançada em 1977 como parte de um álbum de mesmo nome, tornou-se um hino da queda do Muro de Berlim.

O disco foi gravado no Hansa Studio, nos arredores da Potsdamer Platz. Na época, o estúdio era conhecido como “Hansa by the Wall” (Hansa perto do Muro), por sua proximidade com o Muro de Berlim.

Bowie escreveu a música após testemunhar um beijo entre seu produtor Tony Visconti e a cantora Antonia Maass, dois amantes secretos que se beijavam nas sombras do Muro de Berlim.

Tive a sorte de visitar o estúdio Hansa e presenciar ao vivo a energia desse lugar fascinante, que além de ter recebido outros artistas renomados como Iggy Pop, Nick Cave, Depeche Mode e U2, também já foi usado como um salão de concertos, sede de editora marxista e até um cabaré após a guerra.


8. Checkpoint Charlie

O Checkpoint Charlie é uma das atrações mais populares dessa lista de dicas de o que fazer em Berlim.

O posto de controle da Friedrichstraße era o único ponto de passagem autorizado para estrangeiros, diplomatas, militares e funcionários do governo que queriam cruzar de um lado para o outro da Berlim dividida pelo Muro.

Foto antiga do Checkpoint Charlie em Berlim

O posto ficou famoso por ser palco de vários confrontos entre as tropas soviéticas e americanas, como a crise dos tanques de 1961, quando tanques dos dois lados ficaram frente a frente por 16 horas, em uma situação de alta tensão que poderia iniciar uma guerra nuclear.

Hoje em dia, o Checkpoint Charlie é um museu ao ar livre gratuito e aberto 24 horas por dia. Em frente à cabine, há uma placa com as bandeiras dos países aliados (EUA, França e Reino Unido) e dois retratos: do soldado americano e do soldado soviético que ali se encaravam.

Checkpoint Charlie em Berlim nos dias de hoje

Pessoalmente, achei os arredores mais interessantes que o Checkpoint Charlie em si. Mesmo assim, essa é uma daquelas atrações que a gente tem que conhecer em uma primeira viagem a Berlim.

Você também pode visitar o Mauermuseum (Friedrichstraße 43-45). O museu conta a história do muro e das tentativas de passagem de um lado para o outro de Berlim mais inusitadas e arriscadas que aconteceram no Checkpoint Charlie.

Algumas delas envolveram carros modificados, malas falsas, túneis subterrâneos e até balões de ar quente.

Funciona todos os dias das 9h às 22h. Compre seu ingresso sem fila com antecedência.


Nessa região, há também outras três experiências interessantes sobre a história da Guerra Fria, do Muro de Berlim e da divisão da Alemanha, como:

Excursão a pé: Terceiro Reiche e Guerra Fria

Esse passeio guiado a pé por lugares importantes, como o Memorial de Guerra Soviética no Tiergarten, Checkpoint Charlie e Memorial aos Judeus Mortos da Europa. Ainda passa pelo local do bunker de Hitler e o edifício do Ministério da Aviação de Hermann Göring, onde a RDA foi fundada em 1949.

Reserve seu ingresso com antecedência.

DIE MAUER – The asisi Panorama of the divided Berlin (Friedrichstraße 205)

Essa experiência imersiva permite vivenciar uma cena da vida cotidiana em Berlim no ano de 1980, quando o muro ainda estava de pé.

A obra é do artista Yadegar Asisi e mostra os contrastes entre os dois lados da cidade em uma imagem que ocupa 360 graus de um imenso pavilhão circular.

A entrada é gratuita para quem tem a versão All Inclusive do Berlin Welcome Card.


9. Topografia do Terror

Topografia do Terror (Niederkirchnerstraße 8) é um museu e memorial que documenta os crimes e atrocidades cometidos pelo regime nazista.

O museu fica no local onde funcionava a sede da Gestapo, a polícia secreta de Hitler, e da SS, a tropa de elite responsável por muitas das perseguições e execuções de judeus, ciganos, homossexuais e outros ‘inimigos do Estado’.

Topografia do Terror: dica do que fazer em Berlim

A exposição permanente, no interior do prédio principal, apresenta fotos, textos, documentos, vídeos e áudios para explicar o contexto histórico, político e social da época.

A exposição ao ar livre fica ao longo de um trecho remanescente do Muro de Berlim e mostra os principais eventos e fatos que ocorreram na capital alemã durante o regime nazista em ordem cronológica.

O museu abre todos os dias, das 10h às 20h (exceto 24 e 31 de dezembro e 1º de janeiro). A visita é gratuita e não há necessidade de agendamento prévio.

Você pode alugar um audioguia em português por 3 € ou fazer uma visita guiada (em inglês ou alemão) por 4 € por pessoa ou 60 € por grupo.


10. Trabi Museum e passeio no Trabant, o carro mais popular da Alemanha Oriental

Não deixe de dar um pulo ao Trabi Museum (Zimmerstraße 14/15), dedicado ao Trabant, o carro mais popular da Alemanha Oriental.

O museu exibe vários modelos do simpático veículo e conta a história e as curiosidades desse carrinho que se tornou um ícone da cultura comunista.

TrabiWorld: dica do que fazer em Berlim

Mais legal ainda é aventurar-se por Berlim dirigindo seu próprio Trabant. O passeio tem duração de 75 minutos e inclui um roteiro com audioguia. Além disso, você ganha uma carteira de motorista de Trabant para guardar como lembrança.


Uma opção mais ecológica é alugar um e-trabi com motor elétrico.


11. Unter den Linden

Unter den Linden é a avenida mais importante de Berlim. Ela cruza o centro da cidade (Mitte) desde o Portão de Brandemburgo até a Ilha dos Museus.

Minha recomendação é que você caminhe por essa grande via prestando atenção aos edifícios e monumentos que contam mais sobre a história e a cultura da capital alemã.

Unter den Linden em Berlim

Listei alguns deles aqui para facilitar a sua vida.

Universidade Humboldt (Humboldt-Universität zu Berlin)

Fundada em 1810 pelo filósofo Wilhelm von Humboldt, essa é uma das mais importantes universidades modernas da Alemanha e do mundo.

A universidade tem uma bela fachada neobarroca e foi frequentada por Albert Einstein, Karl Marx, Friedrich Engels, Otto von Bismarck e Angela Merkel.

Universidade Humbolt: dica do que fazer em Berlim

Nova Casa da Guarda (Neue Wache)

Esse edifício neoclássico construído entre 1816 e 1818 como um memorial aos soldados prussianos mortos nas guerras napoleônicas. Atualmente, é o Memorial Central da República Federal da Alemanha para as Vítimas da Guerra e da Tirania.

Em seu interior há uma única sala com uma abertura circular no teto que ilumina uma escultura de uma mãe com o filho morto em seus braços.

Neue Wache: dica do que fazer em Berlim

Memorial da Queima de Livros na Bebeplatz (Denkmal zur Bücherverbrennung am 10. Mai 1933)

A Bebelplatz está localizada no sul da Unter den Linden. Essa praça é conhecida por ser o local de um triste episódio ocorrido na noite de 10 de maio de 1933, quando o regime nazista promoveu uma terrível queima de livros considerados inconvenientes ou contrários à ideologia nazista.

Obras de escritores judeus, esquerdistas, liberais ou pacifistas foram incinerados em um ato de censura e perseguição. Um prenúncio dos horrores que seguiriam.

A queima de livros aconteceu em diversas cidades alemãs. Mas a da Bebelplatz, organizada pelo diretório nacional de estudantes (afiliado ao partido nazista) foi imensa. E contou com um discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler.

Para lembrar esse episódio, o escultor israelense Micha Ullman criou um monumento na Bebelplatz, que é um convite à reflexão. Por uma placa de vidro no chão vê-se uma sala subterrânea com prateleiras de livros vazias. Nessas prateleiras vazias, cabem todos os livros queimados naquela noite.

Memorial da Queima dos Livros na Bebelplatz em Berlim

Ópera Estatal de Berlim (Staatsoper Unter den Linden)

Fundado em 1742 pelo rei Frederico II, este é o teatro lírico mais antigo e importante de Berlim. Tem uma fachada barroca com oito colunas coríntias e um frontão com esculturas que representam Apolo e as musas.

O teatro funciona de setembro a julho, com uma programação variada de óperas, balés e concertos.

Ópera de Berlim: dica do que fazer na capital da Alemanha

Museu Histórico Alemão (Deutsches Historisches Museum)

Este museu conta a história da Alemanha desde a Idade Média até os dias atuais, através de mais de 8.000 objetos, documentos, fotos e vídeos expostos em dois edifícios.


11. Humboldt Forum no Palácio de Berlim

O novo Humboldt Forum é um grande centro cultural de Berlim, que ocupa o edifício reconstruído do Palácio da cidade, antiga residência dos reis da Prússia e dos imperadores alemães.

O surpreendente projeto arquitetônico combina elementos barrocos da fachada original com uma estrutura moderna de vidro e aço.

Humboldt Forum, em Berlim
© visitBerlin, Foto: Mo Wüstenhagen

Seu nome é inspirado nos irmãos Alexander e Wilhelm Humboldt, importantes cientistas, exploradores e pensadores do século XIX.

Aqui, você poderá visitar as coleções do Museu Etnológico e do Museu de Arte Asiática. Além de exposições temporárias, eventos e atividades educativas sobre temas globais, como migração, religião, clima e direitos humanos.

O Humboldt Forum funciona de terça a domingo, das 10h às 20h. Oferece guarda-volumes, cafeteria, restaurante, loja e biblioteca. Para mais informações, visite o site oficial.


12. A fantástica Ilha dos Museus em Berlim (Museumsinsel)

A Ilha dos Museus é um conjunto arquitetônico e cultural declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.

A Museumsinsel abriga cinco renomados museus:

  • Museu Pergamon abriga coleções de arte antiga da Grécia, Roma, Pérsia e Oriente Médio. Ficará fechado para restauração a partir de 23 de outubro de 2023;
  • Bode-Museum (Museu Bode) abriga uma das maiores coleções de esculturas da Europa, além de obras de arte bizantina, moedas e medalhas;
  • Altes Museum (Museu Antigo) possui obras de arte clássica e egípcia;
  • Neues Museum (Museu Novo) conta com o famoso busto da rainha Nefertiti e outras relíquias egípcias;
  • Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) apresenta pinturas e esculturas do século XIX.

Berlin WelcomeCard

Se você tá pensando em visitar pelo menos dois museus da Ilha dos Museus, vale a pena comprar o Berlin WelcomeCard com antecedência.

O cartão permite o uso ilimitado do transporte público em Berlim e arredores e oferece entrada gratuita – ou descontos de até 50% – em mais de 30 museus e atrações de Berlim.


13. Berliner Dom, a Catedral de Berlim

A Catedral de Berlim foi construída entre 1894 e 1905 e se destaca na paisagem da Ilha dos Museus com sua fachada neobarroca, quatro torres e uma grande cúpula verde.

A visita à Catedral custa 6,50 € com o desconto do Berlin Welcome Card.

Berliner Dom: a catedral de Berlim


14. Museu do RDA (DDR Museum) e Marx-Engels-Forum

Berlim não é para amadores. A cidade foi palco de intensos conflitos ideológicos e políticos ao longo dos séculos e mesmo após a reunificação, ainda traz alguns lugares que refletem essa história e a memória de uma cidade dividida.

Um deles é o Museu da RDA (DDR Museum). Ele mostra, de maneira interativa, como era a vida cotidiana na extinta República Democrática Alemã sob o regime comunista.

O museu funciona de segunda a domingo, das 9h às 21h, exceto nos dias 24 e 31 de dezembro, quando fecha às 16h. Recomendo comprar o ingresso sem fila com antecedência.

Já o Marx-Engels-Forum é um parque público no coração de Berlim. O parque foi criado em 1986, na Berlim Oriental e seu nome é uma homenagem a Karl Marx e Friedrich Engels, autores do Manifesto Comunista de 1848.

Marx and Engels Forum: dica do que visitar em Berlim

As esculturas de bronze de Marx e Engels, feitas pelo artista Ludwig Engelhardt são os destaques aqui. Além delas, há um mural com cenas da história do movimento operário alemão, desde a Revolução de 1848 até a fundação da RDA.


15. Nikolaiviertel

Nikolaiviertel é o bairro mais antigo de Berlim e ainda carrega um charme medieval em suas casas, lojas, restaurantes e pequenos. O bairro foi reconstruído após a Segunda Guerra Mundial, em seu estilo original.

Visite a Igreja de São Nicolau (a igreja mais antiga da cidade), o Museu Ephraim-Palais (com exposições sobre a história e a cultura de Berlim).

Nikolaiviertel, o primeiro bairro de Berlim

Aproveite também para tomar uma Berliner Weiss às margens do Rio Spree, sob a proteção da espada da imensa estátua de São Jorge, símbolo dessa região.

A Berliner Weiss é a cerveja oficial de Berlim. É uma cerveja de trigo com baixo teor alcoólico (3% ABV), leve acidez e sabor frutado. Ela é tradicionalmente servida em copos pequenos e largos, misturada com xaropes aromatizados de framboesa (Himbeersirup).

 


Cervejarias em Berlim

A Alemanha tem uma longa tradição cervejeira. E em Berlim, além das tradicionais cervejarias, fiéis à lei de pureza da cerveja, existe também uma cena vibrante de cervejas artesanais.

Além da Brauhaus GEORGBRAEU, uma tradicional cervejaria de Berlim, localizada em Nikolaiviertel, vale a pena conhecer também as cervejas das ótimas BRLO Brwhouse (Schöneberger Str. 16) e Vagabund Brauerei (Antwerpener Str. 3).


Que tal fazer um tour de cerveja em Berlim?


16. Alexanderplatz e a Fernsehturm (Torre de TV de Berlim)

Uma das coisas que você tem que fazer em Berlim é visitar a Alexanderplatz, uma das praças mais famosas e movimentadas da cidade. Um verdadeiro símbolo da história de Berlim.

Alexanderplatz: dicas de o que fazer em Berlim

É onde fica a Fernsehturm, a famosa Torre de TV de Berlim. A construção é a mais alta da Alemanha e para muitos, a atração mais emblemática da capital do país.

A torre foi construída em 1969 pelo governo da Alemanha Oriental como um símbolo do poder e da tecnologia socialista. No topo, uma esfera metálica lembra o satélite soviético Sputnik. Ela abriga uma plataforma de observação e um restaurante giratório a mais de 200 metros de altura.

Lá do alto, é possível ter uma vista panorâmica de 360 graus de Berlim.

A Torre de TV em Berlim

A torre funciona todos os dias, das 10h às 24h (ou até à 1h às sextas-feiras e sábados). O ingresso custa entre 17 e 23 € para adultos e entre 9 e 14 € para crianças, dependendo do horário escolhido. Recomendo comprar seu ingresso sem fila com antecedência.

O Relógio Mundial é outro destaque da praça. Ele foi instalado em 1969 como parte das comemorações do 20º aniversário da fundação da Alemanha Oriental. É uma estrutura cilíndrica que mostra as horas em diferentes cidades do mundo. O relógio também tem um anel com os signos do zodíaco e um painel com as fases da lua.

Relógio da Alexanderplatz em Berlim


17. Rotes Rathaus, o prédio da prefeitura de Berlim

O Rotes Rathaus (Rathausstraße 15) é o prédio que abriga a sede do governo e a residência oficial do prefeito de Berlim.

É um dos edifícios mais emblemáticos e históricos da capital alemã. Ele tem uma fachada de tijolos vermelhos e uma torre de 74 metros de altura.

Rotes Rathaus: dica do que visitar em Berlim

Após a divisão de Berlim, serviu como prefeitura da parte Oriental da cidade. Berlim Ocidental tinha sua própria prefeitura em Schöneberg. Com a reunificação, voltou a ser a prefeitura de toda a cidade.

A visita é gratuita e não requer agendamento prévio. Como pode estar fechado por diversos motivos, é recomendável verificar antes.


18. Hackesche Höfe + Hackescher Markt no bairro judeu

Hackesche Höfe e Hackescher Markt são dois pontos turísticos de Berlim localizados no antigo bairro judeu, que são exemplos de como o passado e o presente se misturam na capital alemã.

Hackescher Markt é uma praça movimentada – na estação de mesmo nome – com vários restaurantes, bares e lojas. Às quintas e sábados recebe uma feira de rua com muitas opções gastronômicas.

Tour pelo antigo bairro judeu em Berlim

Hackersche Höfe (Rosenthalerstraße e Sophienstraße) fica nos arredores da praça. É um complexo arquitetônico único em Berlim, construída entre 1906 e 1908, em estilo Art Nouveau.

Esse complexo cultural é formado por oito pátios interligados, que abrigam uma variedade de restaurantes, cafés, bares, galerias e lojas com produtos exclusivos, além de apartamentos residenciais.

Há também um teatro (Chamäleon Theater) e um cinema que exibe filmes independentes e internacionais (Hackesche Höfe Kino)

Hackesche Hofe em Berlim

Toda essa área é conhecida como Scheunenviertel, ou ‘Bairro dos Celeiros’. Por conta dos celeiros, que foram construídos aqui para armazenar feno fora das muralhas da cidade e evitar possíveis incêndios no final do século XVII.

E como é de se imaginar, a ascensão do nazismo na década de 1930 abalou muito toda essa área. Para conhecer mais sobre essa história ainda tão presente, visite o Museu Otto Weidt, no Pátio II. Ele era um fabricante de vassouras que trabalhava aqui, que empregou e protegeu judeus cegos e surdos do regime nazista.

Hackesche Höfe abre todos os dias das 10h às 22h. A entrada é gratuita para os pátios, mas alguns museus e teatros cobram ingressos.


Stolpersteine: as pedras do tropeço

Stolpersteine: as pedras do tropeço em Berlim

Ao caminhar por essa região, fique de olho nos pequenos cubos de concreto com uma placa de latão colados ao chão. Eles são os Stolpersteine. Um projeto iniciado pelo artista alemão Gunter Demnig em 1992.

Cada placa traz nome e dados de uma vítima do nazismo. Elas são colocadas na calçada em frente à última residência ou local de trabalho da pessoa, antes de ser perseguida, deportada ou assassinada pelos nazistas.

Stolpersteine significa ‘pedra de tropeço’ em alemão. E encontrá-las provoca reflexões e sentimentos sobre um passado e presente coletivos.

Acho que essa coisa do ‘lembrar’ está sempre presente em muitos locais em Berlim é uma das grandes potencialidades da cidade. Um aprendizado que só uma viagem até aqui podem trazer.


Faça uma visita guiada pelo Bairro Judeu e seu museu, que termina em Hackescher Markt.


19. O rio Spree e seus atrativos

O Spree é o principal rio que corta Berlim. Ao seu redor, existem diversas opções de entretenimento, cultura e lazer para os visitantes, que vão desde passeios de barco até festas noturnas.

Passeio de barco pelo rio Spree em Berlim

Passeio de barco pelo Rio Spree

Uma das melhores formas de apreciar a paisagem e a arquitetura de Berlim é fazer um passeio de barco pelo Rio Spree. Os melhores são:

Badeschiff

Badeschiff (Eichenstraße 4) é uma piscina flutuante que fica no Rio Spree, na altura de Kreuzberg. É um lugar ideal para se refrescar nos dias quentes de verão, com vista para a torre de TV e da bela Oberbaumbrücke, uma das pontes mais bonitas de Berlim.

Badeschiff, a piscina no rio Spree em Berlim

A piscina é cercada por uma plataforma de madeira com espreguiçadeiras, guarda-sóis e chuveiros. Há também um bar que serve bebidas e lanches.

O horário de funcionamento é das 8:00 às 22:00 todos os dias da semana, mas pode variar dependendo de eventos e do clima. O preço por ingresso é de 8 € (incluindo espreguiçadeira). É necessário reservar um ingresso online com horário fixo.

Holzmarkt 25

O Holzmarkt (Holzmarktstraße 25) é um complexo cultural e criativo no bairro de Friedrichshain. Esse espaço alternativo e colaborativo foi criado por um grupo de artistas, empreendedores e ativistas e ocupa um antigo terreno industrial abandonado às margens do Rio Spree.

O local abriga diversos espaços de arte, música, gastronomia, lazer e sustentabilidade, onde são promovidos diversos eventos, exposições, oficinas e projetos sociais.

O Holzmarkt funciona todos os dias, das 10h às 24h (ou até mais tarde nos fins de semana). A entrada é gratuita, mas as atividades podem ter custo.


Flussbad Berlin

Flussbad Berlin é um projeto que visa reativar o Spreekanal, um canal de 1,8 km de extensão que circunda a Ilha dos Museus. A ideia é transformá-lo em um espaço público e sustentável para a cidade, com uma área de banho pública.

O projeto também propõe a revitalização das margens do canal transformando-as em espaços verdes de lazer para pedestres e ciclistas.


A East Side Gallery (Mühlenstraße) é o maior trecho do Muro de Berlim ainda de pé, transformado em uma galeria de arte urbana a céu aberto.

Com 1,3 quilômetro de extensão e mais de 100 grafites de artistas de todo o mundo, é um dos símbolos da reunificação da Alemanha. E um dos pontos turísticos mais visitados de Berlim.

East Side Gallery em Berlim

A East Side Gallery é uma exposição permanente e gratuita, que pode ser vista a qualquer hora do dia ou da noite. Algumas das imagens mais famosas e icônicas que você encontrará aqui, são: o beijo entre os líderes comunistas Leonid Brezhnev e Erich Honecker e o Trabant saindo do muro.

Você pode fazer a visita por conta própria como eu fiz ou contratar um tour com um guia especializado, que pode te dar mais informações sobre o contexto histórico e cultural dos murais e suas mensagens.


21. Urban Nation Museum, RAW-Gelände e a arte de rua em Berlim

Berlim é uma cidade que respira arte, cultura e criatividade. Há muitos museus incríveis na cidade, mas é na rua que a gente consegue realmente ver do que uma cidade é feita. Muros, fachadas, portas, postes. Todo lugar é válido quando a gente fala de arte de rua ou arte urbana. E Berlim não decepciona.

A arte urbana está em praticamente todos os cantos de Berlim, mas existem alguns lugares especiais.

O Urban Nation Museum, inaugurado em 2017, foi o primeiro museu dedicado à arte urbana contemporânea no mundo. Ele fica em uma casa restaurada do final do século XIX, em Schöneberg. Seu acervo conta com mais de 100 artistas renomados, como Shepard Fairey e Banksy, e as exposições são feitas dentro e fora do prédio.

Urban Nation: museu dedicado ao graffiti em Berlim
Foto: Nika Kramer

O RAW-Gelände é um complexo cultural e alternativo, situado em uma antiga área ferroviária em Friedrichshain. Ele abriga diversos espaços de arte, música, gastronomia, lazer e esporte, como clubes, bares, galerias, cinemas, mercados, pistas de skate e escalada.

É um dos melhores lugares para ver arte urbana de Berlim – grafites, estênceis, colagens e outras intervenções artísticas.


Confira um mapa com os murais de arte urbana mais famosos de Berlim.


22. Memorial do Muro de Berlim

Para mim, este é um dos pontos turísticos imperdíveis para visitar em Berlim. Mesmo que você tenha pouco tempo na cidade, vale a pena visitar esse memorial que ocupa uma área de 1,4 km na rua Bernauer. Exatamente onde o muro passava.

Memorial do Muro de Berlim

O Muro de Berlim foi um dos símbolos mais marcantes da Guerra Fria e da divisão da Alemanha em República Federal da Alemanha (RFA), capitalista e aliada ao Ocidente, e a República Democrática Alemã (RDA), socialista e aliada à União Soviética.

Ele foi construído em 1961, da noite para o dia e durante 28 anos, separou a cidade em duas.

O Memorial do Muro de Berlim é composto por quatro áreas principais:

  • Exposição ao ar livre com um trecho original do muro, faixa de segurança e uma torre de observação;
  • Um monumento em homenagem às pessoas que morreram tentando atravessar o muro;
  • Um centro de documentação, que apresenta a história da construção do muro em 1961 e os seus efeitos na vida das pessoas;
  • A capela da reconciliação, que foi erguida no lugar da antiga igreja da reconciliação, demolida em 1985;

A visita ao memorial é gratuita e a exposição ao ar livre pode ser visitada em qualquer horário e dia do ano. Já o centro de documentação abre de abril a outubro, das 9h30 às 19h, e de novembro a março, das 9h30 às 18h.


As estações fantasmas do metrô de Berlim

Estação fantasma do metrô de BerlimA Nordbahnhof S-Bahn é uma das chamadas ‘estações fantasmas’ do metrô de Berlim.

No lado da Berlim Ocidental, elas eram marcadas nos mapas, mas o trem não era autorizado a parar na Berlim Oriental.

Do outro lado, essas estações foram removidas dos mapas. Suas entradas foram concretadas e as placas de indicação removidas. Era como se não existissem e nunca tivessem existido.

Tudo isso para evitar que fossem criadas rotas de passagem subterrâneas de um lado para o outro na Berlim dividida.

Com a queda do Muro em 1989, as estações fantasmas foram reincorporadas à rede de transporte em um processo que demorou longos anos.

Hoje em dia, a Nordbahnhof abriga uma exposição interessantíssima com fotografias, informações, mapas e documentos históricos que contam mais sobre a história da divisão subterrânea de Berlim durante a Guerra Fria. Vale a pena ir até lá!


23. Mauerpark

O Mauerpark (Gleimstraße 55) fica no bairro de Prenzlauer Berg (no antigo lado oriental da cidade) e é um dos parques mais populares de Berlim. Vale a pena visitá-lo principalmente se você estiver na cidade em um domingo, quando o parque recebe um dos maiores e mais famosos mercados de pulgas de Berlim.

O parque tem esse nome porque ficava na ‘faixa da morte’, região onde passava o antigo Muro de Berlim. Hoje em dia, porém, é um símbolo de liberdade, criatividade e diversão.

Em um domingo no Mauerpark a gente consegue ver a diversidade e a energia caótica da cidade.

Domingo no Maurerpark em Berlim

E não perca o karaokê, hein? O Bearpit Karaoke acontece todos os domingos de sol (confirme antes de ir) e atrai uma multidão.

É uma experiência divertidíssima. Mesmo para quem não tem coragem de enfrentar a plateia de centenas de pessoas. Recomendo demais!

Karaoke no Maurerpark em Berlim aos domingos


24. Friedrichstraße e Kurfürstendamm (Kudamm): onde fazer compras em Berlim

A capital da Alemanha é um dos melhores destinos do país para fazer umas comprinhas. A Friedrichstraße e a Kurfürstendamm são as grandes ruas de compras em Berlim.

A Friedrichstraße fica no centro de Berlim, no antigo lado Oriental da cidade. Zara, Birkenstock, Montblanc e outras grandes marcas têm lojas aqui.

Friedrichstrase: rua de compras em Berlim

A famosa Kurfürstendamm é uma das maiores avenidas da cidade. E é conhecida pelos berlinenses como Ku’damm. Por lá, você encontrará lojas de grandes marcas, como Chanel, Gucci, Bulgari, Prada, Louis Vuitton, Burberry e Tiffany.

Outra parada imperdível é a KaDeWe (Kaufhaus des Westens), considerada a maior loja de departamentos da Europa. A loja tem mais de 60 mil metros quadrados e oito andares. Vá até o terraço no sétimo anda para ter uma vista panorâmica da cidade.


Para quem gosta de brechós, Berlim também é um destino dos sonhos. Alguns dos brechós mais famosos da cidade, são: Made in Berlin (Neue Schönhauser 19) e Das Neue Schwarz (Mulackstraße 38).


25. Tempelhofer Feld

Esse é um dos maiores e mais interessantes parques da cidade de Berlim. Ele foi criado no local do antigo aeroporto de Tempelhof, desativado em 2008 e oferece diversas opções de atividades ao ar livre e de uma maneira muito peculiar.

É possível andar de bicicleta, patins, skate ou até mesmo correr nas antigas pistas de pouso e decolagem.

Tempelhofer Feld: dica do que fazer em Berlim

Também dá para fazer piquenique e aproveitar a rica programação de eventos culturais, como shows, exposições e peças de teatro.


26. Aproveite a noite em Berlim

Berlim é conhecida por seus clubes e sua vida noturna agitada. Aqui, você encontrará uma infinidade de bares e baladas de todos os estilos.

  • Berghain é o clube mais famoso de Berlim. Ele ocupa o prédio de uma antiga central de energia elétrica, que pertencia a Berlim Oriental. É conhecido por ter critérios de seleção bem exigentes para entrar em suas festas.
  • MS Hoppetosse é um clube peculiar, que fica em um barco atracado nas margens do rio Spree, em frente ao Molecule Man.
  • SchwuZ é o maior clube queer de Berlim e um dos mais antigos e importantes da Alemanha. Oferece uma programação com diferentes estilos musicais como pop, disco, house, latin e habibi, além de shows, exposições, teatro, cinema, leituras e debates.

Para completar, vale a pena ir até o Klunkerkranich, um clube ao ar livre na cobertura de um prédio, com uma incrível vista panorâmica dos bairros de Neukölln e Kreuzberg.

Balada em Berlim


Leia também: Quem é Sven Marquardt, o famoso segurança do Berghain?


27. Onde comer em Berlim e o que comer na cidade

Berlim é uma cidade cosmopolita, lar de muitos imigrantes de diversas partes do mundo. E a influência de diversas culturas e países reflete diretamente na grande diversidade gastronômica encontrada na cidade.

Em Berlim, é possível encontrar desde restaurantes com pratos típicos da culinária alemã até especialidades do Vietnã, Tailândia, Turquia e Itália.

Alguns dos pratos que você tem que provar em Berlim, são:

Currywurst é uma salsicha coberta com molho de tomate picante e curry em pó servida com pão ou batata frita. É um dos lanches mais populares nas ruas de Berlim. Experimente o Currywurst no Curry 36.

Experimente currywurst em Berlim

Schnitzel é um filé de carne a milanesa (porco ou vitela) geralmente acompanhado de salada de batata ou repolho. Experimente o Schnitzel no Zur Letzten Instanz. O restaurante existe desde 1621 e já recebeu personalidades como Napoleão Bonaparte e Beethoven.

Kebab é um sanduíche de origem turca, feito com pão pita recheado com carne assada no espeto, com salada e molhos variados. Como existe uma grande comunidade turca em Berlim, é muito comum encontrar kebabs por toda a cidade. O Mustafa’s Gemüse Kebap é um dos mais famosos.

Kebab em Berlim

Outra coisa que reparei é que existem muitos restaurantes vietnamitas em Berlim. Isso porque a cidade tem uma grande comunidade de imigrantes do Vietnã, que chegaram à Alemanha em três ondas de imigração diferentes.

A primeira, na década de 70, quando o Vietnã enviou milhares de trabalhadores para sua alidada Alemanha Oriental. A segunda na década de 80, por conta da crise econômica e social do pós-guerra e a terceira que dura até hoje.

Como a culinária vietnamita é uma das minhas preferidas, confesso que aproveitei os excelentes restaurantes que encontrei. Recomendo o Monsieur Vuong.


Markthalle Neun: o melhor mercado gastronômico de Berlim

Markthalle Neun: dica gastronômica em BerlimÉ impossível falar sobre gastronomia em Berlim sem falar do Markthalle Neun, localizado no descolado e multicultural Kreuzberg.

O mercado foi construído em 1891 e reaberto em 2007. Ele é o lugar perfeito para experimentar a diversidade culinária de Berlim.

Às quintas-feiras, acontece o chamado ‘Street Food Thursday’, com uma seleção de comidas de rua do mundo todo.


Berlim LGBTQIA+

Berlim é uma das cidades mais abertas e tolerantes do mundo. E o descolado distrito de Schöneberg é o coração da comunidade LGBTQIA+ na capital alemã.

É lá que fica o Schwules Museum (Gay Museum), inaugurado em 1985. Esse é o único museu do mundo dedicado exclusivamente à arte, à cultura e à história da comunidade LGBTIQIA+ na Alemanha e no mundo.

Recomendo também visitar o Memorial aos Homossexuais Perseguidos sob o Nazismo (Memorial to Homosexuals Persecuted Under Nazism).

O memorial foi inaugurado em 2008 e fica no Tiergarten, em frente ao Memorial aos Judeus Mortos da Europa.

O monumento consiste em um cubo de concreto cinza com uma pequena janela, por onde é possível assistir um vídeo mostrando beijos entre homens gays e mulheres lésbicas.

Memorial dos homossexuais mortos pelo nazismo


Encontre um hotel Travel Proud em Berlim

O novo selo Travel Proud do Booking.com foi lançado recentemente pela empresa, depois de uma pesquisa que mostrou que mais da metade das pessoas LGBTQIA+ já foi discriminada durante suas viagens.

Ao filtrar sua hospedagem em Berlim por acomodações Travel Proud, você tem a certeza de que está fazendo uma reserva em um lugar onde você será acolhido como quem realmente é, independentemente de quem ama ou como se identifica.


29. Berlim com crianças: Zoológico de Berlim, AquaDom & Sea Life e Legoland Berlim

A capital alemã oferece muitas atrações e lugares divertidos para quem viaja com crianças. Alguns destaques são:

  • Zoo-Berlin é o mais antigo e famoso zoológico da Alemanha, onde você pode ver de leões a pandas;
  • AquaDom & Sea Life é uma atração incrível para quem gosta do mundo aquático;
  • LEGOLAND® Discovery Centre, um parque temático feito inteiramente com as famosas peças de Lego

Onde ficar em Berlim, a capital alemã

Hospedagem não é um problema em Berlim. A cidade é uma das capitais da Europa com melhor custo-benefício em hospedagem, com uma oferta muito diversificada de hotéis, hostels e imóveis de temporada.

Tive duas excelentes experiências com hospedagem em Berlim e acho que vale a pena compartilhar.

O nhow Berlin é um dos hotéis mais bonitos e estilosos da cidade. A localização é maravilhosa, ao lado da East Side Gallery e a poucos passos do descolado Kreuzeberg.

O café da manhã é outro ponto alto. E como se já não fosse suficiente, eles também oferecem guitarra e amplificador para que os hóspedes possam fazer um som em seus quartos. Demais!

Hotel nhow em Berlim
Hotel nhow Berlin

O hotel Berlin, Berlin é um clássico na cidade e fica em frente à Lützowplatz, entre os distritos Mitte e Schöneberg.

Os quartos são imensos e a localização é excelente para quem está planejando usar o transporte público de Berlim e o custo-benefício é excelente (tem diárias a partir de 70 €).

O hotel tem o selo Travel Proud do Booking.com.

Veja como foi a minha experiência de hospedagem no Hotel Berlin, Berlin.

Quarto no Hotel Berlin, Berlin


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Não se esqueça de fazer um seguro viagem para Berlim, hein?

Brasileiros não precisam de visto para uma viagem para a Alemanha de até 90 dias. Basta apresentar passaporte válido por, no mínimo, três meses da data de entrada no país.

No entanto, é preciso contratar um seguro viagem com cobertura mínima de 30.000 € (Seguro Schengen).

A dica que eu uso e recomendo é usar um comparador de seguro viagem online para analisar planos de várias seguradoras lado-a-lado e ideal para sua viagem.

No site da Seguros Promo você encontra opções de planos de seguro viagem para Europa por menos de R$ 10 por dia de viagem. Ganhe no mínimo 15% de desconto na contratação usando nosso cupom TOPENSANDO15.

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Principais pontos turísticos e passeios em Berlim | No Mapa

Veja no mapa interativo a seguir, as localizações de todas essas dicas do que fazer em Berlim.


Leia também: Use um mapa personalizado do Google para planejar a sua viagem


Novidades: lista das principais atrações de Berlim recentes

  • O ano de 2024 marca o 35º aniversário da queda do Muro de Berlim. E data merece celebrações especiais. Fique de olho no calendário oficial do turismo de Berlim.
  • Grande exposição ‘Magic of the North’ de Edvard Munch na Berlinische Galerie;
  • Fotografiska at the former Tacheles: famoso museu dedicado à fotografia no histórico Kunsthaus Tacheles, um edifício que já foi uma loja de departamentos, uma prisão nazista e uma galeria de arte alternativa;
  • Inauguração de três novos museus: Samurai Museum, Museum of 20th Century e Sculpture Garde na Neue Nationalgalerie.

Como chegar em Berlim

Não há voos diretos para Berlim a partir do Brasil. Portanto, você vai precisar fazer pelo menos uma escala em outra cidade europeia.

As principais companhias aéreas que oferecem voos para Berlim são a Air France (com escala em Paris), a British Airways (com escala em Londres) e a KLM (com escala em Amsterdam.

Compare preços em sites confiáveis como o KAYAK, Skyscanner e Vai de Promo. E compre sua passagem com, no mínimo, 4 semanas de antecedência para economizar.

O principal aeroporto de Berlim é o Aeroporto de Berlim-Brandemburgo (BER). Ele fica a cerca de 18 km do centro da cidade.

Para sair do aeroporto e chegar ao centro da cidade, você pode contratar um transfer privado, usar táxi ou aplicativo de mobilidade, ônibus ou os trens S-Bahn (trem urbano) ou Regional Express (trem regional).

Recomendo comprar o Berlin Welcome Card para ter acesso ilimitado ao transporte público de Berlim. Para ir do aeroporto até a cidade é preciso comprar o bilhete para as zonas ABC.

Também é possível chegar em Berlim de trem ou ônibus a partir de outras cidades na Alemanha e na Europa. São opções mais práticas e muitas vezes mais baratas que os voos.

Eu comprei todas as minhas passagens de trem na Europa através da Omio e recomendo. Muitos sites de empresas alemãs não têm tradução e isso complica um pouco as coisas.

Usando o site da Omio em inglês, com tradução para português, fica mais fácil. Além da facilidade de comparar horários e empresas para comprar a passagem com o melhor custo-benefício possível.


Dica de ouro para economizar com câmbio em uma viagem para Europa

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Essas contas são gratuitas e oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade. Elas também usam o câmbio do dólar comercial e só cobram 1,1% de IOF (menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).

Bem mais seguro que usar dinheiro vivo e bem mais vantajoso que o cartão de crédito brasileiro.


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Quando visitar Berlim: qual é a melhor época do ano?

Berlim é uma cidade que pode ser visitada em qualquer época do ano. Mas a cada estação você viverá uma cidade diferente.

O verão (de junho a agosto) é a época mais movimentada em Berlim. Faz muito calor e as ruas enchem, com programação farta de eventos culturais e festivais ao ar livre. É uma boa época para curtir a vida noturna, os bares e restaurantes nas margens do rio Spree, já que anoitece tarde.

O verão é a melhor época para conhecer Berlim

No inverno (de dezembro a fevereiro) faz muito frio em Berlim. E põe frio nisso! Os dias costumam ser curtos e escuros. E não dá nem ânimo para sair de casa. Porém, pode ser uma boa para quem quer conhecer os mercados de Natal e aproveitar as pistas de patinação no gelo pela cidade.

Na tabela a seguir, você encontra um resumo das temperaturas (mínima e máxima) e precipitação (quantidade de chuva) em Berlim em cada mês do ano.

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Junho Jul Ago Set Out Nov Dez
❄️ Mín. -2 °C -1 °C 1 °C 5 °C 10 °C 13 °C 15 °C 14 °C 11 °C 7 °C 3 °C -0 °C
☀️ Máx. 3 °C 4 °C 9 °C 14 °C 19 °C 22 °C 24 °C 24 °C 19 °C 13 °C 7 °C 4 °C
☔ Chuva 42 mm 33 mm 40 mm 37 mm 55 mm 71 mm 55 mm 58 mm 45 mm 37 mm 49 mm 55 mm

Quantos dias em Berlim?

Tente planejar uma viagem para Berlim de pelo menos 3 dias inteiros. Será suficiente para conhecer as principais atrações históricas, culturais e gastronômicas da cidade sem atropelos.

Com mais tempo, você pode explorar o lado mais alternativo da cidade, igualmente interessante.

O bate-volta para Potsdam e a visita ao Campo de Concentração de Sachsenhause também são bem populares entre os viajantes. Tem gente que faz os dois no mesmo dia.


Leia mais dicas de Berlim e da Alemanha


13 casas de artistas que viraram museus pelo mundo

Já pensou visitar a casa de importantes nomes da arte mundial e se transportar para suas inspirações, inquietações por meio de lembranças e marcas nos locais onde viveram e criaram? Eu já! E inspirada por esse desejo fiz uma lista com 13 casas de artistas que viraram museus pelo mundo.

Depois dessa verdadeira lista de desejos, o que não faltará é inspiração para viajar.



1. Museu Rodin, em Meudon na França

O escultor francês Rodin (1840 -1917) comprou Villa des Brillants, em Meudon em 1895. E apesar de continuar com seu ateliê em Paris, era aqui que sua criatividade encontrava a força de trabalho de mais de 50 assistentes.

Você pode admirar algumas das mais famosas obras de Rodin enquanto passeia pelo lugar.

Casas de artistas que viraram museus pelo mundo
© Musée Rodin, A. Berg

Leia mais sobre a visita ao Museu Rodin em Meudon.


2. Museu Frida Kahlo, na Cidade do México

A famosa Casa Azul de Frida Kahlo (1907-1954) é uma das ‘casas-museu’ mais famosas do mundo. No simpático bairro de Coyoacán, distrito da Cidade do México, você pode visitar a casa onde viveu e morreu uma das pintoras mais conhecidas do mundo.

O museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.

Casas de artistas que viraram museus pelo mundo
Foto: fragatasurprise.com

Leia mais sobre Coyoacán e a Casa Azul de Frida Kahlo.


3. Casa Museu Rembrandt, em Amsterdam

Viaje no tempo durante a visita à casa onde Rembrandt (1606 – 1669), um dos maiores artistas holandeses de todos os tempos viveu por 20 anos.

A casa também serviu de ateliê do artista e pode ser visitada diariamente, das 10h às 18h.


Saiba mais sobre a casa de Rembrandt em Amsterdam


4. Pollock-Krasner House, em East Hampton

Jackson Pollock (1912-1956), um dos mais importantes artistas do expressionismo abstrato. Ele mudou-se para esta casa, considerada Patrimônio Histórico Nacional em East Hampton nos anos 40 com sua companheira e também pintora Lee Krasner (1908 – 1984).

A casa fica aberta de maio a outubro, às quintas, sextas e sábados das 13h às 17h. Confira a programação completa aqui.

Uma das grandes atrações da casa-estúdio museu é a visita ao celeiro onde Pollock pintava suas imensas telas.

Casas de artistas que viraram museus pelo mundo
Foto: www.stonybrook.edu/pkhouse

Fico emocionada sempre que vejo um trabalho do Pollock ao vivo. Recomendo visitar o MoMA, em Nova York, para se impressionar com as imensas telas. De chorar de tão lindas!


5. Casa Museu Salvador Dalí, em Portlligat

Visitar essa casa incrível é entrar um pouco no mundo mágico e peculiar de Salvador Dalí (1904 – 1989). Você pode visitar os cômodos da casa onde morou Dalí, seu ateliê e ver ao vivo, duas obras inacabadas do artista!

Confira os horários de funcionamento e programação aqui.

Casas de artistas que viraram museus pelo mundo


A casa de Dali em Portlligat no Ideias na Mala


6. Museu Picasso, em Antibes, sul da França

Além de visitar o único Museu Picasso do mundo que foi casa do artista por um período, você vai também poder se impressionar com uma grande coleção de arte moderna e com o azul do mar do sul da França.

Casas de artistas que viraram museus pelo mundo
“Antibes” by Sébastien Bertrand is licensed under CC BY 2.0

Antibes e o Museu Picasso no blog Mari Campos pelo Mundo


7. Casa e Jardins de Monet em Giverny, França

Prepare-se para literalmente entrar nas obras do pintor Claude Monet (1840 – 1926). Essa é a casa onde o pintor morou entre 1883 e 1926, em Giverny, a 75 km de Paris.

Aqui você pode visitar os jardins de Monet. Inspiração total!

Faça um tour virtual!

casas de artistas que viraram museus
“Claude Monet house and garden in Giverny” by Anna & Michal is licensed under CC BY 2.0

8. Casa Natal de Goya, em Fuendetodos, Espanha

A casa onde nasceu o pintor Goya (1746-1828) fica em Fuendetodos, na Espanha. É uma construção antiga, declarada Patrimônio Histórico Nacional e aberta à visitação do público desde 1985.

casas de artistas que viraram museus
“Estatua de Francisco de Goya frente a su casa natal en Fuendetodos, Zaragoza” by Samuel Negredo is licensed under CC BY 2.0

9. Maison de Van Gogh, em Auvers-sur-Oise, na França

Foi em uma cidadezinha a cerca de 30km de Paris, chamada Auvers-sur-Oise, que o grande pintor holandês Van Gogh (1853 – 1890) passou seus últimos dias. Nessa casa.

casas de artistas que viraram museus
Foto: www.maisondevangogh.fr

Leia também: Seguindo os passos de Van Gogh no blog Última Parada


10. Georgia O’Keefe’s Museum, no Novo México, EUA

A casa e estúdio da artista americana Georgia O’Keeffe no Novo México também se transformou em um museu sobre sua obra.


Neste site você pode saber mais sobre os mais de 30 museus que foram casa ou ateliê de artistas americanos nos Estados Unidos. Achei muito legal!


11. Casa de verão de Kandinsky e Gabriele Münter em Murnau, na Alemanha

A pintora Gabriele Münter (1877 – 1962) e o pintor russo Wassily Kandisnky (1866-1944) passaram os verões de 1909 a 1914 nessa casa em Murnau, uma cidade a cerca de 70 quilômetros de Munique.

A Münter House  tem muita importância na história da criação do expressionismo. Dizem que o Blue Rider Almanac foi criado lá. A casa está aberta à visitação desde 1999, de terça-feira a domingo, das 14 às 17h.

casas de artistas que viraram museus
Gabriele Münter, The Russians’ House, 1931, óleo sobre tela (Stadtische Galerie im Lenbachhaus, Munich)

12. Casa de verão de Renoir, em Essoyes, França

Você pode visitar a casa onde o pintor impressionista Renoir e sua esposa Aline Charigot passaram os verões de 1896 a 1919, em Essoyes, na França.

O local passou por uma extensa restauração e reabriu suas portas ao público, que pode visitar o ateliê do jardim, onde Renoir criava. casas de artistas que viraram museus


13. Casapueblo, em Punta Ballena, Uruguai

Casapueblo é a antiga casa de verão do arquiteto e artista plástico Carlos Páez Vilaró e fica em Punta Ballena, próxima de Punta del Este, no Uruguai.


13 casas de artistas que viraram museus pelo mundo


Onde comer em Palm Beaches: os melhores restaurantes da região

Comer bem é uma das coisas que realmente fazem as viagens valerem a pena. Sendo assim, preparei uma lista de onde comer em The Palm Beaches, uma das regiões mais interessantes da Costa Leste da Flórida.

Este é um destino perfeito para curtir ‘férias das férias’ depois de uma programação intensa de parques temáticos em Orlando, ou compras e badalação em Miami.

Nessa lista esperta com os melhores restaurantes de Palm Beaches, você encontrará dicas de onde comer nas principais cidades dessa região: Palm Beach, West Palm Beach, Delray Beach e Jupiter!


Leia também: 9 motivos para conhecer e amar The Palm Beaches


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Onde comer em The Palm Beaches: dicas por cidade

» Onde comer em Delray Beach

1. Brule Bistro

Localizado no coração da charmosa Delray Beach, mais precisamente na Pineapple Grove, o Brule Bistro é uma excelente dica de onde comer em uma das cidades mais gostosas de Palm Beaches.

Brule Bistro: dica de onde comer em Palm Beaches

Obviamente ataquei o camarão, uma das coisas que você tem que provar e provar de novo na Flórida!


2. Yaxche Tearoom + Emporium

A Yaxche Tearoom é um dos lugares mais incríveis e exóticos que já visitei. A casa de chás que funciona também como um empório fica em uma pacata rua em Delray Beach, uma cidade deliciosa na costa leste da Flórida.

Aqui você pode escolher um blend personalizado de chá, perfeito para o seu gosto.

Yaxche Tearoom: dica de onde comer em Palm Beaches


3. Gary Rack’s Farmhouse Kitchen

O menu do Gary Rack’s Farmhouse Kitchen tem a filosofia de servir “apenas boa comida”, honrando o meio ambiente e apoiando fornecedores locais. A missão deles é não servir apenas como um lugar para jantar, mas também passar um estilo de vida rural.


4. Che!! Restaurant

O Che!! Restaurant é um famoso restaurante internacional com influências argentinas e espanholas, com vista!


+ Encontre as melhores opções de hospedagem em Delray Beach


» Onde comer em Jupiter

5. Guanabana’s

Uma fantástica dica de onde comer em Jupiter, a cidade mais ao norte do condado de Palm Beach, é o Guanabana’s, aberto em 2004 por surfistas da região como uma loja de sanduíches.

Com o passar do tempo, o Guanabana’s se tornou uma verdadeira instituição em Jupiter, e não é pra menos. O ambiente é incrível. Totalmente ao ar livre, cercado por verde e com uma atmosfera relaxada e descolada! Guanabana's: dica de onde comer em Palm Beaches

As porções são grandes e dá para dividir com a turma. Para acompanhar, uma cerveja local não pode faltar, né? A Flórida tem ótimas cervejarias. Aproveite a viagem para descobrir sabores cervejeiros locais.

Entrada e cerveja no Guanabana's, em Jupiter

Reserve um tempinho depois do almoço para contemplar a vista e relaxar.


6. 1000 NORTH

O 1000 NORTH é um dos melhores restaurantes da Flórida à beira-mar. O restaurante tem quatro áreas de refeições exclusivas, todas com vistas deslumbrantes, ou do Farol de Jupiter, ou da Intracoastal Waterway.

O restaurante oferece cozinha regional americana com um toque moderno e serviço impecável. O brunch no final de semana é bem disputado!


+ Encontre ofertas de hospedagem em Jupiter, Fl


» Onde comer em Palm Beach

7. Buccan e Imoto

Os restaurantes irmãos Buccan e Imoto são duas excelentes dicas de onde comer na famosa Palm Beach.

O cardápio do Buccan é resultado da culinária americana criativa e inventiva de Clay Conley e é inspirado pelas cidades e países por onde Clay já passou ou viveu. Experimentamos algumas das especialidades do Buccan, com destaque para as short-ribs empanadas, e o delicioso tartare de salmão.

Buccan: dica de onde comer em Palm Beaches

A surpreendente carta de drinks dá um toque a mais à experiência, que fica completa com o ambiente acolhedor e aconchegante, serviço de primeira e a cozinha aberta para o salão.

Ambiente descolado do Bucan

As entradas deliciosas no Buccan prepararam meu apetite para a próxima etapa da noite: o jantar no Imoto, palavra que significa ‘irmã caçula’ em japonês.

Inspirado no Buccan, irmão mais velho, o Imoto expande o conceito para a culinária asiática. Nas paredes, belas fotos de Myanmar, logo me fizeram me sentir em casa.

Imoto: dica de onde comer em Palm Beaches

O cardápio do Imoto é extenso e cheio de surpresas. Os pratos são individuais, ou podem ser compartilhados pelo seu grupo de amigos ou familiares, como nós fizemos. Se você está procurando um restaurante japonês em Palm Beach, o Imoto vai te surpreender!

Imoto: dica de onde ficar em Palm Beaches


8. Celis Produce

Uma das coisas que eu mais gosto de visitar na Flórida são esses pequenos lugares charmosos, em sua maior parte, empresas familiares com muita tradição. O Celis Produce é um deles.

Os produtos vendidos pelos irmãos Celis são 100% orgânicos, produzidos localmente. Os sucos são frescos e feitos quase artesanalmente, um por um.

Celis Produce: dica de onde comer em Palm Beaches

Visitamos o Celis Produce que fica no charmoso Royal Poinciana Plaza e conhecemos um dos donos do estabelecimento. Pra ele, o lugar é muito mais que um ‘bar de sucos’. O local é parada diária para comunidade local e uma oportunidade para experimentar novos sabores e combinações.

Cercada por esse visual então, já pensou?!

Dica de onde comer em Palm Beaches: Royal Poinciana


9. Le Passage at Cafe Boulud

Recentemente, o Café Boulud, localizado no Hotel Brazilian Court, foi reinaugurado como ‘Le Passage’. O restaurante oferece um menu fresco com inspiração no cardápio do restaurante original do Chef Boulud em Nova York.


10. Florie’s no Four Seasons Resort Palm Beach

O Florie’s é o novo restaurante do Four Seasons Resort Palm Beach em parceria com o triestrelado chef Mauro Colagreco. O menu é inspirado na natureza e tem inspiração em Palm Beach e na Riviera Francesa.

Outra particularidade é que o restaurante tem uma extensa carta de vinhos 100% orgânica, uma filosofia seguida pelo restaurante.


11. CPB at The Colony Palm Beach

O CPB é o novo restaurante do hotel The Colony Palm Beach. Com um menu inspirado no mar, o chef Tom Whitaker reinventa clássicos americanos, com ênfase em produtos locais.


12. Seaway no Four Seasons Palm Beach

Se você está procurando um lugar para comer em Palm Beach com vista panorâmica do Oceano Atlântico, sua escolha tem que ser o Seaway at Four Seasons Resort Palm Beach.

O menu do restaurante do hotel Four Seasons Resort Palm Beach usa e abusa de frutos do mar e outros ingredientes nativos do sul da Flórida.


+ Encontre as melhores opções de hospedagem em Palm Beach


» Onde comer em West Palm Beach

13. Galley

O novo restaurante do Hilton West Palm Beach oferece um menu com sabores globais e passou recentemente por uma remodelação.

A coleção de arte contemporânea na parte interior do restaurante e uma moderna lareira/fogueira na parte exterior do Galley completam essa verdadeira experiência sensorial!

Restaurante Galley no Hilto West Palm Beach

Todas as sextas-feiras o restaurante organiza eventos musicais com banda ao vivo. Fica a dica!


Leia mais sobre o Hilton West Palm Beach, um hotel com pinta de resort


14. The Restaurant at The Norton

Outra excelente dica de onde comer em West Palm Beach é o The Restaurant at The Norton (Museum of Art).

Depois de uma recente expansão que custou cerca de $100 milhões de dólares, o museu reabriu suas portas com um restaurante com cardápio surpreendente e um terraço com vista para o jardim.

The Restaurant at The Norton

The Restaurant é operado pelo Constellation Culinary Group, que administra restaurantes no Carnegie Hall, na New York Historical Society, no Philadelphia Museum of Art e no Perez Art Museum Miami.

Depois de uma apresentação dessas, minha contribuição só poderia ser fotográfica, né?!

The Restaurant at The Norton Museum

Sobremesa no The Restaurant at The Norton

Ahh, recomendo que você visite o The Norton em uma noite de sexta-feira, quando acontece o já tradicional ‘Art after dark’, hein?!


15. Batch New Southern Kitchen & Tap

O Batch New Southern Kitchen & Tap é um restaurante e bar casual, localizado na efervescente Clematis Street, em Downtown West Palm Beach. O cardápio é inspirado na gastronomia do sul dos Estados Unidos e o restaurante se orgulha em usar ingredientes frescos e locais.

Oferece opções veganas e sem glúten.


16. Todd’s by Todd English at EmKo

Localizado em Flamingo Park, o bairro histórico de West Palm Bech, a EmKo é um espaço para artistas composto por galeria, bar de sucos, mercado, padaria e um restaurante, inaugurado pelo chef Todd English.

O Todd’s tem um conceito casual e moderno e um cardápio inspirado nos sabores americanos, com ênfase na alimentação criativa.


17. Dr. Limon

Um dos restaurantes peruanos mais amados de Miami abriu suas portas recentemente na agitada Clematis Street, em Downtown West Palm Beach. O Dr. Limon oferece mais de 17 variedades de ceviche em seu cardápio, além de drinques com gelo seco e pisco.


19. Cholo Soy Cocina

O restaurante Cholo Soy Cocina fica em Antique Row, um dos bairros mais interessantes de West Palm Beach. O Chef Clay Carnes, da Cutthroat Kitchen, da Food Network comanda o restaurante, que oferece um novo tipo de comida de rua latina.

Com sabores andinos-americanos tentadores, produtos locais e ingredientes de alta qualidade, é uma das melhores dicas de onde comer em Palm Beaches! Não deixe de experimentar os tacos feitos com tortillas de milho branco orgânico da Flórida.


20. Grandview Public Market

Um dos lugares mais legais para comer em West Palm Beach é o Grandview Public Market, uma espécie de mercado público com diferentes opções de gastronomia e bebidinhas para todos os gostos, do café à cerveja artesanal.

Todo sábado rola uma feirinha ao ar livre, a Farmer’s Market by Farriss Farm. A entrada é gratuita.

Grandview Public Market: dica de onde comer em Palm BeachesGrandview Public Market – 1401 Clare Ave, West Palm Beach, FL


+ Encontre as melhores opções de hospedagem em West Palm Beach


Festivais e eventos gastronômicos em The Palm Beaches

Além de conhecer os ótimos restaurantes em The Palm Beaches em qualquer época do ano, você também pode programar a sua viagem para coincidir com um dos festivais e eventos gastronômicos que ocorrem anualmente nessa região.

Os principais deles, são:

Boca Restaurant Month | Evento anual que acontece durante o mês de setembro, nos restaurantes de Boca Raton. Mais de 20 restaurantes na região de Greater Boca Raton servem refeições de três pratos com preços reduzidos.

Dine Out Downtown Delray Restaurant Week | A Dine Out Downtown Delray Restaurant Week acontece de 1 a 7 de agosto e oferece menus de preço fixo com vários pratos, começando pelo almoço por 20 dólares e jantar por 40 dólares (por pessoa).

Flavor Palm Beach | O Flavor Palm Beach acontece no mês de setembro na badalada Palm Beach. É a sua chance de experimentar os restaurantes mais famososo da cidade menu de almoço e jantar com três pratos por um preço reduzido. Confira os restaurantes participantes.


Mapa interativo com os melhores restaurantes de Palm Beaches


Leia também: Como usar o Google My Maps para planejar a sua viagem


Gostou das dicas de onde comer em Palm Beaches?

Tem mais alguma dica de onde comer em Palm Beaches? Deixa um comentário e conta tudo pra nós!


Seguro viagem para os EUA é essencial

Uma simples visita à emergência médica nos Estados Unidos pode facilmente passar de 5.000 dólares. Não é brincadeira. Muito melhor investir em um bom seguro viagem e não passar perrengue depois.

Além da cobertura médica e odontológica, a maioria dos planos de seguro viagem para os Estados Unidos oferece reembolso em caso cancelamento ou interrupção de viagem e atraso de voo ou extravio de bagagem.

Uma boa dica para economizar é usar um comparador online para pesquisar preços de seguradoras diferentes de uma vez só. Usamos e recomendamos a Seguros Promo. Aproveite a oportunidade e ganhe até 25% de desconto.

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Leia também: Dicas infalíveis para contratar seguro viagem mais barato


Mais dicas de viagem para Palm Beaches


Alessandra viajou a convite do Discover The Palm Beaches e Copa Airlines.


One World Observatory: uma das melhores vistas de NY

O One World Observatory é o deque de observação do One World Trade Center, o prédio mais alto de Nova York. Localizado em Lower Manhattan, parte sul da ilha, o One WTC tem um significado especial e profundo para a cidade, já que foi construído no imenso ‘vazio’ deixado pela queda das torres gêmeas depois do atentado de 11 de setembro de 2001.

Além ser um dos melhores lugares para ver Nova York do alto, com direito a uma vista privilegiada de Lady Liberty, a Estátua da Liberdade, o One World Observatory oferece várias atrações interativas, que tornam a visita ainda mais imersiva e interessante.

Quer saber como funciona a visita e se vale a pena mesmo visitar o One World Observatory? Aperta o play e sente o clima!



O One World Trade Center

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NYA construção do One WTC foi concluída em 2014 e o arranha-céu, com 1.776 pés de altura – 541 metros -, número simbólico em homenagem ao ano da independência americana, se tornou o edifício mais alto do Ocidente e o 4º prédio mais alto do mundo!

O projeto do escritório Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) tem 104 andares, com três deques de observação entre o 100º e o 102º andar, que fazem parte do One World Observatory.

O exterior do One WTC é revestido com vidro super resistente e lâminas de aço inoxidável e seu interior com uma estrutura híbrida reforçada de concreto e aço. Dizem que a quantidade de vidro no One WTC é suficiente para cobrir 20 campos de futebol, e com o aço usado na construção do prédio, poderiam ser fabricados cerca de 20.000 carros. Impressionante, né?


Leia também: Como escolher o melhor seguro viagem para Nova York


Onde fica o One World Observatory?

O One World Observatory fica no One World Trade Center, na esquina das ruas West e Vesey, no sul da ilha de Manhattan, em Nova York.

Se você se perder é só olhar para o alto e dar de cara com o futuro.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Como chegar?

Acho que a maneira mais fácil e rápida de chegar até o One World Observatory é de metrô.

As estações mais perto do One World Trade Center e as linhas que as servem, são:

  • Chambers St.-WTC: linhas A e C;
  • Fulton St.: linhas 2 e 3;
  • Cortland St.: linhas R e W;
  • Rector St.: linha 1;
  • World Trade Center: linha E.

Nessa viagem também descobrimos a beleza que é andar de ônibus em Nova York. Bem mais prático para quem tem alguma restrição de mobilidade e não aguenta subir e descer escadas, principalmente quando está fazendo calor.

O M20 (South Ferry) para Vesey St/North End Ave e o M55 (South Ferry) para Broadway/Cortland St. vão te levar até o One World Observatory. Veja o mapa dos ônibus de Manhattan.


Confira o mapa das linhas de metrô de Nova York


Quanto custa?

O ingresso normal custa US$ 43,55. Ele dá acesso aos andares 100, 101 e 102 e ao City Pulse. Crianças de 5 a 12 anos pagam US$ 37,37. Maiores de 65 anos pagam US$ 41,73.

O All Inclusive também dá direito a uma bebida (café, cha, refrigerante, cerveja, vinho ou coquetéis da casa). Além disso, você pode chegar a hora que quiser no dia selecionado. O ingresso custa US$ 65,33.

Recomendo comprar com antecedência. Usando o site Civitatis, você paga em real, com até 9% de desconto sobre o preço oficial da bilheteria. Compensa demais!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito na viagem para os EUA

Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais como Nomad e Wise.

Essas contas são gratuitas e oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade. E usam o câmbio do dólar comercial, bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos. Além disso, cobram apenas 1,1% de IOF (menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).


Leia também: Abra já uma conta Nomad gratuita e ganhe até US$ 20 (mais de R$ 100) de presente.


O One World Observatory está em algum dos passes de atrações de NY?

A visita ao One World Observatory está inclusa no cartão The New York Pass® e no Go City: New York Explorer Pass.

Para usar os passes, você não precisa reservar e nem pagar qualquer valor adicional para visitar o observatório.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

O interessante de comprar o cartão The New York Pass® e no Go City: New York Explorer Pass é que eles oferecem ingressos para as principais atrações de Nova York, com um baita desconto!


Horário de funcionamento do One World Observatory

O One World Observatory abre todos os dias do ano. Segue a tabela com o horário de funcionamento para cada época do ano:

  • 4/1 – 30/4: 9 às 21h (último ingresso vendido às 20h15)
  • 1/5 – 4/9: 8 às 21h (último ingresso vendido às 8h45 e os visitantes podem aproveitar até às 22h)
  • 5/9 – 20/12: 9 às 21h (último ingresso vendido às 20h15)
  • 21/12 – 3/1: 8 às 20h (último ingresso vendido às 19h15)

Qual é o melhor horário para visitar o One World Observatory?

O ideal é visitar o One World Observatory em um fim de tarde, para assistir às luzes da cidade acendendo. Dessa maneira você pode tirar fotos da vista tanto de dia quando à noite. Além do pôr do sol, é claro!

Escolha chegar entre 16 e 18h para aproveitar melhor a hora mágica do dia! Você pode ficar no observatório o quanto quiser, e pode subir meia hora, 40 minutos antes do seu horário marcado

Infelizmente, como eu tinha pouco tempo em Nova York dessa vez, marquei a visita para a parte manhã. Mas quando cheguei lá, dei de cara com um aviso de falta de visibilidade. Não desisti, esperei um pouquinho, dei uma volta pela região, fotografar a bela estação Oculus, fazer umas comprinhas na Century 21 e almoçar no Eataly Downtown. Deu sorte. Depois do almoço o tempo abriu e conseguimos subir!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Como foi a visita ao One World Observatory? Valeu a pena?

Minha primeira impressão foi ótima. A experiência é bastante interativa, e mesmo com o problema do mau tempo, não achei a fila cansativa, ou nada disso. A ‘viagem de elevador’ é bem legal e as surpresas no meio do caminho também!

O observatório é belíssimo, moderno e a vista 360º da cidade é apaixonante. Recomendo!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


As atrações do One World Observatory

Falarei um pouquinho sobre as atrações do One World Observatory, sem dúvida nenhuma, o observatório mais tecnológico da cidade.

» Global Welcome Center

Após passar pela bilheteria, desça as escadas rolantes até o ponto de conferência dos ingressos e segurança. Aqui você terá que passar por uma revista, assim como deverá posicionar seus pertences na esteira para serem examinados por raio-x.

Depois da liberação, você chega à área chamada “Global Welcome Center”, com uma tela gigante com algumas estatísticas de quantidade de visitantes e seus países de origem que já passaram pelo One World Observatory.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

» Voices

A próxima sala é dedicada às histórias da construção do One World Trade Center, contadas em depoimentos da equipe de construção desse mega arranha céu.

Além dos vídeos, outro destaque dessa área são as paredes com rochas, como as da fundação do prédio, que nos lembram que essas são as verdadeiras vozes que levantaram o One World e que o mantém de pé!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

» O elevador Sky Pod

Logo chegamos a uma das atrações mais esperadas dessa visita ao One World Observatory, a viagem no mega tecnológico elevador Sky Pod, um elevador ultramoderno, com paredes revestidas internamente por imensas telas de LED de alta qualidade, que percorre mais os 102 andares em 47 segudos!

Enquanto o Skypod sobe até o 102º andar, a gente acompanha a transformação da paisagem de Nova York nos últimos séculos. Super legal e interativo. Dá para ter uma noção da experiência toda neste vídeo.

» See Forever Theater

A chegada ao 102º andar (Horizon Level) reserva mais surpresas aos visitantes. Antes de ir até o observatório propriamente dito, é hora de assistir outro vídeo interativo em um grande painel formado por várias telas de LCD.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

Só que dessa vez, com uma surpresa muito interessante. Só vendo para saber!

Aqui você também pode alugar um tablet para saber mais sobre os principais pontos turísticos de Nova York. Outra experiência super interativa, que custa US$15 (extra).

» Discovery Level

O deque com a vista 360 graus fica no 100º andar, e ao chegar lá você vai se surpreender. Dá para ver a Ilha de Manhattan todinha, seus contornos e principais atrações. Belíssimo!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

Como o observatório tem uma vista de 360º, dá para ir andando e conhecendo cada região da cidade. Oriente-se pelos pontos cardeais marcados no chão do observatório.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

A grande vantagem do One World Observatory é que ele é o único observatório da cidade com vista para a Estátua da Liberdade. Vale a visita, não vale?

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Quer se hospedar com vista para a Estátua da Liberdade? Confira as tarifas do The Wagner Hotel.


» Sky Portal e City Pulse

Outras duas atrações no 100º andar, são:

  • Sky Portal: um ‘portal de vidro’ no chão com 4 metros de diâmetro, que nada mais é que uma tela LCD que transmite, ao vivo e em tempo real o que acontece lá na rua, 100 andares abaixo. É como pisar em um chão de vidro. Já pensou?!
  • City Pulse: apresentações interativas feitas por guias especialistas em NY, usando telas LCD interativas, dispostas em um grande círculo. Descubra mais sobre a história dos bairros e da cultura nova-iorquina.

Onde comer no One World Observatory?

Ufa! Quanta coisa, né?! Deu fome?! No 101º andar você encontrará 3 opções de restaurantes e cafés para refeições ou lanches rápidos: One Café, One Mix e One Dine.

Você encontrará desde lanches rápidos até uma refeição com uma das melhores vistas de Nova York! Ahhh, tem drinks também, hein?! Mas fique ligado, um choppinho custa 11 dólares!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


A loja de souvenirs do One World Observatory

Para comprar uma lembrança da sua visita ao One World Oservatory, siga até a ótima loja do One World Observatory, que oferece produtos exclusivos e temáticos.

Aproveite para comprar aquele imã que falta na sua geladeira, hein?!


O One World Observatory é melhor ou pior que os outros mirantes famosos da cidade?

Antes de mais nada, devo dizer que se eu fosse você, visitaria pelo menos dois mirantes em NY. Digo isso porque Nova York é uma das cidades mais interessantes para observar do alto. Lá de cima, a gente consegue ter uma noção do tamanho da cidade e da sua distribuição. Uma coisa linda!

Para quem não pode, ou não quer visitar dois ou mais mirantes em Nova York, preparei aqui um comparativo entre o One World Observatory e os outros dois observatórios mais famosos da cidade, o Top of the Rock e o Empire State Building. Confira.

» One World Observatory ou Top of the Rock?

Sou uma eterna apaixonada pela vista do Top of the Rock. Ele foi o primeiro mirante que visitei em Nova York, em um fim de tarde de outono simplesmente perfeito, e ele está bem guardado no fundo do meu coração.

Mas a experiência de visitar o One World Observatory é totalmente diferente. Além da vista, claro!

Como você deve ter percebido, a visita ao One World Observatory é bem interativa, a vista para Midtown é única. Assim como a vista para Lady Liberty.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY

Outra vantagem é o observatório ser fechado, perfeito para quem visita Nova York no inverno.

» One World Observatory ou Empire State Building?

Visitar o Empire State Building é viver um clássico em Nova York. Não tem como não se emocionar. O mirante do Empire State é muito especial, mas na minha opinião fica em terceiro lugar.

Não que a vista não seja bonita. Muito pelo contrário, é belíssima, mas acho que como é o mirante mais antigo da cidade, ele fica devendo um pouco. Além disso, foi onde peguei a maior e mais demorada fila.

Outro detalhe que achei fofíssimo no One World Observatory e que você não vai ver nem no mirante Empire State Building é esse mini skyline de Nova York. Olha só como fica legal usá-lo na foto!

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Dicas práticas para visitar o One World Observatory

  • Compre seu ingresso com antecedência;
  • Viaje light. Lembre-se que a revista na entrada é bem rigorosa. Quanto mais coisa você tiver levando, mas vai se atrapalhar;
  • Desligue o flash do seu celular ou da sua câmera para fazer fotos melhores no observatório;
  • Aproveite para visitar as outras atrações dessa região.

O que mais posso visitar perto do One World Observatory?

Aproveite a visita ao One World Observatory para visitar outras atrações de Nova York, como: o Memorial e Museu do 11 de setembro, The Oculus e toda essa região do Ground Zero.

Se quiser, conjugue a visita com uma caminhada pela Ponte do Brooklyn e não deixe de conhecer o Eataly Downtown.

One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Onde ficar em NY perto do One World Trade Center

Se você quer se hospedar nessa região da cidade, perto do One World Observatory, boas dicas de hospedagem, são: W New York Downtown (★ 9.0), New York Marriott Downtown (★ 8.4) e Holiday Inn Manhattan – Finantial District (★ 8.2).

Uma excelente opção com vista para a Estátua da Liberdade é o The Wagner Hotel (★ 8.9), que fica a 325 metros da balsa para Estátua da Liberdade.


Leia também: 15 hotéis em Nova York com as melhores vistas da cidade


Não se esqueça do seguro viagem, hein?

Se você tá pensando em viajar para Nova York, é essencial contratar um seguro viagem. Só para você ter ideia, um dia de internação nos Estados Unidos pode custar até $5.220 dólares e uma apendectomia pode chegar a $16.000 dólares. Melhor investir bem menos e contratar um seguro viagem internacional, né?!

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Leia também: Como escolher o melhor seguro viagem para Nova York


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One World Observatory: mirante com uma das melhores vistas de NY


Visitamos o observatório a convite do One World Observatory. Independente da cortesia, todas as opiniões expressas aqui são verdadeiras e transparentes. A gente experimenta e conta tudo para vocês. Leia mais sobre as políticas do blog.


Piracicaba, Piracerveja: roteiro pelas cervejarias de Piracicaba

Pamonha, pamonha, pamonha! Com certeza você já deve ter ouvido falar das deliciosas pamonhas de Piracicaba. Mas hoje o assunto é outro e passaremos bem longe dessa história de milho.

Nosso assunto hoje é cerveja! Para ser mais exata, nossa assunto hoje é um roteiro pelas cervejarias de Piracicaba, cidade no interior de SP.

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Isso mesmo! Piracicaba não é só o rio, esse bonitão aí em cima, a cidade é também terra de ótimas cervejarias. Conheceremos 3 delas nesse roteiro esperto para aproveitar os produtos locais, direto da fonte.


1. Cevada Pura

A primeira parada do nosso roteiro pelas cervejarias de Piracicaba foi o Cevada Pura Chopp Bar, na Avenida Rui Barbosa. Chegamos meio tarde, numa quinta-feira, e o bar estava lotado. Quando finalmente conseguimos uma mesa, crentes que iríamos provar chopps diferentes, o garçom nos informou que eles só tinham Pilsen.

Tudo bem. O chopp estava geladinho, e para melhorar era dia de double chopp, dobradinha que acontece de terça a quinta, até meia-noite.

Mesmo assim, decidimos dar um passo adiante e abrir a porta da geladeira no fundo do bar, onde eles guardam as garrafinhas de edições especiais.

Foi grande a minha surpresa quando vi que eles desenvolveram uma American IPA com a Cigar City Brewing, na Flórida, a minha cervejaria preferida durante nosso Roteiro cervejeiro pela Fórida.

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Além da IPA, também provamos a Irish Red Ale, que levou a medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau – quem resiste?! – e a Cevada Pura Lemondrop, uma pilsen com aroma de limão, totalmente dispensável.

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Outra dica é pedir o pão de cevada que eles servem no bar, uma delícia!!! :). No nosso caso, o pão foi acompanhamento para o escondidinho.

Cervejarias de Piracicaba


2. Cervejaria Leuven

A Leuven foi a grande surpresa da viagem. Fomos super bem recebidas na fábrica, e pudemos experimentar in loco duas ótimas cervejas, uma Golden Ale, uma cerveja dourada estilo belga, e uma Red Ale, muito gostosa.

Cervejarias de Piracicaba

Porém, os best-sellers da Leuven são a Witbier e a Dubel. Ambas na garrafa de champanhe, e super difíceis de se encontrar. Eles estão aumentando a produção para dar conta da demanda. Não conseguimos exemplares nem na fábrica, e estou louca para provar!

Eles também oferecem degustação direto da ‘fonte’ todo sábado, na própria fábrica.

Cervejarias de Piracicaba


3. Dama Bier

A Dama Bier é conhecida das torneirinhas da capital. São muitos os bares que oferecem chopp Dama, principalmente o IPA, que é bem gostoso, com uma coloração linda!

Cervejarias de Piracicaba

É a única com um pequeno bar anexo à fábrica, mas eu não recomendo. O atendimento é péssimo, e eu não sei se voltaria. Uma pena, pois o espaço é lindo, super bem montado.

Cervejarias de Piracicaba

Saimos da lojinha com uma caixa cheia de garrafas. Os destaques foram a nova Tupi, uma West Coast Rye IPA lançada no mesmo dia que estivemos lá, e a Dama Munchen, muito gostosa, escura, com aroma de caramelo.

Cervejarias de Piracicaba

Cervejarias de Piracicaba


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Leia outras viagens de cerveja


As 10 melhores vinícolas no Uruguai: dicas para incluir no seu roteiro de enoturismo

O Uruguai está cada vez mais na mira dos brasileiros interessados em enoturismo. E não é à toa! Existem cerca de 180 vinícolas no Uruguai e cada vez mais esses estabelecimentos estão abrindo as suas portas para visitação, degustação de vinhos e experiências enogastronômicas incríveis.

As melhores vinícolas do Uruguai

Soma-se a isso o fato do país ser vizinho do Brasil e ter muitos outros atrativos. O voo de São Paulo a Montevidéu, por exemplo, dura cerca de 2 horas. Super fácil. E você consegue entrar no país apenas com seu RG. Prático, né?

De quebra é possível passear por Montevidéu, a capital uruguaia. E por outras cidades do Uruguai próximas: Carmelo, Punta del Este e Colonia del Sacramento.

Visitei algumas das melhores vinícolas do país e posso te dizer com propriedade: se você quer conhecer mais sobre a cultura do vinho, o Uruguai te reserva grandes surpresas. Vamos nessa?


Leia também: Regras e requisitos para uma viagem ao Uruguai


10 vinícolas no Uruguai que você tem que conhecer

O Uruguai é um país pequeno, mas com uma grande tradição vinícola. Hoje em dia, é o quarto maior produtor de vinho da América Latina e exporta seus vinhos para diversos países.

Alguns dos melhores vinhos do Uruguai são produzidos por vinícolas das regiões de Canelones, Montevidéu, Maldonado, Colônia e Rivera. Mas é possível encontrar vinhos e vinícolas por todo o Uruguai.

Em cada dessas vinícolas, é possível conhecer a história, a cultura e a gastronomia do país. Além de fazer degustação dos melhores vinhos uruguaios em suas diferentes expressões.

Conheci algumas delas e fiz essa lista com as melhores dicas para você fazer enoturismo no Uruguai. A maioria das vinícolas faz parte da Los Caminos del Vino, uma associação que divulga o enoturismo no Uruguai.

Recomendo uma consulta no site deles para conhecer as diversas opções de enoturismo, com vinícolas familiares abertas à visitação durante todo o ano

Vinícolas no Uruguai: Bouza
Bodega Bouza, pertinho de Montevidéu, no Uruguai

❗ Cabe informar que você só pode transportar os vinhos na bagagem despachada. Então, é importante garantir que as garrafas estejam bem embaladas. Solicite uma boa embalagem nas vinícolas. Fica a dica!


Vinho Tannat: a uva símbolo do Uruguai

Originária do sudoeste da França, a Tannat é a principal uva do Uruguai. A variedade chegou ao país, no século XIX, através dos imigrantes franceses, com destaque para Don Pascual Harriague, que foi o primeiro a plantar algumas mudas em solo uruguaio.

O clima do Uruguai é predominantemente mediterrâneo, com verões quentes e chuvosos e invernos frios e secos. O país está rodeado por água, com o Oceano Atlântico, o Rio da Prata e o Rio Uruguai. Isso tudo influencia o terroir das diferentes regiões vinícolas uruguaias.

Os vinhos Tannat têm alta concentração de taninos. E o nome vem daí. São vinhos encorpados e elegantes. Não muito fácil, na minha opinião. Por isso, preferi os blends de Tannat com alguma outra uva, como Cabernet Sauvignon e Merlot.

Em todas as vinícolas do Uruguai você encontrará vinhos Tannat. Além de outras variedades de uva, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Syrah, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Viognier. E a qualidade impressiona, viu?


Vinícolas próximas à Montevidéu, a capital uruguaia (em Canelones)

Existem diversas vinícolas perto de Montevidéu. Isso torna a capital uruguaia uma excelente base para quem deseja desfrutar o turismo enológico e ainda aproveitar para conhecer a cidade.

Destaco aqui 7 vinícolas próximas a Montevidéu, por ordem alfabética.


Consulte as melhores ofertas de hospedagem em Montevidéu


»Antigua Bodega

A Antigua Bodega existe desde 1928, é uma das vinícolas familiares mais tradicionais do Uruguai. A Antigua fica em uma bela propriedade em Canelones, a cerca de 25 km de Montevidéu.

Vinícolas no Uruguai: Antigua Bodega
Antigua Bodega Stagnari, uma das melhores vinícolas do Uruguai

Em seu comando estão Virginia Stagnari (diretora) e Laura Casella, uma das primeiras enólogas do Uruguai. A Vinícola produz 200.000 litros de vinhos finos por ano e os vinhos são excelentes!

A Antigua Bodega recebe os visitantes todos os dias da semana, mas é preciso agendar previamente. Durante a visita guiada, você pode passear pelos vinhedos e conhecer o processo de vinificação da bodega.

E tem degustação, sim! São três tipos de degustações, que variam de 35 a 70 dólares por pessoa. Todas as degustações são acompanhadas por um sommelier, agregando ótimo valor à experiência.

Vinícolas no Uruguai: Degustação na Antigua Bodega
Degustação na Antigua Bodega

Na Degustação Premium (USD 70/pessoa), duração aproximada de 2 horas, você experimentará os seguintes vinhos da Antigua Bodega:

  • Prima Donna – Sauvignon Blanc
  • Bella Donna – Marselan
  • Mburucuyá – Assamblage Collection
  • Prima Donna – Crianza Tannat
  • Osiris – Reserva Merlot

Essa degustação é acompanhada de empanadas e tábua de queijos com pão caseiro. É necessário reservar com 48 horas de antecedência. Eles também preparam almoços completos e harmonizados com vinhos para grupos com 4 ou mais pessoas, o valor é de 85 dólares por pessoa.

Para agendar uma visita e degustação, entre em contato pelo e-mail:
[email protected].

» Artesana

A Bodega Artesana fica na região de Las Brujas, a cerca de 40 minutos de Montevidéu. Apesar de os proprietários serem dois californianos, pai e filho, a vinícola é dirigida por mulheres.

E o feminino está presente em vários detalhes, como nas artes de seus rótulos.

Vinícolas no Uruguai: Rótulos dos vinhos da vinícola Artesana.
Vinhos da Bodega Artesana

A Artesana é a única vinícola do Uruguai que produz a uva Zinfandel, uma casta característica da Califórnia e que tem equivalência genética com a Primitivo, da Itália.

Vale a pena visitar a Artesana, suas plantações de uvas e ter uma grande experiência gastronômica acompanhada pelos ótimos vinhos produzidos ali.

Vinícolas no Uruguai: Artesana
Bodega Artesana, uma das melhores vinícolas do Uruguai

Agende a sua visita através do site da Artesana e prove o menu de 6 passos, preparado com ingredientes frescos e locais, harmonizado com 5 vinhos. Eu amei! O valor dessa experiência é de 1800 pesos uruguaios por pessoa.

Há também a opção da degustação de 3 vinhos e 3 tapas por 1200 pesos uruguaios, por pessoa. Ambas incluem visita guiada pelos vinhedos e pela bodega.


» Bodega Bouza

A charmosa Bodega Bouza fica em Montevidéu, a cerca de 20 km do centro. A vinícola familiar produz vinhos de alta qualidade, em pequena escala.

Melhores Vinícolas no Uruguai: Bodega Bouza
Carro antigo na Bodega Bouza

A visita guiada à vinícola Bouza dura aproximadamente 45 minutos, acontece das 10h30 às 16h de segunda a sábado e é gratuita. Durante o percurso, o visitante conhece os vinhedos, a bodega e a cava, com informações sobre o processo de fabricação dos vinhos.

Para você ter uma ideia, eles recebem cerca de 40 mil visitantes por ano e cerca de 90% são brasileiros.

Além da visitação, é possível ter uma incrível experiência enogastronômica na Bodega Bouza. Algumas das experiências são:

🍷 Experiência Bouza: visita guiada + almoço em 5 passos com 5 vinhos. A duração aproximada é de 2h15. E o valor por pessoa é de 3000 pesos uruguaios, cerca de 90 dólares americanos. Essa experiência dá direito ao serviço de transporte gratuito de/para o centro de Montevidéu. A comida do chef Laurent Lainé é maravilhosa e o serviço impecável. Recomendo!

🍷 Degustação de vinhos: essa experiência é oferecida no espaço Bouza Vinos Garage, um bar-museu, com uma coleção de veículos antigos. Ali, você degustará 4 vinhos (1 branco e 3 tintos) harmonizados com tapas espanholas. O valor dessa experiência é de 1200 pesos uruguaios por pessoa. A duração aproximada é de 45 minutos.

Além das experiências, você tem a opção de almoçar no restaurante da vinícola, com ótimos pratos.


Para reservas e outras informações, acesse o site da Bodega Bouza.


» De Lucca

De todas as vinícolas no Uruguai que visitei, a De Lucca foi a mais rústica. A visita e degustação são sempre guiadas por um membro da família, que contará toda a trajetória da De Lucca, desde o ano de 1945, quando compraram a propriedade, até hoje.

Foi uma grande experiência ouvir o Sr. Reinaldo De Lucca e sua filha Agostina falarem com tanto amor sobre seus vinhos.

Vinícolas no Uruguai: De Lucca
Vinhos da vinícola De Lucca, no Uruguai

A proposta da De Lucca é que você se sinta em casa. E foi na sala da casa que eles nos receberam para a degustação de alguns de seus vinhos, dentre eles o Nero D’Avola, da linha Premium e de produção limitada.


Para visitar a De Lucca, entre em contato pelo e-mail [email protected]


» H. Stagnari

A vinícola H. Stagnari coleciona diversos prêmios e se define como produtora de vinhos de autor. A propriedade fica localizada a cerca de 27 km de Montevidéu e oferece opções de degustação, almoço e jantar.

Você pode também fazer uma visita à propriedade. Provavelmente quem irá te acompanhar no passeio pela plantação de uvas, linha de produção e Cava, onde ficam armazenados os vinhos, é o jovem Franco Stagnari, herdeiro da família. Ele vai te contar todas as histórias da vinícola, inclusive sobre o dia em que o ex-presidente norte-americano George Bush visitou a vinícola.

Vinícolas no Uruguai: H Stagnari
Vinhos da vinícola H. Stagnari

Para saber sobre as opções de experiências na Bodega H. Stagnari escreva para [email protected]


» Bodega Juanicó

A Bodega Juanicó é uma das mais importantes do Uruguai. Nela são produzidos os renomados vinhos Don Pascual, em homenagem ao imigrante francês que trouxe a uva Tannat para o país.

Das vinícolas uruguaias que visitei, essa é a mais ‘comercial’, no sentido de ter uma super estrutura de produção. Eles produzem cerca de 3 milhões de garrafas ao ano e 40% de sua exportação é para o Brasil.

A propriedade onde fica a vinícola Juanicó impressiona. Une prédios históricos a uma paisagem estonteante e faz a gente querer passar longas horas por lá.

Vinícolas no Uruguai: Juanico
Juanicó, uma das melhores vinícolas do Uruguai

Visite os vinhedos, a parte da produção e fique para um almoço harmonizado feito com ingredientes sazonais. A chef Mercedes Deicas tem somente 23 anos e é a 3⁠ª geração da família Deicas, proprietária da Bodega Juanicó.

As degustações na vinícola Juanicó começam a partir de 30 dólares por pessoa, com vinhos e algumas porções. A maior experiência gourmet, no entanto, é a chamada Experiencia Familia Deicas, com pratos harmonizados com os vinhos Familia Deicas. Essa custa 90 USD por pessoa.

É possível combinar o traslado de/para Montevidéu ao custo de 30 USD/pessoa. Para isso, é preciso fazer a reserva com no mínimo 24h de antecedência.


» Marichal

A Bodega Marichal produz vinhos desde 1938. A tradição é mantida pela quarta geração da família Marichal. Em 2004, eles começaram a exportar seus vinhos e, em 2011, abriram suas portas para atender ao enoturismo.

Os visitantes são recebidos na casa original da família, que tem em sua decoração diversos objetos pessoais, que te fazem desvendar um pouco da história daquele lugar, daquela família.

Melhores Vinícolas no Uruguai: Marichal
Bodega Marichal, no Uruguai

A Marichal produz vinhos uruguaios de alta qualidade e você pode fazer uma das degustações. Por 25 dólares, é possível provar 3 vinhos e, por 35 USD, 5 ou 6 vinhos. Ambas as degustações são acompanhadas de deliciosas empanadas caseiras, receita de família claro!

A Bodega Marichal realiza eventos bem legais ao longo do ano. Eles também fazem almoços para grupos de no mínimo 6 pessoas. Uma boa oportunidade para experimentar uma autêntica Parrilla Uruguaia (55 USD/pax com vinhos).

A Marichal fica a cerca de 1 hora de Montevidéu, é certamente uma das ótimas vinícolas do Uruguai. Eles indicam transporte para te levar até lá. Agende a sua visita e degustação através do e-mail [email protected].


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Leia também: Novas regras e requisitos para uma viagem para o Uruguai


Vinícolas em Carmelo, perto de Colonia del Sacramento

Carmelo é uma simpática cidadezinha às margens do Rio da Prata, que fica a cerca de 3 horas de automóvel de Montevidéu e que tem ótimas e charmosas vinícolas. As três que destaco aqui nesse post e que tive o prazer de visitar oferecem opção de hospedagem além de incríveis experiências enogastronômicas. Se eu fosse você, não deixaria de visitar Carmelo em sua viagem ao Uruguai.


» Campotinto

Já pensou em se hospedar em uma vinícola no Uruguai? Na Campotinto isso é possível! Ficar hospedada lá foi um dos pontos altos da minha viagem ao país. Super recomendo!

A Campotinto é uma pousada e vinícola que fica em um lugar dos sonhos. Ali, você viverá uma experiência única. Poderá conhecer o vinhedo e fazer um piquenique, degustar ótimos vinhos, andar de bike pela propriedade, comer bem, dormir em uma de suas charmosas suítes, acordar e tomar um café da manhã com uma vista sensacional. E se for verão, ainda dá para aproveitar a piscina externa.

Vinícolas no Uruguai: Campotinto
Vinícola Campotinto, uma das melhores vinícolas do Uruguai

No quesito vinhos, a Campotinto reserva grandes surpresas, como o Super Icono safra 2016, um Tannat de produção restrita, somente 300 garrafas. Para ter mais informações sobre a experiência Campotinto envie um e-mail para [email protected]


Confira as tarifas para hospedagem na Campotinto


» Casa Chic

A Casa Chic é um empreendimento que engloba uma bodega, um restaurante e um hotel. Você pode agendar uma visita à vinícola Casa Chic através do e-mail [email protected].

A enóloga da Casa Chic, Caterina Viña, é uma das primeiras enólogas do Uruguai. Eles produzem vinhos Sauvignon Blanc, Viognier, Sirah, Tannat e Cabernet Franc.

Vinícolas no Uruguai: Casa Chic
Piscina com vista na Casa Chic

O hotel Casa Chic é luxuoso e proporciona uma ótima experiência para seus hóspedes. O grande destaque fica por conta da piscina de borda infinita para o Rio da Prata.


Veja as tarifas para o Hotel Casa Chic Carmelo


» Narbona

A Narbona é uma das mais prestigiadas vinícolas uruguaias. Ela fica localizada em uma enorme propriedade às margens do Rio da Prata. É um lugar lindo, com uma ótima estrutura para os visitantes em busca de uma experiência enoturística completa.

Além de vinícola, a Narbona é uma lechería, eles produzem diversos produtos derivados de leite, destaque para o doce de leite, maravilhoso.

Você pode escolher fazer uma visita guiada e assim conhecer os vinhedos, as adegas (nova e antiga), uma cave subterrânea e assim saber sobre o processo de produção dos vinhos Narbona.

Também recomendo fazer uma das degustações disponíveis. A degustação com queijos e vinhos é uma ótima pedida. Para informações sobre o tour e degustações, escreva para [email protected].

Vinícolas no Uruguai: Narbona
Narbona, uma das melhores vinícolas do Uruguai

Agora, se você, como eu, adora comer bem, não deixe de fazer uma refeição no restaurante da Narbona. É uma experiência memorável. A Narbona também oferece a opção de hospedagem, são somente 5 exclusivas acomodações. O Narbona Wine Lodge é membro Relais & Châteaux.


Confira as tarifas para se hospedar no Narbona Wine Lodge e veja as melhores ofertas de hospedagem em Carmelo


Bodega Garzón e Alto de la Ballena: algumas vinícolas perto de Punta del Este

A Bodega Garzón fica em Maldonado, perto de Punta del Este. É uma das vinícolas mais modernas e sustentáveis do mundo.

Possui uma arquitetura impressionante, integrada à paisagem natural. Oferece visitas guiadas pelos vinhedos e pela adega. Assim como degustação de vinhos premium e ícones (Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir, Albariño e Sauvignon Blanc).

Aproveite para almoçar no ótimo restaurante assinado pelo chef argentino Francis Mallmann.

Você também pode fazer passeios de bicicleta e balão.

A Alto de la Ballena é uma vinícola localizada na Sierra de la Ballena, em Maldonado. É uma vinícola pequena e familiar, que produz vinhos de alta qualidade, com uvas como Tannat, Merlot, Cabernet Franc, Syrah e Viognier.

A vinícola oferece visitas guiadas pelos vinhedos e pela adega. Além de degustação de vinhos e queijos artesanais.

Você também pode almoçar em um restaurante com pratos típicos uruguaios e se hospedar em suítes com vista para os vinhedos. Imagina que delícia!


Resumindo: Quais são as melhores vinícolas no Uruguai (ou vinhedos) para incluir no seu roteiro de enoturismo?

Confira na tabela a seguir, um resumo com as melhores vinícolas no Uruguai e suas localizações.

Vinícola na Uruguai Localização
1. Antigua Bodega Canelones
2. Artesana Las Brujas
3. Bodega Bouza Canelones
4. De Lucca Canelones
5. H Stagnari Canelones
6. Juanico Canelones
7. Marichal Canelones
8. Campotinto Canelones
9. Casa Chic Canelones
10. Narbona Canelones
11. Bodega Garzón Maldonado
12. Alto de la Ballena Maldonado

Como visitar vinícolas no Uruguai

Alugar um carro pode ser uma opção mais econômica para visitar vinícolas no Uruguai. Porém, para visitar as vinícolas que ficam em Montevidéu, o Uber funciona super bem.

Para visitar as vinícolas que ficam na região de Canelones, você pode combinar o transporte com a própria vinícola ou no hotel onde se hospedar. Pelo que fui informada, o Uber não atende a região de Canelones.

Agora, para ir para Carmelo — não deixe de ir! — a pedida é alugar um carro. São cerca de 3 horas de viagem de Montevidéu à cidade. E com um carro alugado você tem autonomia para passear pela região, visitar Colonia del Sacramento e curtir ao máximo a viagem.

Mas cabe alertar que nesse caso o motorista não poderá beber. No Uruguai a Lei Seca é bem rígida. Se estiver em um grupo, vocês podem eleger um motorista da rodada para cada vinícola visitada.


Vale a pena alugar um carro no Uruguai para visitar vinícolas?

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Leia também: O site da Rentcars é confiável? Vale a pena usar?


Contrate um passeio para visitar vinícolas no Uruguai

Você pode ainda contratar um passeio para visitar algumas vinícolas uruguaias e para fazer um city tour por Montevidéu. Algumas sugestões são:

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As melhores vinícolas do Uruguai que você precisa conhecer | No Mapa

Veja no mapa interativo a seguir, todas as localizações das vinícolas no Uruguai citadas neste post e aproveite sua viagem!


Quer aprender a usar um mapa do Google My Maps para organizar o seu roteiro de viagem?


Leia outras dicas de viagem ao Uruguai


Sofia viajou a convite da associação Los Caminos del Vino.


O que fazer em Porto Rico: 11 experiências e dicas imperdíveis

Porto Rico é um dos destinos mais interessantes do Caribe. Com muita história, belas praias, natureza exuberante, culinária deliciosa e um povo super hospitaleiro, conhecer la Isla del Encanto é uma daquelas experiências que irão te surpreender. Tem tanta coisa para ver e fazer em Porto Rico, que você vai se encantar do início ao fim da sua viagem.

E antes que você me pergunte, vale a pena conhecer a terra dos Menudos bem despacito, no ritmo das águas mansas e claras do Caribe. Aproveite as dicas e vem ver como Porto Rito é um encanto!

O que fazer em Porto Rico: 11 dicas incríveis


Porto Rico: uma breve introdução

Porto Rico é composto por um arquipélago que fica no Mar do Caribe, entre a República Dominicana e as Ilhas Virgens (Americanas e Britânicas). O arquipélago é formado por uma ilha principal, onde fica a capital San Juan e várias pequenas ilhas (cayos).

A ilha é uma colônia espanhola desde a chegada de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo em 1492, mas n ofinal do século XIX, Porto Rico tornou-se território estadunidense, e desde então, é um pedaço dos Estados Unidos em pleno Caribe.

Mapa de Porto Rico, no Caribe
Mapa adaptado de googlemaps.com

A língua oficial de Porto Rico é o inglês – além do espanhol -, a moeda é o dólar e você precisa ter o visto americano para visitar a Ilha. Mas não é tudo tão simples assim. Geopoliticamente, Porto Rico é um território não incorporado dos Estados Unidos mas não é um estado, como o Havaí, por exemplo.


Estado Livre Associado de Porto Rico

O status de ‘Estado Livre Associado de Porto Rico’ dá alguns direitos aos porto-riquenhos, como cidadania americana e livre trânsito em território estadunidense, mas não garante direito de voto para presidente (a menos que morem nos EUA continental).

Além disso, o único representante de Porto Rico no Congresso também não tem qualquer poder de voto.

Parece um assunto complicado? E é! Em 2017, foi realizado um referendo em Porto Rico e com cerca de 97% dos votos, os porto-riquenhos escolheram se tornar o 51º estado americano. Porém, a consulta popular foi altamente boicotada, e registrou a participação de apenas 22,7% dos 2.2 milhões de porto-riquenhos.

Muitos partidos independentistas consideraram a consulta uma mentira, já que o referendo não era vinculante para os EUA.

Como eu falei, a história de Porto Rico é complexa e o assunto divide opiniões. Mesmo sendo ‘parte dos Estados Unidos’, a construção da cultura e ‘nação’ porto-riquenha é um processo muito mais delicado e tem muitos aspectos similares à formação cultural de outras ilhas caribenhas e mesmo com nosso Brasil.


Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito na viagem para Porto Rico

Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais como Nomad e Wise.

Essas contas são gratuitas e além de oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade, usam o câmbio do dólar comercial (bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos) e cobra apenas 1,1% de IOF (menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).


Leia também: Saiba como funciona a conta Nomad gratuita e ganhe até US$ 20 de presente (mais de R$ 100).


O que fazer em Porto Rico: 11 experiências imperdíveis

Preparei essa lista com 11 dicas imperdíveis de o que fazer em Porto Rico para todos os gostos e tipos de viagem.

Experimentar La Isla del Encanto em toda sua plenitude é deixar-se levar pelas belezas naturais e riquíssima mistura cultural entre a cultura africana, a cultura indígena dos Taínos e a cultura europeia imposta pelos colonizadores espanhóis.

A seguir, você encontra uma lista com as melhores atrações de Porto Rico.


1. Explore Old San Juan a pé

Old San Juan, ou Viejo San Juan é o bairro onde nasceu a cidade que é a capital de Porto Rico, lá em 1520. A região é belíssima e recebeu o título de Patrimônio Histórico pela Unesco e é um dos principais pontos turísticos de Porto Rico. À primeira vista você já entende o porquê.

Conheça Old San Juan, em Porto Rico

A segunda cidade mais antiga do hemisfério oeste foi batizada em homenagem a San Juan Bautista (São João Batista) e foi planejada usando a razão dourada de Fibonaci.

As ruas coloridas de Old San Juan formam um verdadeiro museu a céu aberto. Caminhar por elas fará você embarcar em uma viagem no tempo até a época da colonização do Caribe pelos espanhóis, que deixaram por aqui sua marca.

Exemplos disso são os fortes, marcas vivas da importância estratégica de Porto Rico desde os primeiros anos de exploração do Novo Mundo.

Os principais fortes em San Juan, que você tem que visitar são o Castillo de San Cristóbal, a maior fortificação erguida pelos espanhóis nas Américas (construído entre 1634 e 1790), o Castillo San Felipe del Morro e o Palácio de Santa Catalina, também conhecido como La Fortaleza, que ainda hoje é usado como sede executiva do governador de Porto Rico.

O que fazer em Porto Rico: passeio por Old San Juan

Caminhe por Viejo San Juan prestando atenção na variedade de estilos e influências da arquitetura das casas, galerias de arte, restaurantes, bares e pequenos negócios que dão vida à história porto-riquenha.

Percorrer as ruas de paralelepípedo à pé é uma ótima maneira de sentir na pele como Porto Rico encanta!

Dica do que fazer em Porto Rico: caminhar pelas ruas de Old San Juan

Conhecer Old San Juan é uma excelente maneira de começar a desvendar Porto Rico. Recomendo que este seja o seu primeiro compromisso na Ilha. Uma boa dica é fazer o tour com a Spoon Tours.

Eles oferecem diversas experiências e tours gastronômicos. Eu fiquei encantada com o meu guia Pablo, porto-riquenho raiz e apaixonado. Quando olhamos as cidades pelo olhar de seu povo, as portas se abrem e passamos a nos reconhecer. Isso aproxima as culturas, as pessoas e nos apresenta uma nova perspectiva de como fazer turismo. Recomendo!


Reserve os tours online com antecedência e cancelamento grátis em caso de alguma eventualidade


2. Experimente as delícias da culinária porto-riquenha (dicas do que comer em Porto Rico)

E já que o assunto é comida, o segundo item da nossa lista de coisas imperdíveis para se fazer em Porto Rico é comer bem. Oba!

A gastronomia porto riquenha é um dos pontos altos de qualquer viagem para Porto Rico. Com forte influência das culturas espanhola, africana e taina (indígenas nativos da região), comer em Porto Rico é um deleite para todos sentidos. Permita-se e experimente novos sabores!

San Juan tem ótimos bares e restaurantes, e você não pode deixar de experimentar o prato mais famoso da Ilha: o mofongo. Uma espécie de purê de banana-da-terra, com frango, carne, vegetais ou frutos do mar, que pode ser servido com arroz e feijão, uma salada e tostones, esses chips de banana.

Mofongo, principal prato da gastronomia porto-riquenha


3. Visite Loíza, a atração considerada a ‘Capital da Tradição’ de Porto Rico

Considerada a ‘Capital da Tradição’ de Porto Rico, Loíza é o destino perfeito para conhecer as verdadeiras raízes porto-riquenhas.

A cidade fica a menos de meia hora de distância de San Juan e lá você pode conhecer mais sobre as ‘máscaras caretas’, usadas pelos Vejigantes na Fiesta de Santiago Apósto.

Vejigante, em Loíza, Porto Rico

Uma tradição super especial em Loíza, é que as máscaras são esculpidas na casca do coco por artesãos locais.


Leia também: Loíza, a ‘Capital da Tradição’ de Porto Rico


4. Faça um passeio de barco até a Isla Culebra

Outra dica imperdível do que fazer em Porto Rico é embarcar em um passeio de barco até a Isla Culebra, para conhecer a Playa Flamenco, uma das 10 praias mais bonitas do mundo.

Fiz o tour de 1 dia até Culebra com a East Island Excursions e adorei! Os tours geralmente partem de San Juan e incluem uma breve parada para snorkel e uma parada na belíssima praia.

Recomendo fazer a reserva online, com antecedência, já que as vagas são limitadas.

Ahh, e Culebra é tudo isso mesmo, viu?!

Playa Flamenco, em Porto Rico


Em uma próxima oportunidade, gostaria de ficar uns dias em Culebra como a Fran, do Viagem que Sonhamos fez. Achei o máximo!


5. Aventure-se na tirolesa mais alta do mundo em Orocovis

The Monster é o nome da maior tirolesa das Américas, com 2.5km de extensão (28 campos de futebol) e velocidade de até 152km/h.

Essa ‘monstruosidade’ fica no Toro Verde Adventure Park, em meio às montanhas da região de Orocovis, a uma hora de San Juan.


Leia também: Aventura na maior tirolesa das Américas em Porto Rico


Não se esqueça do seguro viagem, hein?

Se você tá pensando em viajar para Porto Rico, a recomendação do Ministério das Relações Exteriores é contratar um bom seguro viagem.

Assim como nos Estados Unidos, se você tiver qualquer emergência médica ou odontológica, precisará pagar a conta do atendimento do seu próprio bolso, e ela pode ser bem cara!

Uma dica para economizar é usar um comparador online. A gente usa e recomenda o site da Seguros Promo, que é confiável e fácil de usar e tem o melhor preço. Aproveite a oportunidade e ganhe até 25% de desconto!


6. Encante-se com uma das baías de bioluminescência em Porto Rico

Uma das dicas mais incríveis e surreais do que fazer em Porto Rico é visitar uma das baías bioluminescentes, um fenômeno raríssimo, encontrado em apenas 5 lugares no mundo.

A bioluminescência (emissão de luz por organismos vivos) é causada pela alta concentração de dinoflagelados (micro-organismos unicelulares) nas águas de 3 baías em Porto Rico:

  • Laguna Grande, em Fajardo
  • Mosquito Bay, na Ilha de Vieques
  • La Parguera, em Lajas
Baías bioluminescentes em Porto Rico
Foto: Discover Puerto Rico

» Laguna Grande, Fajardo

A Laguna Grande em Fajardo não é bem uma baía, mas é o destino mais visitado para ver a ‘água que brilha no escuro’, por ficar bem perto de San Juan.

Isso também faz com que o passeio seja muito concorrido. Por isso, é super recomendável reservar com antecedência.

» Mosquito Bay, Vieques

Mosquito Bay é uma das baías bioluminescentes mais brilhantes do mundo. É destino certo para quem deseja presenciar ao vivo esse fenômeno incrível, que surpreendentemente aumentou após a passagem do furacão Maria em Porto Rico, em 2017.

Reserve seu lugar no passeio de barco com antecedência e viva na pele esta experiência!


» La Parguera, Lajas

A grande vantagem de fazer o passeio pela baía bioluminescente em La Parguera, no sudoeste de Porto Rico, é que lá você pode mergulhar no azul do plâncton ou fazer um passeio de barco com fundo de vidro.

Lembre que os passeios são muito concorridos. Faça sua reserva com antecedência e ‘mergulhe-se’!


Reservando seu passeio com antecedência pelo site da Get Your Guide, além de garantir sua vaga nesse tour super concorrido, você consegue ir se planejando e já viaja com tudo pago. Além disso, o cancelamento grátis até 24 horas antes da data do passeio.


Você sabia que você pode fazer um passeio em Cocoa Beach, na Flórida, para conferir de perto o fenômeno da bioluminescência?!


7. Aproveite a praia em San Juan

Praia em San Juan: dica de o que fazer em Porto Rico

Voltando para San Juan, a capital de Porto Rico, ir à praia é simplesmente um dos passeios que você não pode perder na cidade.

Para pegar um bronze, recomento as seguintes praias:

  • Condado Beach: uma das praias mais badaladas da região, em Santurce. Aqui estão os grandes resorts e as baladas de San Juan;
  • Playa El Escambrón: essa pequena praia, localizada entre Condado e San Juan, tem natureza mais preservada e atrai muitas famílias por suas águas calmas;
  • Isla Verde Beach: o distrito de Isla Verde tem uma das melhores praias urbanas na região de San Juan. Foi lá que me hospedei, no Hotel Verdanza, a apenas uma quadra da praia. Vale a visita, hein?

Confira as melhores ofertas de hospedagem em Isla Verde


8. Aprecie a arte de rua em San Juan

Aproveite seu passeio por San Juan para apreciar a arte de rua de Porto Rico. Além de toda a história ainda presente nas ruas da cidade antiga, os graffitis e intervenções urbanas estão por toda a parte.

Fiquei muito curiosa especialmente em relação a uma intervenção artística que vi em Old San Juan. De um muro com revestimento desgastado, em plena Calle San José, alguns dos maiores artistas plásticos porto riquenhos guardam uma versão preto e branca da bandeira de Porto Rico.

Arte de rua em Old San Juan, Porto Rico

A intervenção La Puerta, feita por um coletivo informal de artistas, simboliza a luta pela resistência e não luto. O coletivo usa a plataforma para “inspirar, incitar, disseminar, continuar o diálogo sobre o atual cenário sócio-político, a fim de educar, unir e capacitar os cidadãos para criar frentes de luta.”


9. Visite o Parque Nacional El Yunque

O Parque Nacional El Yunque e sua grande floresta tropical  fica perto de Fajardo, a pouco mais de 1 hora de San Juan, no nordeste de Porto Rico.

Você pode aproveitar trilhas, cachoeiras e vistas panorâmicas de tirar o fôlego. Dá para fazer a visita por conta própria (para quem está com um carro alugado) ou contratar um tour.


Também dá para combinar uma visita a El Yunque e um passeio para conhecer uma das bio bays de Porto Rico. Que tal?


10. Curta a noite em San Juan

» La Placita

La Plaza del Mercado, em Santurce, é um dos lugares perfeitos para curtir a vida noturna de San Juan. La Placita funciona como um mercado durante o dia, e de noite se transforma com o movimento dos restaurantes e bares locais.

Experimentei a comida deliciosa do restaurante Chicharron e recomendo! Vai super bem com uma Medalla geladinha, a cerveja mais famosa de Porto Rico.

Restaurante em La Placita, San Juan


» Drinks no bar La Factoria

Visitar San Juan e não ir até o bar mais incrível da cidade é como não ir a San Juan. Não deixe de tomar um drink no bar La Factoria, na Calle San José, uma das ruas mais famosas de San Juan. Com certeza você vai ter uma experiência incrível.

Recomendo o Lavender Mule, feito com vodka, chá de gengibre, lavanda e limão. Delícia!

Drinks em La Factoria, Sand Juan, Porto Rico


» Cerveja artesanal no Taberna Lúpulo

Por último, mas não menos importante, quer conhecer a cena cervejeira de Porto Rico?! Corra para La Taberna Lúpulo, um bar especializado em cervejas artesanais. Recomendo!

Taberna Lúpulo: onde tomar cerveja artesanal em San Juan


11. Faça compras em Porto Rico

Para quem curte uma comprinha durante as viagens, dá para esticar até o Puerto Rico Premium Outlets, em Barceloneta. Uma cidade a uma hora de San Juan. Lá você vai encontrar lojas de marcas conhecidas e bons preços.


Leia também: Ganhe um ótimo cupom de descontos em outlets Premium nos EUA


Como chegar e se locomover em Porto Rico?

Não existem voos diretos entre o Brasil e Porto Rico. A melhor opção é pegar um voo direto para San Juan a partir de Miami, por exemplo.

Outra opção é fazer um cruzeiro que passe pela ilha. A partir de Miami, existem cruzeiros que combinam o destino com outras ilhas, como Cuba e Jamaica.

Para quem chega em Porto Rico de avião, recomendo alugar um carro no aeroporto de San Juan. Assim você poderá explorar a ilha com maior independência e praticidade.


Uma ótima dica para economizar é acessar o site da Rentcars para pesquisar preços de locadoras diferentes de uma vez só.

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Leia também: O site da Rentcars é confiável? Vale a pena usar?


Onde ficar em San Juan, Porto Rico?

Existem vários hotéis em San Juan, dos mais diversos tipos e estilos – e preços -. A localização também varia muito. Você pode se hospedar em Condado, perto da praia, Isla Verde, perto do aeroporto ou então na charmosa Old San Juan.

Eu me hospedei no Hotel Verdanza, em Isla Verde, a uma quadra da praia, pertinho de um ótimo supermercado, Walgreens e Target. Em uma próxima visita eu, com certeza me hospedaria em Old San Juan.


Encontre as melhores ofertas de hospedagem em San Juan


Qual é a melhor época para visitar Porto Rico?

Porto Rico tem uma localização geográfica especialmente vulnerável às mudanças climáticas. Por isso, o ideal é evitar visitar a ilha durante a temporada de furacões de junho a setembro

Janeiro e fevereiro são os meses com temperaturas mais baixas, em torno de 22 °C.


Mapa de Porto Rico com os principais pontos turísticos

Confira as localizações de todas as principais atrações de Porto Rico no mapa abaixo.


Leia mais: Tutorial completo de como usar um mapa do Google My Maps para organizar seu roteiro de viagem


Leia mais dicas de viagem para Porto Rico


Alessandra viajou a convite do Brand USA e Discover Puerto Rico


Passeio de airboat na Flórida: 4 dicas sensacionais

Os passeios de airboat na Flórida são marcas registradas desse estado norte-americano conhecido por seus pântanos. Diferente de outros barcos, os airboats têm uma grande hélice propulsora que fica na parte traseira da embarcação, fora da água.

Isso permite que eles sejam capazes de deslizar com facilidade e em alta velocidade pela vegetação alagada tão característica dessa região dos Estados Unidos.

Embarcar em um desses airboats é a melhor maneira de explorar os rios e cursos d’água que cruzam o estado e que antigamente eram usados como estradas.

Passeio de airboat na Flórida

Preparei uma lista com 4 dicas sensacionais de passeios de airboat na Flórida. Vem comigo sentir o vento no rosto, curtir a paisagem e observar de perto a fauna e flora local.


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Passeio de airboat na Flórida: 4 dicas sensacionais


1. Passeio de airboat no Golfo do México

Essa lista é encabeçada pela minha mais recente aventura pelos pântanos do rio Homosassa e do Golfo do México, na região centro-oeste da Flórida, cerca de 1h40 de viagem de Orlando.

Dica de passeio de airboat na Flórida: Golfo do México
Passeio de airboat no Golfo do México, na Flórida

O passeio com a River Safaris é muito interessante e diferente de todos os outros passeios de airboat na Flórida que eu já fiz. Isso porque começa em um canal usado para transportar cana-de-açúcar no rio Homosassa e segue até o Golfo do México, o maior golfo do mundo, localizado entre os litorais do México, Estados Unidos e Cuba.

Passeio de airboat no Golfo do México
Visual incrível no Golfo do México

Durante o passeio de airboat você poderá encontrar diversos pássaros, golfinhos, peixes-boi, tubarões-tigre e até tartarugas marinhas. Além de se encantar pelo visual de tirar o fôlego.

Recomendo reservar o passeio com antecedência pelo site da GetYourGuide, com cancelamento grátis com até 24 horas de antecedência e atendimento ao cliente 24 horas, todos os dias, em inglês, alemão, espanhol, francês e italiano.


2. Everglades (passeio de airboat perto de Miami)

O passeio de airboat pelos Everglades é simplesmente imperdível. Só tenho isso pra te dizer. Deslize sobre um dos ecossistemas mais incríveis e peculiares do mundo, patrimônio mundial da Unesco. Um imenso rio de grama correndo, lentamente, em direção ao mar.

Foi durante essa aventura em um airboat que fiquei cara a cara com o rei da Flórida. Tem coragem de encarar também?!

Passeio de airboat na Flórida perto de Miami
O ‘rei’ da Flórida nos Everglades

A maioria das empresas nessa área perto de Miami opera na US 41, ou Tamiami Trail, que praticamente corta os Everglades. A rodovia é uma continuação da Calle Ocho, coração de Little Havana. Escolhi a Buffalo Tiger, administrada pelos descendentes do chefe indígena da tribo Miccosukee.

Se você preferir, pode dar uma olhadas nas várias opções no site da GetYourGuide. O bom de reservar com antecedência é que você escolhe o dia e a hora que você quer fazer o passeio e caso mude de ideia, tem cancelamento grátis até 24 horas antes da data selecionada.


Leia também: Onde ficar em Miami – o guia completo por região


3. Passeio de airboat no rio Withlacoochee

A experiência de fazer um passeio de airboat no rio Withlacoochee na região centro-oeste da Flórida é incrível!

O rio, um dos únicos 2 rios na Flórida que correm do sul para o norte, é cercado por belíssimas paisagens. Uma floresta de centenários e fotogênicos ciprestes e árvores retorcidas, além de uma fauna riquíssima.

Passeio de airboat no Flórida: rio Withlacoochee
Passeio de airboat no rio Withlacoochee, na Flórida

O passeio de airboat com a empresa Wild Bills é dividido em duas partes: a primeira, focada em observação da flora e fauna e a segunda focada em adrenalina, alta velocidade e giros alucinantes.

Tem para todo gosto, hein?!

Passeio de airboat na Flórida: rio Withlacoochee
Visual incrível no rio Withlacoochee, na Flórida

E não se esqueça do seguro viagem, hein?

Contratar um bom seguro viagem para os Estados Unidos é essencial. Uma visita ao pronto-socorro nos EUA pode facilmente ultrapassar os 5.000 dólares. Melhor investir bem menos e contratar um seguro viagem internacional, né?!

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Leia também: Qual é o melhor seguro viagem para os EUA


4. Cocoa Beach (passeio de airboat perto de Orlando)

Para completar a lista com passeios de airboat na Flórida, a Twister Airboat Rides, no Lone Cabbage Fish Camp é uma super dica para quem está procurando um passeio de airboat perto de Orlando.

Para ser mais precisa, o Lone Cabbage Fish Camp fica a 50km do aeroporto de Orlando e 31km de Cocoa Beach, a praia mais perto de Orlando. O passeio de airboat tem duração de 30 minutos, e nos leva até uma floresta submersa de ciprestes. Um dos lugares mais lindos e surreais que já conheci.

Passeio de airboat na Flórida, perto de Cocoa Beach
Floresta submersa de ciprestes na Flórida

Você pode fazer na ida para Cocoa Beach, onde fica o imperdível Kennedy Space Center, ou na volta para Orlando.


Leia também: As 10 melhores praias perto de Orlando


Como chegar

Pra mim, o melhor jeito para se locomover até qualquer um desses passeios de airboat na Flórida é de carro.

Aliás, alugar um carro nos Estados Unidos é sempre uma tranquilidade. Já fiz road trips na Califórnia, Flórida, pelo oeste americano, e nunca tive nenhum problema.

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Leia nosso guia completo de como alugar carro nos EUA para saber mais.


Leia também: Precisa de PID nos EUA? Tire suas dúvidas.


Passeios de airboat na Flórida | No Mapa

Confira todas as localizações dos passeios de airboat na Flórida listados nesse post.


Leia também: Tutorial completo para usar o Google My Maps para planejar a sua viagem


Salve essas dicas de passeio de airboat na Flórida no Pinterest

Embarque em um passeio de airboat na Flórida. Escolha uma dessas 4 dicas sensacionais e conheça as belezas naturais da região pantanosa do sul dos EUA.


Leia mais dicas de viagem para Flórida


Pilanesberg Park: safári perto de Joanesburgo, na África do Sul

O Pilanesberg Park é a melhor opção de safári perto de Joanesburgo. O peculiar parque nacional, localizado na cratera de um vulcão extinto, é uma reserva Big 5 e fica a apenas duas horas de Joburg.

Ou seja, dá para fazer um longo bate e volta ou se hospedar em um dos lodges dentro do parque.

Estive lá durante minha viagem até a China, em um stopover de 3 dias e fiquei encantada. Fazer um safári em um parque nacional na África do Sul é uma experiência incrível. Vale muito a pena fazer um. Ou dois, ou três!

E não é preciso pagar fortunas não, viu?! Vem comigo saber tudo sobre o Pilanesberg Park e comece já a planejar a sua viagem para a África do Sul.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo



Pilanesberg Park: a melhor opção safári perto de Joanesburgo

Apesar de não ser tão famoso quanto o Kruger Park, o Parque Nacional Pilanesberg é uma ótima opção para quem quer fazer um safári na África do Sul, tem pouco tempo e quer ficar nos arredores de Joanesburgo.

O Pilanesberg fica a apenas 220km do aeroporto de Joburg. Uma rápida viagem de carro de 2 horas. Metade do tempo que você levaria até o Kruger National Park, na província de Mpumalanga.

A proximidade com a cidade, te dá a opção de fazer um bate a volta, ou seja, acordar cedinho, viajar, fazer o safári e voltar para Joanesburgo no final do dia.

Outra alternativa, que é a que eu recomendo, é passar a noite lá, em um dos vários lodges ou hotéis da região. Recomendo, viu?


O incrível Parque Nacional Pilanesberg

O Parque Nacional Pilanesberg é o quarto maior parque da África do Sul e está situado na cratera de um vulcão extinto há 1,2 bilhões de anos, com diâmetro de quase 600 km².

As erupções deste vulcão, que costumava ser imenso (tinha 7.000 metros de altura), deram origens a grandes anéis alcalinos, que hoje em dia rodeiam o parque e proporcionam um ambiente ideal para a formação de um ecossistema natural, que abriga centenas de espécies de plantas, e quase 8.000 animais, entre pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Esse cinturão alcalino, formado pelas erupções do vulcão, é um dos três únicos exemplos do gênero no mundo. Algo raríssimo de acontecer. Só visto em outros dois lugares do mundo: Groenlândia e Rússia.

Além disso, o parque está situado numa zona de transição entre a savana úmida e a árida, típica do Kalahari, ele abriga espécies vegetais e animais características de ambos ecossistemas.

É um lugar interessantíssimo, com uma variedade incrível de paisagens: montanhas, colinas, riachos e lagos.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Pra completar, o parque é uma reserva Big Five, ou seja, dentro do Pilanesberg você encontrará os cinco animais mais temidos pelos caçadores antigamente: leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo


Clique para ver a localização do Pilanesberg National Park em um mapa interativo no Google Maps

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Como chegar no Pilanesberg National Park a partir do centro de Joanesburgo

Para chegar até o Pilanesberg Park, você pode contratar um tour a partir de Joanesburgo ou Pretoria (2 horas de viagem) ou alugar um carro e dirigir por conta própria. Eu escolhi a última opção e recomendo a aventura!

Para chegar até lá, procure por um dos cinco portões de acesso do parque:

  • Black Rhino Reserve
  • Babukung Gate
  • Bakgatla Gate
  • Kwa Maritane Gate
  • Manyane Gate

Saiba mais sobre cada um deles no site oficial do Pilanesberg.


Vale a pena alugar carro na África do Sul?

Na minha opinião, vale. Mesmo com a dificuldade da direção em mão inglesa, que no final das contas nem é tão grave quanto parece no primeiro momento.

Para te ajudar, escrevi um artigo sobre como é dirigir na África do Sul. Nele você vai encontrar dicas e informações sobre como é alugar um carro na África do Sul, como é dirigir lá, sobre as estradas, posto de gasolina, pedágio. Aproveite!

Eu fiz mais de uma viagem de carro pela África do Sul e achei muito tranquilo.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

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Leia nosso guia completo de como alugar carro na África do Sul em 2023 para ver mais dicas de viagem de carro no país.


Leia também: PID na África do Sul é obrigatória. Tire todas as suas dúvidas


Qual é a melhor época para visitar o Pilanesberg Park

Julho a outubro é a época ideal para fazer safári no Pilanesberg Park. O inverno é a estação seca na África do Sul, e a vegetação está mais baixa, facilitando os avistamentos.

Uma dica para achar mais animais durante um safari sozinho, é procurar nas regiões das lagoas e poças d’água, que durante esse período, acabam se tornando as únicas fontes de água desses animais.

Durante o verão, de outubro a março, as temperaturas sobem e as chuvas se tornam mais frequentes, o que pode atrapalhar os game drives.

Companhe na tabela a seguir, a variação de temperatura e quantidades de dias de chuva durante todos os meses do ano.

Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Mín (°C) 18 18 16 13 9 6 6 8 12 15 17 18
Máx (°C) 28 28 27 24 22 19 19 23 27 29 29 28
Chuva 10 dias 9 dias 8 dias 5 dias 2 dias 1 dia 1 dia 1 dia 2 dias 5 dias 9 dias 11 dias

*Dados do site forecast.io


Como é fazer um safári no Pilanesberg Park?

Durante a minha visita ao Pilanesberg, eu fiz dois safáris: um ‘self drive‘, dirigindo o carro que eu aluguei e o outro no Jeep aberto do Kwa Maritane Lodge, o lodge onde me hospedei no Pilanesberg.

Ambos são muito interessantes. Dirigir o seu próprio carro em um safári é muito emocionante, mas a altura do Jeep aberto, a experiência dos motoristas e não ter que se preocupar com a estrada são pontos positivos para o safári ‘guiado’.

Para fazer um safári no Pilanesberg Park você tem as seguintes opções:


» Safári self drive

Para fazer um self drive tudo o que você precisa é: alugar um carro, ir até um dos cinco portões públicos do Pilanesberg, pagar a taxa de entrada do parque e assumir o risco de encontrar muitos animais!

A taxa de entrada do Pilanesberg Park é de 110 Rands para adultos (mais ou menos R$30) mais uma taxa de 40 Rands por carro (cerca de R$10).

E como eu me hospedei no Kwa Maritane (lodge dentro do parque), só precisei pagar essa taxa uma vez durante todo o período de hospedagem.

Logo nos primeiros minutos do self drive já dei de cara com duas girafas, que atravessaram a estrada bem na minha frente. Depois ainda vi elefantes, gnus, rinocerontes brancos, zebras, e antílopes.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

O parque conta com quase 200 km de estradas (de terra) e a sinalização é excelente! Tenha atenção ao limite de 40 km/h, não alimente os animais e somente desça do carro em algumas áreas devidamente sinalizadas.

A sensação de estar dirigindo no meio da savana é incrível!

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

O parque Pilanesberg é aberto o ano todo e os horários de funcionamento do parque, são:

  • De março a abril: 6h – 18h30
  • De maio a setembro: 6h30 – 18h
  • De setembro a outubro: 6h – 18h30
  • De novembro a fevereiro: 5h30 – 19h

» Safári em Jeep Aberto

No safári com o Jeep aberto do hotel Kwa Maritane, a situação foi diferente do safári self drive. Tive muito tempo pra fotografar.

Como fiz o passeio ‘do alto’, ele me rendeu ótimos cliques dos animais. Além das informações do guia, que também foram super úteis.

Pilanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

No centro do parque, chegamos até um lago artificial, chamado Mankwe Dam, lugar espetacular.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Vi muita vida selvagem. Hipopótamos, muitos pássaros, répteis, uma coisa linda! Este lago conta com uma área de piquenique, devidamente cercada, com banheiro.

Lá é possível descer do carro para dar uma olhadinha mais de perto nos bichos e na paisagem.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Porém, ao final do passeio, mesmo com o guia experiente, não consegui avistar todos os Big 5. Essas coisas acontecem durante safáris, imprevisíveis! Mas mesmo assim, a experiência toda valeu super a pena.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo


Leia também: Dicas de fotografia de safári na África do Sul


»Tour a partir de Joanesburgo

Se você contratar um tour de 1 dia no Pilanesberg a partir de Joanesburgo, não vai ter que se preocupar com nada. Eles te buscam no hotel em Joanesburgo logo pela manhã, você passa o dia no parque, almoça, faz o safári e eles te deixam no hotel no fim do dia.

Recomendo reservar o passeio com antecedência ou pelo site da Civitatis ou da Get Your Guide, nossas parceiras que oferece excelentes opções de passeios no parque Pilanesberg.

Você também pode pesquisar os preços dos pacotes de safári oficiais do Parque Pilanesberg.


Não viaje sem seguro viagem, hein?!

Um erro que você não deve cometer ao fazer uma viagem para a África do Sul é deixar de fazer um bom seguro viagem.

Ele é a sua garantia de assistência especializada em caso de emergências médicas ou odontológicas, além de imprevistos como atraso de voo, extravio ou dano de bagagem e até perda de documentos.

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Leia também: Seguro viagem para África do Sul – Dicas para economizar


Onde ficar no Pilanesberg Park para fazer o safari por conta própria?

Se você quiser passar a noite no Pilanesberg, você pode escolher entre as várias opções de hospedagem dentro do parque, pode hospedar-se em um lodge fora do parque, um pouquinho mais longe, ou escolher um dos hotéis do complexo Sun City.

Qual dessas opções você prefere?

» Recomendo reservar hotel dentro do Parque Pilanesberg. Veja como foi a minha experiência no Kwa Maritane Lodge

Nos hospedamos no delicioso Kwa Maritane Lodge, uma das opções mais ‘em conta’ dentro do parque.

Escrevo entre aspas porque as diárias na maioria dos lodges dentro do parque Pilanesberg podem ser bem carinhas, cerca de R$1.500 para duas pessoas.

Mas em compensação, elas incluem refeições e uma ótima estrutura. Vale a experiência!

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Os pontos altos do Kwa Maritane Lodge, são: a vista do deck do restaurante – que é incrível! -, onde você pode ver diversos animais bem de pertinho enquanto toma uma cervejinha, ou no caso, um vinho sul africano e o mirante subterrâneo para observação de elefantes.

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo

Outras opções de hospedagem em Pilanesberg, são: Bakubung Bush Lodge, Morokolo Game Lodge e Pilanesberg Private Lodge, também com diárias na faixa de R$1.500 reais com café da manhã e jantar incluídos e Tshukudu Bush Lodge, Shepherds Tree Game Reserve, Ivory Tree Game Lodge, um pouco mais caros.


» Hospedagem fora do parque Pilanesberg

Quer economizar?! Não tem problema. Você pode escolher um lodge fora do parque Pilanesberg. Essas opções ficam a cerca de 30km do parque e são bem mais em conta:


» Sun City

Sun City é um complexo de hotelaria e entretenimento bem peculiar perto do Pilanesberg Park. Uma mistura de Disney com Las Vegas em meio à savana africana.

Lá você tem 4 opções diferentes de hotéis luxuosos para se hospedar:

PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo


Voar em um balão de ar quente é o passeio mais inesquecível!

Outra atração inesquecível no Pilanesberg é o voo em um balão de ar quente. A experiência inclui o voo de uma hora sobre a reserva e um brinde com espumante após o pouso, além de café da manhã completo e transfer para seu hotel.

O passeio custa R6000 por pessoa (cerca de R$ 1.560).


Safári no Pilanesberg X Safári no Kruger Park

Na tabela a seguir, você encontra as principais características do Pilanesberg e do Kruger.

Como você pode ver, os dois parques têm suas vantagens e desvantagens. A escolha entre eles, depende do seu tempo, orçamento e preferência pessoal.

Se você quer um safári mais perto de Joanesburgo, com belas paisagens e em uma área sem risco de malária, o Pilanesberg pode ser uma boa opção. Agora, se você tem tempo e quer fazer um safári com muita vida selvagem, no maior parque naciona da África do Sul, o Kruger é a opção ideal para você.

Pilanesberg National Park Kruger National Park
  • Fica a apenas 220 km de Joanesburgo (cerca de 2 horas de carro);
  • É o quarto maior parque da África do Sul, com quase 600 km²;
  • Está situado na cratera de um vulcão extinto há 1,2 bilhões de anos;
  • A reserva é habitat natural dos Big Five (leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte) e de outros animais como girafas, zebras, hipopótamos e aves;
  • É uma área livre de malária;
  • Oferece opções de hospedagem dentro e fora do parque;
  • Permite que os visitantes façam safáris por conta própria ou com guias.
  • Fica a cerca de 450 km de Joanesburgo (cerca de 4 horas de carro);
  • É o maior parque nacional da África do Sul, com quase 2.000.000 hectares;
  • Está situado em uma região plana e seca, com vegetação típica da savana;
  • É uma reserva Big Five;
  • É uma área com risco de malária;
  • Oferece opções de hospedagem dentro e fora do parque;
  • Permite que os visitantes façam safáris por conta própria ou com guias.

Leia também: Como é fazer um safari no Kruger, um dos principais ontos turísticos da África do Sul


Importante: visitar o Lion Park em Joanesburgo não é bem fazer safári

Para terminar esse artigo, acho importante falar do Lion Park, perto de Joanesburgo.

Apesar de muita gente indicar o passeio, que fica a cerca de 25 km de Joanesburgo, eu prefiro não conferir de perto essa atração que é alvo de muitas críticas e polêmicas por parte de ambientalistas e defensores dos animais.

Algumas das principais acusações são:

  • O parque explora os filhotes de leão para fins lucrativos, expondo-os ao estresse e ao contato excessivo com os humanos, o que prejudica o seu desenvolvimento natural e a sua reintegração à vida selvagem;
  • O parque mantém os animais em espaços cercados e limitados, impedindo-os de viver em seu habitat natural;
  • O parque contribui para o comércio ilegal de leões;
  • O parque coloca em risco a segurança dos visitantes, permitindo que eles se aproximem demais dos animais selvagens, o que pode resultar em ataques fatais, como o que aconteceu com uma turista norte-americana em 2015.

Sabendo disso, cabe a você decidir se vai ou não visitar o Lion Park, que na minha opinião, não oferece uma experiência verdadeira de safári.


Leia mais dicas de viagem para África do Sul


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Girafas no PIlanesberg Park: a melhor opção de safári perto de Joanesburgo


A Rota Panorâmica, na África do Sul

O primeiro destino da nossa viagem de 10 dias de carro pela África do Sul foi a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon, na província de Mpumalanga, a caminho do Kruger.

A Panorama Route, como também é conhecida, é parada quase que obrigatória para quem está planejando uma viagem até o parque nacional mais famoso da África do Sul.

Percorrer esta estrada super fotogênica é deslumbrar-se com as belezas naturais da província de Mpumalanga.

A Panorama Route tem de tudo: vistas de tirar o fôlego, cachoeiras imensas e muita história. Tudo isso acompanhado de panquecas deliciosas, a especialidade da área!

Rota Panorâmica, na África do Sul


Descobrindo a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon, na África do Sul

Neste post você vai encontrar todas as informações que você precisa para explorar a Rota Panorâmica (Panorama Route) na África do Sul.

Saiba como chegar na Rota Panorâmica a partir de Joanesburgo, onde ficar e quais são as  atrações imperdíveis nessa que é uma das rotas cênicas mais lindas do mundo.



Onde fica a Rota Panorâmica?

A Rota Panorâmica fica no caminho entre Joanesburgo e o Kruger National Park e faz parte da estrada R532.

A rota começa, ao norte, na R36 e segue ao sul por 72 km até a Graskop. Essa região faz parte da Blyde River Canyon Nature Reserve e durante o caminho, você terá vistas impressionantes do Blyde River Canyon.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Se você quiser esticar, pode fazer um outro pedacinho dessa rota, que ‘continua’ pela 532 até Sabie, uma das regiões com a maior concentração de cachoeiras da província de Mpumalanga.


Este é o melhor mapa da Panorama Route. Eu vi uma versão dele no blog Se Lança e em muitos lugares lá na Rota. Imprima uma cópia e leve sempre com você. Confira também a versão interativa no final do post.


Como chegar na Rota Panorâmica

Uma vantagem da Panorama Route é que ela fica, praticamente, no caminho entre Joanesburgo e o Kruger National Park. Você pode percorrê-la na ida para o Kruger ou na volta para Joanesburgo.

Siga até Sabie, ou Graskop, as duas principais cidades da rota e hospede-se em uma delas pelo menos por uma noite.

» Como chegar de Joanesburgo até a Rota Panorâmica

A maneira mais econômica pra chegar e percorrer a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon é alugar um carro e dirigir por conta própria.

Alugamos o carro em Joanesburgo, com a FirstCar Rental, afiliada da Sixt no país e dirigimos 350km até Sabie, nossa parada para o almoço.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Não vou negar que é uma viagem BEM puxada, ainda mais para quem pega a estrada depois do voo. Mas é totalmente possível. As estradas (N12 e N4) são ótimas, rápidas e você não vai ter problema nenhum, a não se se acostumar com a direção e ultrapassagens do lado contrário.

Apesar de parecer um grande desafio, dirigir na África do Sul, na mão inglesa, não é um bicho de sete cabeças. Uma boa dica é alugar um carro automático e ir com calma até o cérebro acostumar.

Rota Panorâmica, na África do Sul


Como é alugar um carro na África do Sul?

Nós sempre usamos o site da Rentcars para comparar preços de locadoras diferentes de uma vez só. Além da garantia do melhor preço, a Rentcars oferece as melhores condições, com pagamento em real, parcelado no cartão de crédito e sem iof.


» Passeios até a Panorama Route

Se alugar um carro e dirigir por conta própria não é bem a sua praia, você também pode contratar um tour a partir de Hazyview ou Hoedspruit, portas de entrada para o Kruger Park.

Mesmo que você tenha pouco tempo, vale a pena contratar um passeio somente na parte da manhã (a partir de Hazyview). Lembrando que alguns hotéis também dispõe desse serviço. Informe-se e faça sua reserva com antecedência.

Outra dica boa é comprar um tour que inclua também o passeio de barco pelo Blyde River Canyon. A gente amo a experiência.


Leia também: Roteiro de 10 dias de carro pela África do Sul


Qual é a melhor época para visitar a Rota Panorâmica

A melhor época para visitar a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon, na África do Sul é durante o período de seca, entre maio e agosto. O tempo bom ajuda a curtir melhor as vistas maravilhosas. Ninguém vai querer chuva e tempo nublado atrapalhando o passeio, né?

O período de seca é também a melhor época para fazer safári pois a vegetação está menos densa e assim fica mais fácil ver os animais.


Quantos dias?

Para conhecer com calma todas as atrações da Rota Panorâmica meu conselho é passar no mínimo uma noite na região. Mas tem tanta coisa pra fazer e é tão caminho para o Kruger, que você pode passar mais dias por aqui explorando as cachoeiras e outras atrações.

Para facilitar, recomendo passar pelo menos uma noite em um dos hotéis de Graskop, uma ótima ‘cidade base’ para conhecer a Rota Panorâmica.


Leia também: Qual é o melhor seguro viagem para África do Sul


Onde se hospedar na Rota Panorâmica

As opções de hospedagem óbvias, para conhecer a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon são as cidades de Graskop e Sabie. Porém, se você quiser aproveitar uma base só tanto para conhecer a Panorama Route quanto para fazer safári no Kruger Park, recomendo Hazyview.

Em qualquer um dos casos, sugiro reservar hospedagem com antecedência. Desse jeito você consegue escolher a melhor opção para você pelo melhor preço.

1. Graskop

Graskop é por muitos considerada a porta de entrada para a Rota Panorâmica. É uma cidade pequena, mas oferece certa estrutura turística, como posto de gasolina, supermercado, diversas lojas e restaurantes e bons hotéis, como o Graskop Hotel (★ 8.3) no centrinho da cidade.

Nos hospedamos no Thaba Tsweni Lodge & Safari (★ 9.2), que funciona em um sistema self-catering, um formato bem comum na região, e fica um pouco afastado da cidade.

Rota Panorâmica, na África do Sul

A vantagem é que como se você alugasse uma casa pra você e sua família, com direito a cozinha completa, lareira e até churrasqueira. Fizemos compras no mercado em Graskop, compramos alguns vinhos e jantamos em ‘casa’, vendo a lenha queimar na lareira.

Além disso, o Thaba Tsweni Lodge & Safari (★ 9.2) fica perto de várias atrações da Rota Panorâmica, como a Berlin Falls.


Encontre todas as ofertas de hospedagem em Graskop


2. Sabie

Se preferir, você pode se hospedar na ainda menor Sabie, 30km ao sul de Graskop. A cidade fica a 38km da God’s Window e 64km do Bourke’s Luck Potholes.

A maioria das opções de hospedagem em Sabie são guest houses ou hospedagem no estilo self-catering, como: Thandamanzi Self Catering (★ 8.8) e Sabie Self Catering Apartments (★ 9.2).


Encontre todas as ofertas de hospedagem em Sabie.


3. Hazyview

Uma terceira opção seria hospedar-se em Hazyview. A cidade fica a 50km da God’s Window e 75km do Bourke’s Luck Potholes, bem mais longe que Sabie e Graskop, mas  funciona muito bem para conhecer tanto a Rota Panorâmica quanto o Kruger Park, que tem um portão (Phabeni Gate) a 14km de Hazyview.

Boas opções de hospedagem em Hazyview, perto do centro da cidade são: Hotel Numbi & Garden Suites (★ 8.0) e Kruger Park Lodge (★ 8.6). Se você tiver procurando uma opção mais econômica, o Bush Baby Glen (★ 8.5) e Bambuu Lakeside Lodge (★ 9.3) são ideais!

Quer um clima mais natureza? Não deixe de conferir o luxuoso Summerfields Rose Retreat and Spa (★ 9.1).


Encontre todas as ofertas de hospedagem em Hazyview


Já contratou seguro viagem para a África do Sul?

Assim que cheguei na África do Sul tive uma crise forte de sinusite que quase me derrubou. É por essas e outras que é essencial contratar um seguro viagem para a África do Sul. Essencial.

Você se lembra do caso do casal de gaúchos que sofreu um grave acidente de trânsito perto de Joanesburgo? Sem o seguro viagem que fizeram, a conta poderia ser mais ainda.

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Leia também: Dicas infalíveis para economizar muito em seguro viagem


O que fazer na Rota Panorâmica: as atrações mais famosas

Preparei uma lista com as atrações mais famosas da Rota Panorâmica do Blyde River Canyon, do sul para o norte.


Leia também nossas sugestões de roteiros de 1, 2 ou 3 dias na Panorama Route


» Café da manhã no Harrie’s Pancakes em Graskop

Se você estiver hospedado em Graskop, comece o seu roteiro pela Panorama Route com um caprichado café da manhã no Harrie’s Pancakes, uma verdadeira instituição da cidade.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Pedimos um Mini Breakfast (R45, cerca de R$12) para dividir e ainda sobrar espaço pra experimentar a famosa panqueca.

Não tivemos dúvidas, fomos de panqueca de dark chocolate mousse (R58)! Hmmmm!

Rota Panorâmica, na África do Sul


» Mac Mac Falls

Uma placa à direita na R532, conhecida como Panorama Route, anunciava: Mac Mac Falls, a primeira atração oficial do nosso roteiro pela Rota Panorâmica, em Mpumalanga.

Depois de pagar R10 (menos de R$3) de entrada – preço por carro -, estacionamos e começamos a percorrer a curta trilha até o mirante da cachoeira que costumava ter uma só queda.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Durante a corrida do ouro nessa região, mineiros criaram a segunda queda da Mac Mac Falls com uma explosão em busca de ouro. Acredita?!

Ao chegar ao mirante nos deparamos com um desfiladeiro imenso e duas quedas d’água de 70 metros.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Você também pode aproveitas as piscinas naturais, Mac Mac Pools, também localizadas na R532.

A região de Sabie tem a maior concentração de cachoeiras da província de Mpumalanga. Se tiver tempo, vale explorar outras belas cachoeiras em Sabie: Sabie Falls, Bridal Veil, Lone Creek Falls, Horse Shoe Falls e Maria Shire Falls.


» R534 – O loop das vistas incríveis

Seguindo em direção ao norte pela R532, passamos pela passando pelo centro de Graskop até chegar na entrada para o loop cênico da R534, uma alça da Rota Panorâmica do Blyde River Canyon.

Ao logo desta estrada você pode conferir 3 mirantes com vistas sensacionais: Wonder View, God’s Window e The Pinnacle.

Wonder View

Começamos a percorrer a R534 pela Wonder View, o ponto mais alto da Panorama Route. Para curtir a vista basta estacionar o carro e olhar!

Rota Panorâmica, na África do Sul

God’s Window

Quando você chega aqui você entende o nome que deram pra esse lugar: God’s Window, a ‘Janela de Deus’.

Rota Panorâmica, na África do Sul

A 800 metros de altura, essa vista panorâmica que nos atravessa os olhos é impressionante. Até onde você vê, beleza. No fim de tarde então, é como se a gente olhasse o artista pintar suas cores ali, na hora. Parece clichê, e é.

Pra chegar até a God’s Window você caminha por um caminho em meio à floresta que parece flutuar nas nuvens. O ingresso custa R10 por carro.

Rota Panorâmica, na África do Sul

The Pinnacle

Simplesmente maravilhoso! Imagine um rocha gigante que se ergue em meio a uma densa floresta, que cobre todo um desfiladeiro, até onde o olho alcança. Não precisa imaginar. A gente mostra!

Rota Panorâmica, na África do Sul

Pra mim, esse foi um dos lugares mais incríveis que conhecemos na Rota Panorâmica. Chegamos já no fim da tarde e deu pra curtir aquele momento mágico de despedida do dia. Dá pra fotografar esse espetáculo de dois mirantes diferentes. Olha só a imensidão desse lugar!

Rota Panorâmica, na África do Sul

Não sei se foi o dia, se foi a hora, mas essa caminhada até os mirantes foi realmente especial! Nada como respirar o ar de um novo destino pra se sentir ali, agora. O melhor lugar do mundo é aqui e agora!

Rota Panorâmica, na África do Sul

Pagamos R17 por pessoa para entrar e percorrer a pequena trilha dos mirantes.

Uma dica importante é aproveitar o bom tempo para conhecer os mirantes. Não menospreze a neblina, hein?! A luz perfeita para fotografar os mirantes do loop da R534 é a luz do final da tarde.

» Lisbon Falls

As maiores quedas d’água de Mpumalanga são chamadas de Lisbon Falls. Elas têm esse nome em homenagem à capital de Portugal.

Rota Panorâmica, na África do Sul

A vista para a cachoeira é parcial, mas o vale com as montanhas ao fundo impressionam. Dá para imaginar que estamos no alto, e ali em baixo fica o Blyde River Canyon.


Leia também: Como fotografar cachoeiras com efeito véu de noiva


» Berlin Falls

Percorrendo a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon dá pra ficar mal acostumado com tantas cachoeiras e vistas maravilhosas. Não é diferente com as Berlin Falls e seus 80 metros de queda em um poço verde escuro maravilhoso!

Rota Panorâmica, na África do Sul


» Bourke’s Luck Potholes

Uma das mais importantes atrações da Reserva Natural do Blyde River Canyon são os Bourke’s Luck Potholes, formações geológicas naturais e super incomuns. Os potholes, buracos circulares formados pelo encontro do Rio Treur (‘Tristeza’) e do Rio Blyde (Alegria).

Com o passar de milhares de anos, a turbulência do encontro desses dois rios esculpiu nas pedras esses ‘buracos da sorte’. Eles são surpreendentes, algo singular, que você só vai encontrar aqui e agora.

Rota Panorâmica, na África do Sul

Para explorar o lugar de todos os ângulos, você pode usar as imensas passarelas que atravessam os cânions e passam por cima dos potholes. Incrível e imperdível!

Rota Panorâmica, na África do Sul

Fiquei hipnotizada por esse visual. As fotografias podem contar muito, mas não são capazes de descrever com precisão a beleza do lugar. É preciso estar ali em cima, em pessoa, pra entender e sentir seu tempo e sua grandiosidade.

Rota Panorâmica, na África do Sul

A estrutura turística aqui é melhor, por se tratar de uma Reserva. Você pode fazer uma visita a um pequeno centro de visitantes e museu, os banheiros são limpos e é tudo super bem sinalizado. O ingresso custa R63 por pessoa.


» Lowveld Viewpoint

Dos Bourke’s Luck Potholes continuamos rumo ao norte, em direção Lowveld View, um mirante belíssimo com mais e 1.200 metros de altura e uma vista privilegiada do rio Blyde, que segue serpenteando pelo cânion.

Rota Panorâmica, na África do Sul


» Three Rondavels Viewpoint

O mirante das 3 Rondavels é um dos melhores pontos da Panorama Route. Nem acredito que não consegui visitá-lo. A entrada é 30 rands por pessoa e dá direito a uma visita a 2 mirantes, com visão privilegiada para estas 3 montanhas cilíndricas.

Mirante Three Rondavels, na Rota Panorâmica do Blyde River Canyon
Foto: Matthias Mullie vis Unsplash

Mesmo sem ter visto as Three Rondavels do mirante, lá do alto, matamos a curiosidade durante o passeio de barco no Blyde River Canyon. Outro passeio imperdível nessa região!


» Upper Lookout + Lower Viewpoint

Os mirantes Upper Lookout e Lower Viewpoint ficam dentro do Blyde River A Forever Resort, um imenso condomínio com casas para aluguel e camping. Para entrar no resort e visitar os mirantes, você deve pagar uma taxa de R50.


» Desvio até Pilgrim’s Rest

Que tal fazer um desvio da Rota Panorâmica do Blyde River Canyon e conhecer a pitoresca Pilgrim’s Rest, na R533?!

A pequena cidade histórica, dos tempos da corrida do ouro, fica a poucos quilômetros de Graskop e parece ter parado no tempo.

PIlmgrim's Rest: cidade histórica perto da Panorama Route
Foto: South African Tourism from South Africa [CC BY 2.0], via Wikimedia Commons
Você pode passear pela cidade observando as contruções e marcas de uma outra era e aproveitar para tomar um café da manhã ou almoçar no Scott’s Cafe, que também serve panquecas.


» Graskop Gorge Lift

Este elevador surreal é uma das mais novas atrações da Rota Panorâmica. Com 50 metros de altura, você vai conseguir ter vistas privilegiadas desta bela garganta verde. Ao chegar na parte mais baixa, você pode fazer uma trilha suspensa e se encantar com a floresta intocada e uma bela cachoeira. Quero!


Compre seu ingresso com antecedência e garanta a sua visita!


» As cavernas (Sudwala e Echo)

Nesta região existem algumas cavernas que também valem a menção neste super guia da Panorama Route. Infelizmente não conseguimos visitá-las. Ficamos na vontade para uma próxima oportunidade.

A partir de Joanesburgo, a primeira delas é o complexo Sudwala Caves.

Sudwala Caves, perto da Rota Panorâmica do Blyde River Canyon
Foto: GuyermerCC BY-SA 3.0

A entrada para conhecer Echo Caves fica na N36, a poucos quilômetro da intersecção com o ponto mais ao norte da Rota Panorâmica do Blyde River Canyon. Você pode se informar mais pelo site oficial.


Onde comer na Panorama Route

Se você quiser parar para almoçar na Rota Panorâmica do Blyde River Canyon, uma das opções mais interessantes é a bush kitchen do Potluck Boskombuis. Eles servem comida sul-africana autêntica, ao ar livre.

Outra opção para almoço na Panorama Route é o The Chubby Pig, pertinho da entrada para os Bourke’s Luck Pothole.

O Kadisi Restaurant, dentro do Blyde River A Forever Resort, é a opção ‘mais ao norte’ da Panorama Route. A taxa de R50 paga para entrar no resort pode ser usada como ‘crédito’ no restaurante.


Rota Panorâmica no Blyde River Canyon, caminho do Kruger Park | No Mapa


Leia também: Como usar um mapa Google My Maps para organizar o seu roteiro de viagem


Roteiro de 1, 2 ou 3 dias na Rota Panorâmica

Agora que já vimos todas essas dicas do que fazer na Panorama Route, que tal se organizássemos tudo em roteiros de 1, 2 ou 3 dias?!

» Roteiro de 1 dia na Rota Panorâmica

O ideal é que você comece este roteiro cedinho. Dirija até o ponto mais ao norte da Panorama Route e se quiser, visite a caverna Echo.

Pegue o caminho de volta para Graskop, parando nos mirantes do Blyde River Canyon. Faça uma parada para o almoço ou continue seu caminho até Berlin Falls e Lisbon Falls. Se tiver tempo, também visite o mirante Mac Mac Falls.

Percorra o loop da R534 (Wonder View, The Pinnacle e God’s Window) no fim da tarde, com aquela luz caprichada.

» Roteiro de 2 dias na Rota Panorâmica

Com 2 dias para explorar a Rota Panorâmica do Blyde River Canyon você poderá conhecer tudo com mais calma.

Comece o primeiro dia explorando a Sudwala Cave ou as cachoeiras e trilhas em Sabie. Siga em direção ao Graskop Lift Gorge e dê um pulinho em Pilgrim’s Rest.

Na parte da tarde, visite Berlin Falls e Lisbon Falls e termine o dia nos mirantes do loop R534.

» Roteiro de 3 dias na Rota Panorâmica

Com 3 dias na Rota Panorâmica, você ainda consegue aproveitar a manhã ou o período da tarde das piscinas naturais Mac Mac Pools e fazer o passeio de barco pelo Blyde River Canyon, mais perto de Hoedspruit (recomendo dormir lá).

» O nosso roteiro na Panorama Route

Como as coisas fora do plano das ideias são bem diferentes, tivemos que adaptar o planejamento à nossa experiência.

Chegamos em Joanesburo às 7 da manhã e fomos direto para Sabie, onde almoçamos e de quebra experimentamos as cervejas locais da Sabie Brewing Co. No mesmo dia, conhecemos: Mac Mac Falls, Wonder View, God’s Window e The Pinnacle (no final da tarde).

No dia seguinte visitamos Lisbon Falls, Berlin Falls, Bourke’s Luck Potholes e Lowveld View. Correria, viu?!


A caminho do Kruger Park

Continuamos nossa viagem até o Kruger Park.

Nossa próxima parada é a cidade de Hoedspruit, onde embarcaremos em uma aventura inesquecível de safári no Makumu Private Game Lodge, no Greater Kruger. Olha só o que vem por aí…

Rota Panorâmica, na África do Sul


Leia também: Aluguel de carro na África do Sul vale a pena?


Projeto Tô pensando na África do Sul

Essa viagem foi um projeto independente, 100% idealizado e realizado pelo Tô Pensando em Viajar.

Mapa da viagem pela África do Sul


Leia mais dicas de viagem para África do Sul


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Vamos conhecer a super fotogênica Rota Panorâmica na África do Sul, localizada na província de Mpumalanga, perto do Kruger Park. Você vai curtir vistas de tirar o fôlego do Blyde River Canyon, o maior cânion verde do mundo, cachoeiras imensas e muita história.


Permissão internacional para dirigir na África do Sul: precisa da PID para alugar um carro no país?

Um dos principais itens no planejamento de uma viagem de carro no exterior é ter a Permissão Internacional para Dirigir. E a PID na África do Sul é documento obrigatório para retirar o veículo na locadora, viu?

A boa notícia é que antes da minha última viagem de carro para o exterior, eu descobri uma dica maravilhosa que vai te ajudar a emitir esse documento oficial online, de maneira segura, confiável e mais rápido e mais barato que no DETRAN do seu estado.

Vem comigo que eu te conto tudo o que você precisa saber sobre a PID na África do Sul.

Precisa de PID na África do Sul?



O que é PID?

A PID (Permissão Internacional para Dirigir), também chamada de carteira internacional, é um documento oficial impresso, que vale como a tradução da CNH brasileira em nove idiomas: inglês, espanhol, português, chinês, japonês, árabe, russo, francês e alemão.

O documento segue um padrão internacional reconhecido por mais de 100 países signatários da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário (em 1968) e é a comprovação oficial para autoridades estrangeiras de que você está habilitado a dirigir no país.

A Permissão Internacional para Dirigir é uma tradução da CNH brasileira. Precisa de PID para dirigir na África do Sul.


Clique para ver a lista de todos os países que fazem parte da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário

África do Sul, Albânia, Alemanha, Anguila (Grã-Bretanha), Angola, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Arquipélago de San Andres – Providência e Santa Catalina (Colômbia), Armênia, Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Bélgica, Bermudas, Bielo-Rússia (Belarus), Bolívia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Cazaquistão, Cayman (Grã-Bretanha), Ceuta e Melilla (Espanha), Chile, Cingapura, Colômbia, Congo, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Cote D’ivoire, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, Escócia Reino Unido), Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Gibraltar (Colônia da Grã-Bretanha), Grã-Bretanha, Grécia, Groenlândia (Dinamarca), Guadalupe (França), Guatemala, Guiana, Guiana Francesa (França), Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Ilha de Pitcairn (Colônia da Grã-Bretanha), Ilha Norfolk (Austrália), Ilhas Aland (Finlândia), Ilhas Cayman (Grã-Bretanha), Ilhas Cocos – Keeling (Austrália), Ilhas Cook (Austrália), Ilhas do Canal (Coroa Britânica), Ilhas Geórgia e Sandwich do Sul (Colônia Britânica), Ilhas Virgens (Grã-Bretanha), Ilhas Wallis e Futuna (França), Indonésia, Inglaterra (Reino Unido), Irã, Iraque, Iria Ocidental, Irlanda do Norte (Reino Unido), Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Libéria, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malvinas ou Ilhas Falkland (Grã-Bretanha), Marrocos, Martinica (França), Mayotte (França), México, Moçambique, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Montenegro (Iugoslávia), Montserrat (Grã-Bretanha), Namíbia, Nicarágua, Níger, Niue (Nova Zelândia), Noruega, Nova Caledônia (França), Nova Zelândia, Nueva Esparta (Venezuela), País de Gales (Reino Unido), Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico, Portugal, Quênia, Quirguízia ou Uirguiztao, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República Dominicana, República Eslovaca (Tchecoslováquia), República Tcheca (Tchecoslováquia), Reunião (França), Romênia, Rússia, Saara Ocidental, Saint-Pierre e Miquelon (França), San Marino, Santa Helena (Grã-Bretanha), São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard (Noruega), Tadjiquistão, Terras Austrais e Antártica (Colônia Britânica), Território Britânico na Antártica (Colônia Britânica), Território Britânico no Oceano Índico (Colônia Britânica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia, Turcas e Caicos (Grã-Bretanha), Turcomenistão, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela, Vietnam e Zimbábue. Para maiores informações, consulte o site do Ministério das Relações Exteriores.

Você também pode conferir a lista no site do DETRAN-SP .


Ter a PID é obrigatório para aluguel de carro na África do Sul?

Viajantes brasileiros precisam da carteira internacional para dirigir na África do Sul. A PID é exigida pelas locadoras de veículos sul-africanas na hora de pegar o carro e também é indispensável em caso de blitz ou qualquer tipo de acidente com o carro alugado e/ou com terceiros.

Essas abordagens de trânsito acontecem frequentemente na África do Sul. Eu mesma já fiz duas viagens de carro pela África do Sul e presenciei muitos bloqueios nas estradas.

Além disso, ouvi relatos de dezenas de leitores aqui do blog sobre diversos tipos de abordagem policial em vários destinos do país.

Precisa de PID para dirigir na África do Sul?E em todos eles, uma única certeza: o oficial de trânsito ou policial pode solicitar a carteira internacional em qualquer momento. E você precisa ter em mãos o documento. Caso contrário, é multa pesada e até apreensão do veículo.

E não adianta tentar usar a desculpa do ‘eu sou turista brasileiro e não sabia’. Não cola! O assunto é sério.

Além disso, também é necessário apresentar a carteira de motorista válida aqui do Brasil e seu passaporte. Vai viajar de carro na África do Sul? Então ande sempre com esses três documentos.


Leia também: A nova carteira nacional de habilitação não substitui a Permissão Internacional para Dirigir?


Como solicitar a PID online e quanto custa

Existem duas maneiras para emitira a PID (Permissão Internacional para Dirigir) antes de sair do Brasil:

  1. Através do site do DETRAN do estado onde a sua CNH foi emitida;
  2. Através do site carteirainternacional.org, do Automóvel Clube Brasileiro (ACBr), a única entidade civil autorizada a emitir a PID no Brasil além dos DETRANs.

Para primeira opção, emita sua carteira internacional no mesmo órgão (DETRAN) que emitiu a sua CNH brasileira. O valor do serviço e processo de emissão varia em cada um dos estados brasileiros, como você pode ver na tabela abaixo.

Estado Tarifa em 2023 Dá para pedir online?
Acre (AC) R$ 223,21 Não
Alagoas (AL) R$ 361,46 Sim
Amapá (AP) R$ 544,95 Não
Amazonas (AM) R$ 289,32 Sim
Bahia (BA) R$ 418,06 Não
Ceará (CE) R$ 263,63 Sim
Distrito Federal (DF) R$ 187 Sim
Espírito Santo (ES) R$ 365,17 Sim
Goiás (GO) R$ 264,65 Sim
Maranhão (MA) R$ 182 Não
Mato Grosso (MT) R$ 313,88 Sim
Mato Grosso do Sul (MS) R$ 237.00 Não
Minas Gerais (MG) R$ 233,74 Sim
Pará (PA) R$ 290 Sim
Paraíba (PB) R$ 200 Não
Paraná (PR) R$ 105,43 Sim
Pernambuco (PE) R$ 289,14 Sim
Piauí (PI) R$ 224,64 Não
Rio de Janeiro (RJ) R$ 183,24 Não
Rio Grande do Norte (RN) R$ 132 Não
Rio Grande do Sul (RS) R$ 78 Não
Rondônia (RO) R$ 387,86 Sim
Roraima (RR) R$ 235,54 Sim
Santa Catarina (SC) R$ 101,51 Não
São Paulo (SP) R$ 399,96 Sim
Sergipe (SE) R$ 207 Não
Tocantins (TO) R$ 222,69 Sim

Você também pode emitir a PID online através do site do Automóvel Clube Brasileiro.

Emitir PID online através do site carteirainternacional.org do ACBrEles cobram um preço fixo de R$ 243 (+ custo da entrega pelos Correios), independente do estado onde sua CNH foi registrada.

Mais barato que o DETRAN em 15 estados brasileiros: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe.

Bem mais barato e rápido que a PID do DETRAN São Paulo, por exemplo, que custa mais de R$ 399. Ou que o DETRAN-BA, onde o documento custa mais de R$ 418.

O Automóvel Clube Brasileiro é a única entidade civil autorizada, desde 2017, a emitir o documento no país (Art. 15 da portaria nº 176, de 09/08/2017, com certificação homologada através da portaria nº 1.077, de 9/11/2023).

Tanto eu quanto a Sofia e muitos leitores do blog já emitimos nossas PIDs com eles. Comprovamos que o processo é confiável e seguro.

O tempo de emissão da PID pelo site do ACBr também é bem mais vantajoso: até 3 dias úteis após confirmação do pagamento, mais prazo de entrega dos Correios (dependendo da modalidade que você escolheu).


Leia também: Confira o passo-a-passo para solicitar sua PID online pelo site carteirainternacional.org


Quem pode tirar a PID?

Qualquer pessoa que tenha uma CNH ou Permissão para Dirigir (PPD) válidas poderá tirar a PID sem a necessidade de teste ou curso extra.

Você deve estar com o documento físico em mãos e além de estar dentro do prazo de validade, sua CNH brasileira não deve ter nem um impedimento legal.

Ou seja, ela não pode estar suspensa, cassada ou ter qualquer condenação por crimes de trânsito ou determinação judicial.

Precisa de PID para dirigir na África do Sul?!


Qual é a validade da PID?

A validade da PID é três anos ou segue a data da validade da sua CNH brasileira. O que vier primeiro.


Multa para quem não apresentar carteira internacional: o que pode acontecer se eu for pego dirigindo sem a PID no exterior ou sem a carteira de motorista brasileira?

Dirigir na África do Sul sem a PID poderá acarretar multa pesada e até apreensão do veículo alugado. E isso não é brincadeira!

Já pensou que dor de cabeça? Muito melhor fazer a PID online, rapidinho e viajar com a documentação toda certinha para evitar problemas.

Lembre-se também que a PID só é um documento válido quando apresentado junto com a carteira nacional de habilitação (CNH) na versão física e o passaporte.

A CNH Digital não é aceita fora do território nacional.

Como é alugar carro na África do Sul e quais os documentos necessários

Para alugar carro na África do Sul, você precisará dos seguintes documentos:

  • Carteira de habilitação brasileira (CNH) dentro do prazo de validade exigido pela locadora de veículos;
  • PID (Permissão Internacional para Dirigir) válida;
  • Passaporte;
  • Um cartão de crédito internacional desbloqueado para compras no exterior no nome do condutor principal.

Eu também recomendo usar um comparador online para comparar tarifas de carros de várias empresas em uma só plataforma, simples e fácil de usar.

Uso e recomendo a Rentcars há anos porque além de ser uma empresa brasileira (com suporte em português), ela tem a melhor ferramenta de busca do mercado e oferece excelentes ofertas de aluguel de carros.

Usar Rentcars para alugar carro na África do SulComo a empresa é um consolidador de ofertas, ela negocia grandes volumes direto com as locadoras de veículos e por isso oferece preços menores ou iguais aos sites das próprias locadoras.

E como eles não cobram para alterar ou cancelar a reserva, dá para você ir acompanhando os preços até conseguir a melhor tarifa para as datas/destinos da sua viagem.

Para completar, o pagamento pode ser feito em real, parcelado no cartão de crédito e sem cobrança de iof.

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Leia também: Aprenda como alugar carro mais barato e economizar com 11 dicas


Não viaje sem seguro viagem, hein?

Contratar um bom seguro viagem para a África do Sul é a sua garantia de assistência especializada em caso de emergências médicas ou odontológicas, além de imprevistos como atraso de voo, extravio ou dano de bagagem e até perda de documentos.

Use um comparador online para economizar muito e pesquisar planos e seguradoras diferentes em um único lugar. A gente sempre usa o site da Seguros Promo.


Como é dirigir na mão inglesa na África do Sul?

Dirigir na mão inglesa é algo que pode parecer um desafio no começo, já que não estamos acostumados om o volante que fica do lado direito do carro, mas te garanto que não é complicado dirigir nem aqui e nem em qualquer lugar do mundo (com exceções).

Com um pouco de prática e mantendo a calma, você não terá nenhum problema mais profundo, ao dirigir um carro na África do Sul, mesmo que não seja um motorista confiante.

Dirigir na mão inglesa na África do Sul

Eu também vou te dar uma excelente dica para dirigir nessa situação: é possível solicitar um carro automático para as locadoras. E vale o investimento! Um carro com câmbio só vai complicar mais todo o processo.

Lembre-se sempre de seguir as regras de trânsito da África do Sul para não ser multado por excesso de velocidade. Confira o funcionamento de itens básicos do carro alugado, como dos faróis, seta e do limpador e fique bem atento ao tráfego ao seu redor.

A África do Sul é um destino maravilhoso, e dirigir na mão inglesa vai ser mais um item na aventura que essa viagem é.


Leia também: Como é dirigir na África do Sul

Mais dicas de como dirigir na África do Sul sobre pedágios e como são as estradas na África do Sul

Se você já tem sua PID em mãos, pode ficar tranquilo: as principais estradas e rodovias da África do Sul são seguras e bem conservadas.

A maioria delas possuem pedágios, que hoje em dia podem ser pagos com um sistema de pagamento eletrônico que se conecta automaticamente aos pedágios por onde você passa, como o nosso ‘Sem Parar’.

O valor será cobrado no seu cartão de crédito após a devolução do carro e é bom considerar que algumas locadoras cobram também uma ‘taxa de aluguel’ desse sistema automático de cobrança.


Quer economizar muito em uma viagem para África do Sul?

Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os cartões de débito internacional vinculados à conta Nomad digital e conta multimoedas Wise.

Essas contas são gratuitas e usam o câmbio do dólar comercial. Bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos. Além disso, cobram apenas 1,1% de IOF. Menos que os cartões de crédito brasileiros.


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Conclusão: você vai precisar de permissão internacional para dirigir para alugar um carro na África do Sul?

Sim. Você precisará emitir a carteira de habilitação internacional (PID) para alugar um carro na África do Sul.

Saiba como pedir a sua PID online mais barato que no DETRAN.

3 Roteiros de viagem de carro na África do Sul

Aqui estão três itinerários incríveis de viagem de carro na África do Sul:

1. Joanesburgo + Parque Nacional Kruger + Rota Panorâmica: Duração: 10 a 14 dias

Comece sua viagem em Joanesburgo e dirija até a província de Mpumalanga, onde ficar o Parque Nacional Kruger, um dos principais destinos de safári do país.

Faça quantos safáris você puder e divirta-se tentando avistar os ‘Big Five’ (leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte).

Na volta para Joanesburgo, faça um desvio até a Rota Panorâmica, uma estrada cênica que oferece vistas deslumbrantes e vale pelo menos 2 dias.

Leia nosso guia completo do que fazer em Joanesburgo para organizar sua programação na cidade.

2. Aventura na Garden Route (Rota Jardim): Duração: 7 a 10 dias (dependendo do ritmo)

Comece sua viagem explorando a belíssima Cape Town (Cidade do Cabo) em dois ou três dias. Inclua no seu roteiro uma visita ao icônico Cabo da Boa Esperança e também um tour pela vinícolas de Stellenbosch. E se beber, NÃO DIRIJA.

Dirija ao longo da Rota Jardim, o trecho mais cênico da costa sul africana. Faça uma parada em Hermanus para avistar baleias (durante a temporada) e visite as deslumbrantes praias de Plettenberg Bay, onde você pode avistar leões marinhos ou até mesmo nadar com eles!

Explore o Parque Nacional Tsitsikamma, conhecido por suas florestas nativas e pela famosa Ponte Bloukrans, onde você pode experimentar o mais alto salto de bungee jump do mundo.

Termine a viagem em Mossel Bay, conhecida por suas belas praias e locais históricos. Não deixe de aproveitar as diversas atividades aquáticas disponíveis nessa região, como mergulho com snorkel ou mergulho em gaiolas com tubarões.

Port Elizabeth, uma cidade costeira com belas praias e uma animada área de calçadão.

Joanesburgo + Pilanesberg Park + Pretoria. Duração: 7 a 10 dias

Depois da chegada em Joanesburgo, explore a cidade. Conheça Soweto e visite Museu do Apartheid, faça um tour de arte urbana no descolado Maboneng e coma muito bem em uma das cidades mais cosmopolistas do continente africano.

Aproveite também para visitar o Craddle of Humankind, Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos locais mais importantes do mundo para a paleoantropologia, onde você também pode visitar Sterkfontein Caves, um complexo de cavernas calcárias que contém fósseis de hominídeos e animais pré-históricos.

Continue a viagem até o Pilanesberg Park, excelente opção para um safári perto de Joanesburgo. Essa reserva Big 5 situada na cratera de um vulcão extinto há 1.2 bilhões de anos e lá você pode fazer safáris e ver animais como leões, elefantes, rinocerontes, búfalos e leopardos.

Visite também Pretoria, a capital administrativa da África do Sul conhecida por seus belos jardins e edifícios históricos.

Perguntas frequentes sobre aluguel de carro no exterior

Precisa de PID na África do Sul?

Sim. A PID (Permissão Internacional para Dirigir) é documento obrigatório para que brasileiros possam dirigir nas estradas da África do Sul. Saiba mais sobre a PID na África do Sul.

O que preciso para dirigir na África do Sul?

É necessário apresentação de carteira nacional de habilitação (CNH) brasileira, PID (Permissão Internacional para Dirigir e o passaporte do motorista. Saiba mais sobre o assunto.

Em quais países a PID é aceita?

A PID é um documento reconhecido por mais de 100 países signatários da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário. Veja a lista completa.

Pode beber é dirigir na África do Sul?

Não. Não é permitido dirigir após ingerir bebidas alcoólicas na África do Sul. Saiba mais sobre as regras de trânsito no país.

A carteira brasileira é aceita para dirigir na África do Sul?

A carteira nacional de habilitação (CNH) na sua versão física é válida na África do Sul com a apresentação da PID e passaporte do motorista. Saiba mais sobre o assunto.

Como saber com qual combustível devo abastecer o carro alugado?

Confira na tampa do tanque do carro qual é o combustível compatível com o veículo alugado. Saiba mais sobre aluguel de carro na África do Sul.



Leia mais dicas de viagem de carro pela África do Sul e como dirigir no exterior


Dia dos Namorados em SP 2023: ótimos restaurantes para comemorar a data

Oclima de romance está no ar! E para aproveitar esta ocasião especial selecionamos 7 ótimas opções de restaurantes para comemorar o dia dos namorados em SP.

Dia dos Namorados em SP: restaurantes para comemorar a data


Leia também: 11 pousadas românticas perto de SP


Restaurantes para ir no Dia dos Namorados em SP

Opção é o que não falta para os casais apaixonados comemorarem o dia 12 de junho em São Paulo.

Nesta lista mais do que especial, você confere 7 restaurantes que terão menus especiais na data mais romântica do ano. Escolha o seu preferido e leve seu amor para aproveitar bem o dia dos namorados em SP.


Confira também todas as dicas da melhor programação cultural da cidade no mês de junho.


1. a bela Sintra 

O restaurante de gastronomia portuguesa a bela Sintra comemora o Dia dos Namorados, a partir do sábado (10) até a segunda (12).

Na ocasião, a casa oferece um menu no valor de R$ 800 por casal, que incluirá couvert, 2 entradas, 2 pratos principais e 2 sobremesas, apenas bebidas e serviços à parte.

A casa trabalhará com os pratos do cardápio, exceto a Lagosta. A chef Patricia Sampaio Bettencourt, faz algumas sugestões: Sopa de Frutos do Mar, Camarão à bela Sintra, Camarão ao Champagne, Arroz de Pato à nossa moda, Bife à Portuguesa e o Bacalhau Mil Folhas.

Para a sobremesa escolha entre: Sericaia do Alentejo, Arroz Doce, Ovos Moles com Canela e Toucinho do Céu.

Dia dos Namorados em SP: a bela Sintra
Camarão ao Champagne Foto: Divulgação
De 10 a 12 de junho.
Rua Bela Cintra, 2325 – Cerqueira César Telefone: (11) 3891-0740/1090

2. Piselli

O menu especial para o dia dos namorados do restaurante Piselli começa com um welcome drink, na sequência será servido um farto couvert, uma entrada, o prato principal e a sobremesa, o valor por pessoa sai por R $ 355.

O menu estará disponível nas duas unidades de São Paulo, a partir do fim de semana do dia 9 e se estende até o dia 12. A casa não aceita reservas para o dia 12, atendendo por ordem de chegada.

Dias 9, 10, 11 e 12 de junho.
Piselli Jardins– Rua Padre João Manuel, 1.253 – Cerqueira César – Reservas – Fone 11 3081-6043 Piselli SUD – Av. Faria Lima, 2.232 – Iguatemi Shop. Reservas – 11 96064-2637/ 30315404.

3. Andovino

Andovino, casa especializada em vinhos e pães de fermentação natural, apresenta menu exclusivo para o jantar do dia 12.

O jantar para duas pessoas custa R$ 119 e dá direito a uma entrada, um prato principal, acompanhamentos e sobremesa. Não inclui vinhos.

Entre as opções há: bruschettas de entrada, fondue de gorgonzola no mini pão italiano de principal, mix de charcutaria e nozes, de acompanhamento e pudim de leite, de sobremesa, entre outras.

Jantar romântico no Dia dos Namorados em SP
Foto: Divulgação

O atendimento será apenas com reservas via mensagem direta pelo perfil do Instagram ou pelo WhatsApp – 11.93412-2304

Dia 12 de junho. Segunda-feira, a partir das 18h30.
Rua Oscar Freire, 2304 – Pinheiros

4. Aguzzo Cucina

O Aguzzo Cucina irá celebrar o dia dos namorados 2023 na véspera (11), apenas no jantar e no dia 12 (segunda-feria), no almoço e no jantar.

Para a data, o restaurante elaborou um menu exclusivo em 4 tempos, que vem com uma entrada, um primeiro prato, um segundo prato e a sobremesa.

Ainda, contempla duas taças de espumante, no início, e durante o jantar, uma garrafa de vinho branco ou tinto italianos, além de estar incluso couvert, água, café e taxa de serviço por R$ 790 para o casal.

Há também o mesmo menu, sem incluir bebidas e taxa de serviço por R$ 270 por pessoa. Reservas podem ser feitas.

Dias 11 e 12 de junho. Domingo,jantar das 19h às 23h. Segunda-feira, almoço das 12h às 15h e jantar das 19h às 0h.
Pinheiros – Rua Simão Alvares, 325 – Telefone 3083 – 7363. Moema -Alameda dos Maracatins, 495 – Telefone 3586-8491. Jardins – Rua Haddock Lobo, 1002

5. Bacalhau, Vinho & Cia

Para o jantar especial do dia 12, o Bacalhau, Vinho & Cia da Barra Funda, um dos melhores restaurantes portugueses da cidade de São Paulo, oferece um cardápio especial de dia dos namorados.

O menu será composto de couvert, duas entradas, quatro tipos de paella para escolher como prato principal e sobremesa.

Jantar de dia dos namorados em SP: restaurante Bacalhau, Vinho & Cia.
Foto: Divulgação – Gustavo Steffens

Como cortesia da casa, uma taça de espumante por pessoa, para o brinde do casal. O valor do menu completo, para duas pessoas, é de R $ 390,00.

Dia 12 de junho, jantar.
R. Barra Funda, 1.067. Telefone: (11) 3666-0381.

6. Forchetta D’Oro e La Terrina

O chef Aldo Teixeira preparou um menu especial do dia dos namorados nos restaurantes Forchetta D’Oro e La Terrina. Ambos terão um menu com entrada + prato principal + sobremesa, ao valor de R$ 150 por pessoa.

Dentre as opções estão: de entrada, Bruschetta di Brie conn Prosciutto Crudo e Ficchi; para o principal, Ravioloni di burrata con crema ai carciofi e nocciole; para finalizara refeição, Tiramusù, entre outras.

Dias 10, 11 e 12 de junho, das 11h30 às 23h40.
Forchetta D’Oro – R. Santa Justina, 210 – Vila Olímpia, Tel.: (11) 3237-0717. La Terrina – R. Capote Valente, 500 – Pinheiros, Tel.: (11) 3064-1155

7. Reserva Rooftop

O Reserva Rooftop, restaurante pertencente ao Grupo Ideia, recém-inaugurado e com vista panorâmica para o Parque Jardim das Perdizes, preparou um menu harmonizado especial para os casais apaixonados que desejam celebrar a data de maneira inesquecível.

O menu é composto por entrada, prato principal e sobremesa. O preço do menu por casal é R$400 e acompanha uma garrafa de vinho Grand Cru como cortesia.

Como opção de entrada tem Mozzarella Caprese com Pesto, por exemplo. O Risoto de Funghi é uma das opções de prato principal. Já para a sobremesa escolha entre: Pudim de Gorgonzola, Brownie de chocolate ou Massa folhada com nutella e recheio de frutas vermelhas.

Jantar no dia 12 de junho no Reserva Rooftop
Foto: Divulgação

O menu regular da casa se mantém disponível para aqueles que optarem por degustar e aproveitar as outras opções presentes no cardápio. Para fazer reserva ligue: (11) 4280-3345.

Dia 12 de junho.
Rua Marc Chagall, Parque Jardim das Perdizes – Em frente ao Portão 2

Dia dos Namorados em SP 2023: as dicas no mapa



Gostou das dicas românticas para comemorar o Dia dos Namorados em SP?

O que você está planejando para o Dia dos Namorados ou das namoradas, hein? Deixa um comentário e conta para nós!

O importante é não deixar a data passar batida e se amar, sempre!


Perguntas frequentes sobre o Dia dos Namorados em São Paulo

O que fazer em São Paulo no Dia dos Namorados?

Sair com seu amor para jantar no dia 12 de junho é uma ótima pedida. Confira aqui uma lista com restaurantes que prepararam um menu especial para a data.

Quando é o dia dos namorados?

O dia dos namorados, no Brasil, é comemorado no dia 12 de junho. Em 2023, a data cairá em uma segunda-feira.


Dicas de viagem para o Dia dos Namorados em São Paulo


Lugares para ir no dia dos namorados na capital paulista

Aproveite o Dia dos Namorados para passear por São Paulo e descobrir novidades na cidade. Temos algumas sugestões, olha só:


Microcentro de Buenos Aires: dicas do que fazer no centro de Buenos Aires + roteiro

Esse roteiro vai te ajudar a programar o passeio perfeito pelas melhores atrações do Microcentro, uma área de aproximadamente 60 quarteirões no  centro de Buenos Aires e um dos locais mais interessantes da capital da Argentina, onde ficam importantes pontos turísticos históricos e culturais da cidade.

Seja sua primeira ou vigésima visita, é praticamente impossível falar de uma viagem para a capital portenha sem citar ou visitar o Microcentro. Por isso, vou te ajudar a organizar um passeio a pé pelo centro de Buenos Aires, que pode ser feito em 1 ou 2 dias.

Dicas do que fazer no centro de Buenos Aires

Confira as melhores dicas gastronômicas do Microcentro, aprenda mais sobre a história da Argentina e passeie pelas belezas arquitetônicas da capital portenha, do estilo Colonial ao Neoclássico, passando pelo Art Nouveau.

Comece já a planejar a sua viagem e aproveite o melhor do centro de Buenos Aires. Vamos começar?



Microcentro: o centro de Buenos Aires

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o Microcentro não é um dos 48 bairros de Buenos Aires.

Ele é parte de dois bairros na região central da cidade: San Nicolás e Montserrat, onde ficam importantes atrações históricas e culturais da cidade, como o Obelisco de Buenos Aires, a Catedral Metropolitana, a praça – e o prédio – do Congresso Nacional e a Casa Rosada, famosa sede do governo argentino.

A região do Microcentro é importante também pois concentra diversos bares, restaurantes, centros culturais e outros comércios (como casas de câmbio).


Como chegar ao centro de Buenos Aires

O centro de Buenos Aires é bem servido de transporte público. Muitas linhas de metrô e ônibus atendem essa parte da capital portenha.

Além disso, o Microcentro está a ‘poucos pesos’ de táxi ou Uber da Recoleta, San Telmo e Palermo. Portanto, você não terá problemas para chegar até aqui.


Bairro microcentro é bom para se hospedar?

O centro de Buenos Aires é a escolha óbvia de hospedagem na cidade para muitos viajantes. Principalmente em uma primeira visita à cidade.

Apesar de não ser a minha primeira indicação, reconheço a praticidade da localização e o preço mais amigável das hospedagens, perfeito para quem está com orçamento mais apertado.

Além disso, é bom ter em mente que essa é uma região onde constantemente ocorrem bloqueios de ruas e avenidas por conta de protestos e eventos. Analise se funciona para você.


Veja uma lista com os top 10 hotéis no centro de Buenos Aires, para todos os estilos e orçamentos e aproveite!
Hotel no Centro de Buenos Aires Avaliação Preço Médio Destaque
1. Broadway Hotel & Suites 8.4 R$270 Piscina no terraço
2. NH Buenos Aires Tango 8.5 R$350 Café da manhã + vista
3. Buenos Aires Marriott 8.4 R$600 Quartos + vista
4. NH Buenos Aires Latino 8.5 R$334 Localização
5. Bristol Hotel 8.5 R$266 Limpeza + atendimento
6. NH Buenos Aires 9 de Julio 8.3 R$300 Localização + garagem
7. Up Tribeca 8.5 R$172 Custo-benefício
8. ibis Styles Buenos Aires Florida 8.6 R$296 Localização + limpeza
9. NH Collection Buenos Aires Jousten 8.6 R$485 Café da manhã
10. Hostel Colonial Buenos Aires 8.1 R$100 Localização + atendimento

O que fazer no centro de Buenos Aires: as principais atrações

A seguir, vamos percorrer as principais atrações do Microcentro. A dica é caminhar sem pressa. Buenos Aires é uma cidade plana e guarda belas descobertas para quem tem disposição (e pernas) para explorá-la. Calce seu melhor tênis e aproveite!

Você pode combinar essas dicas em um passeio de um dia ou em dois. Assim, dá para conhecer também os bairros vizinhos como Retiro, Puerto Madero e San Telmo.

Moradores da cidade e turistas dividem as ruas por aqui, principalmente durante o horário comercial. E apesar de Buenos Aires ser uma cidade segura, acho importante sempre ter cautela em meio a regiões assim.



1. Obelisco de Buenos Aires

O Obelisco de Buenos Aires é um excelente ponto de partida para um roteiro pelo centro de Buenos Aires. Este monumento histórico foi construído em homenagem aos 400 anos da cidade e fica no movimentado cruzamento da Avenida 9 de Julio com a Avenida Corrientes.

Roteiro pelo Centro de Buenos Aires: Obelisco

Com uma localização estratégica entre duas das mais importantes vias de Buenos Aires, é super simples chegar até aqui de carro, ônibus ou metrô (linhas A, B e D).

Para ter uma melhor visão do Obelisco, recomendo subir até o alto do ‘Mirador del Obelisco’ na Avenida 9 de Julio, uma grande plataforma que serve como mirante para este símbolo do centro de Buenos Aires.

Não deixe de fazer uma foto clássica com o Obelisco e a escultura BA Verde ao fundo e sentir-se em Buenos Aires!

Obeisc e escultura BA Verde no centro de Buenos Aires


Outra dica para ter uma vista caprichada do Obelisco é ir até o Cielo Sky Bar, no rooftop do Hotel Grand Brizo. O bar abre de quarta a sábado, das 18h às 00h e cobra uma consumação mínima de $2500 ARS por pessoa (cerca de R$65)


2. Avenida 9 de Julho

A Avenida 9 de Julho é uma das grandes avenidas que cruza o centro de Buenos Aires. Ela é conhecida como a avenida mais larga do mundo. E com seus impressionantes 140 metros de largura, atravessá-la em um único tempo do sinal verde é tarefa quase impossível para os turistas que passam por ali.

Avenida 9 de Julho no centro de Buenos Aires

Além do Obelisco de Buenos Aires, os imensos retratos de aço de Eva Perón nas fachadas norte e sul do edifício do Ministerio de Desarrollo Social também chamam a atenção na famosa avenida no centro de Buenos Aires.

Eles foram feitos pelo escultor Alejandro Marmo, com inspiração nos retratos de Che Guevara na Plaza de la Revolución, em Havana, Cuba.

Retrato de Evita na Avenida 9 de Julho, no centro de Buenos Aires

O Ministerio de Desarrollo Social foi palco de um dos discursos mais icônicos de Eva Perón e dizem que o retrato voltado para o sul da cidade, região mais pobre da cidade, mostra Evita com expressão mais branda e acolhedora. Já o retrato voltado para a parte norte da cidade, mais aristocrática, mostra Evita em posição mais contestadora.

3. Teatro Colón

O imponente Teatro Colón, o mais famoso teatro de Buenos Aires, fica a poucos quarteirões do Obelisco de Buenos Aires, também na Avenida 9 de Julho e foi eleito pela National Geographic como um dos 10 melhores teatros de ópera do mundo.

Você pode apreciar a bela arquitetura do edifício e/ou comprar ingressos para assistir a um dos espetáculos da temporada.

Fachada do Teatro Colon, no centro de Buenos Aires

O Colón também costuma oferecer visitas guiadas. Porém, elas estão suspensas desde o começo da pandemia. Acesse o site para se informar sobre uma possível retomada.

Enquanto as visitas não voltam, dá para fazer um tour virtual pelo teatro.

Prefere fazer um tour guiado pelo Microcentro?

Não quer fazer o passeio pelo centro de Buenos Aires por conta própria? A dica para você é o Free Walking Tour, que funciona sem preço fixo, em um esquema ‘pague quanto quiser, conforme o seu grau de satisfação no final do tour.

QUERO RESERVAR!


4. Avenida de Mayo

Outra importante avenida do centro de Buenos Aires é a Avenida de Mayo, inaugurada em 1894.

Ela é considerada a espinhal dorsal do Microcentro e em suas 10 quadras de extensão, entre a Plaza de Mayo e a Plaza del Congresso, você encontrará algumas das mais importantes atrações históricas do bairro de Montserrat.

A seguir, vamos explorar a principais atrações da bela Avenida de Mayo.

Avenida de Mayo no centro de Buenos Aires

5. Plaza de Mayo

Começando pela Plaza de Mayo, a praça mais antiga e importante da capital portenha.

Aqui ficam importantes edifícios do centro de Buenos Aires, como: a Casa Rosada, o Cabildo de Buenos Aires, a sede do Banco de la Nación Argentina, o Palácio do Governo da Cidade de Buenos Aires (Jefatura de Gobierno de la Ciudad) e a Catedral Metropolitana de Buenos Aires.

Plaza de Mayo no centro de Buenos Aires

A Pirâmide de Maio, no centro da Plaza de Mayo é uma homenagem ao primeiro aniversário da Revolução de Maio, movimento que levou à conquista da independência da Argentina e que teve essa mesma praça como palco.

Pirâmide da Plaza de Mayo no centro de Buenos Aires

» Las Madres de Plaza de Mayo

Outro fato que marca a importância histórica da Plaza de Mayo é que este foi o local onde aconteceu a primeira ronda de las Madres de Plaza de Mayo. Um protesto pacífico do movimento das mães e avós de presos políticos desaparecidos durante a última ditadura militar argentina.

Todas as quintas-feiras, desde aquele primeiro protesto em 1977, um grupo de mulheres do movimento ‘Madres de Plaza de Mayo’ caminha ao redor da Pirâmide de Mayo para lembrar as histórias e cobrar informações sobre o desaparecimento de seus filhos, filhas, netos e netas.

Ronda das Madres de Mayo na Plaza de Mayo
Foto: Asamblea Permanente por los Derechos Humanos | CC BY 2.5 AR via Wikimedia Commons

Rooftop Plaza de Mayo

O novo Rooftop Plaza de Mayo é um mirante turístico com excelente vista para a Plaza de Mayo. O espaço ainda funciona apenas durante eventos ou atividades programadas. Você pode conferir a agenda pelo Instagram.


6. Casa Rosada

O principal edifício da Plaza de Mayo é a Casa Rosada. A sede da Presidência da República Argentina é um dos cartões postais do centro de Buenos Aires e tem esse nome por conta da cor de seu exterior.

Casa Rosada no centro de Buenos Aires

Antigamente, misturava-se sangue de animal com cal para pintar o exterior de edifícios. A cor rosa vem daí. E como tornou-se um símbolo nacional, foi mantida nos dias de hoje.

É possível fazer uma visita guiada ao interior da Casa Rosada, mas elas estão suspensas desde o início da pandemia.


Museu do Bicentenário da Casa Rosada

O Museu do Bicentenário é um espaço adjacente à Casa Rosada que abriga as ruínas originais do Forte de Buenos Aires (do século XVIII) e da Alfândega Taylor (construída em 1855). Seu acervo tem mais de 12.000 peças que contam a história da Argentina, desde sua independência até os dias de hoje.

O museu faz parte do Paseo del Bajo (Paseio do Baixo), um corredor cultural que liga a Casa Rosada ao Centro Cultural Kirchner e Puerto Madero, que foi recentemente remodelado.


7. Catedral Metropolitana de Buenos Aires

A principal igreja católica de Buenos Aires possui em sua arquitetura uma mistura de estilos: uma bela fachada neoclássica do século XIX e nave e cúpula do século XVIII.

A primeira coisa que chama a atenção é que ela não tem uma torre, o que a torna bem diferente das igrejas mais tradicionais. O piso de mosaico veneziano, fabricado na Inglaterra, percorre a catedral até o belíssimo (e dourado) altar-mor e a cúpula com 41 metros de altura.

Catedral Metropolitana de Buenos Aires no Microcentro

Declarada Monumento Histórico Nacional em 1942, a Catedral Metropolitana também funciona como um museu em homenagem ao Papa Francisco, primeiro papa nascido nas Américas.

Jorge Bergoglio foi Arcebispo de Buenos Aires e conduziu a Arquidiocese por mais de 15 anos, de 1998 até sua consagração como Sumo Pontífice em 2013.

Mesmo que você não seja muito fã de turismo religioso, vale a pena conhecer a Catedral Metropolitana de Buenos Aires.

Quer saber mais sobre a história do Papa Francisco, um dos argentinos mais famosos do mundo? Embarque em um tour guiado pelos principais locais que marcaram a vida de Jorge Bergoglio em Buenos Aires.


8. Cabildo de Buenos Aires

O Cabildo de Buenos Aires é outro monumento histórico marcante nos arredores da Plaza de Mayo. Aqui funciona o Museu Histórico Nacional do Cabildo de Buenos Aires e da Revolução de Mayo, atração gratuita no centro de Buenos Aires.

Cabildo era o nome que se dava a um grupo de pessoas encarregado de administrar o cotidiano das cidades coloniais na América Espanhola.

E foi neste local, que em 1810, durante um ‘Cabildo aberto’ (com a participação dos cidadãos), o governo espanhol foi voto vencido e iniciou-se o processo de independência argentina (que foi declarada seis anos depois) com a criação da Primeira Junta de Governo.

Cabildo de Buenos Aires

O prédio em estilo colonial que vemos hoje só começou a ser construído no começo do século XVII, mas dizem que o Cabildo da Cidade de Trinidad e Puerto de Santa María de los Buenos Aires já se reunia aqui desde 1580.

O Museu Histórico Nacional do Cabildo de Buenos Aires e da Revolução de Mayo tem entrada gratuita e eu achei super interessante.

Museu do Cabildo no centro de Buenos Aires

Vale a pena ir até a sacada no segundo andar para admirar a bela vista da Plaza de Mayo.


Manzana de las Luces

O Complejo Histórico Cultural Manzana de las Luces é um quarteirão entre as ruas Bolívar, Alsina, Avenida Julio A. Roca e Perú que abriga várias construções antigas, como a Igreja de San Ignacio e a Procuraduría de las Misiones.

Sob as antigas edificações, estão alguns dos misteriosos túneis construídos na época colonial. Uma verdadeira viagem no tempo de volta ao século XVII.


9. Feria Artesanal Paseo de la Resistencia

Seguindo pela Av. de Mayo visite o Paseo de la Resistencia, localizado ao lado da Casa de la Cultura. Aqui acontece uma feira de artesanato de todas as regiões da Argentina.

O espaço foi – e ainda é – uma conquista de artesãos e artistas que antes vendiam suas obras na Calle Florida, que também está nesse roteiro pelo centro de Buenos Aires.

Feria Artesanal Paseo de la Resistencia no centro de Buenos Aires


10. Cafés Notables: London City e Café Tortoni

Depois de tantas belezas históricas e arquitetônicas, que tal fazer uma parada em um dos mais famosos cafés notables da cidade?!

Existem mais de 70 ‘bares e cafés Notables’ em Buenos Aires. Estes lugares foram frequentados por grandes personalidades argentinas, como Jorge Luis Borges, Carlos Gardel, Alfonsina Storni, e preservam até hoje sua essência e seus ambientes originais.

O Café Tortoni, o mais antigo e famoso deles, e o London City, na Avenida de Mayo, são a pedida certa para quem está descobrindo o centro de Buenos Aires.

Café notable no centro de Buenos Aires

Para ter uma verdadeira experiência portenha em um patrimônio cultural da cidade, peça um cortado (café com um pouquinho de leite) e duas medialunas (uma parente próxima do croissants).

11. Palácio Barolo

Seguindo pela Avenida de Mayo, vamos cruzar a Avenida 9 de Julho em direção à Plaza del Congresso. No caminho, o magnífico Palácio Barolo é uma parada certa!

O edifício, construído em 1923 pelo arquiteto italiano Mario Palanti foi inspirado na ‘Divina Comédia’. Ele tem 22 andares divididos em três seções que representam o Inferno, o Purgatório e o Paraíso, como a obra-prima de Dante Alighieri.

A ideia mirabolante do arquiteto italiano e de Luis Barolo, quem encomendou a construção, era que as cinzas de Dante Alighieri fossem trazidas para Buenos Aires.

Você pode aprender mais sobre o Palácio Barolo e conhecer seu interior fazendo um tour guiado.

Palacio Barolo, no centro de Buenos Aires

Uma curiosidade extra sobre o Palacio Barolo, que também faz referência ao Palácio dos Ventos de Jaipur e ao templo Rajarani de Bhubaneshvar, na Índia, é que ele tem um edifício gêmeo do outro lado do Rio da Prata: o Palácio Salvo, em Montevidéu, no Uruguai.


Dome Rooftop

Localizado no sexto andar do Hotel Tango de Mayo, o Dome Rooftop Bar é um dos melhores terraços de Buenos Aires.

Ele tem uma vista incrível para o Palácio Barolo e algumas das cúpulas históricas da cidade. Oferece um menu de drinks e tapas.


12. Plaza del Congresso

Seguindo em frente com o nosso tour pelo centro de Buenos Aires, vamos até a Plaza del Congresso, localizada em uma das extremidades da Avenida de Mayo.

Essa belíssima praça foi desenhada por Carlos Thays, nome importante no paisagismo de Buenos Aires, e faz parte de um complexo que também inclui a Plaza Lorea e Plaza Mariano Moreno.

Vale prestar atenção nas belas estátuas que fazem parte do complexo. Na Praça Mariano Moreno, o destaque é uma das três réplicas da famosa escultura ‘O pensador’, de Auguste Rodin.

A Praça do Congresso é lugar do marco zero de Buenos Aires e serve de referência para calcular as distâncias na capital portenha e em todas as estradas argentinas. Ela abriga o Palacio del Congreso de La Nación Argentina, para mim, o prédio mais impactante e belo de toda Buenos Aires.

O edifício foi projetado pelo arquiteto italiano Vittorio Meano e inaugurado em 1906, em homenagem ao centenário da Revolução de Maio. Você pode conhecer seu interior durante visitas guiadas, que estão suspensas desde o começo da pandemia.

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Confiteria de los Molinos

Na esquina da Rivadavia e Callao, observe a Confiteria de los Molinos, um edifício art nouveau construído em 1916, considerado monumento nacional argentino.

A famosa confeitaria era frequentada por políticos e artistas e depois de mais de duas décadas fechada, foi reaberta.

Uma curiosidade sobre esse lugar é que em 1996, pouco antes de seu fechamento, Madonna gravou o videoclipe de ‘Love Don’t Live Here Anymore’ por aqui.


13. Avenida Corrientes

Para completar esse roteiro pelo Microcentro, vamos explorar o lado cultural e gastronômico dessa parte da cidade. A movimentada Avenida Corrientes, ‘a rua que nunca dorme’, é minha sugestão de ponto de partida.

Com quase 9km de extensão, a avenida cruza seis bairros da capital portenha, de Puerto Madero ao Cemiterio de la Chacarita.

Na região do centro de Buenos Aires, a Avenida Corrientes parece a famosa Broadway em Nova York (EUA). E passa rápida, levando sonhos, devaneios e trazendo as lembranças da época de ouro do tango portenho.

Avenida Corrientes no centro de São Paulo

Aproveitar a Avenida Corrientes durante a noite, sob as luzes dos letreiros dos teatros, restaurantes e bares, é a pedida certa para conhecer a vida noturna da cidade e na minha opinião, é o melhor ponto para fotografar o Obelisco.

Aqui também estão as pizzas mais famosas da cidade como a Guerrin.

Treze estações da Linha B do metrô de Buenos Aires passam sob a Avenida Corrientes.


14. Centro Cultural Kirchner (CCK)

Uma das principais atrações da Avenida Corrientes (esquina com a Av. Leandro N. Alem), é o Centro Cultural Kirchner, o maior centro cultural da América Latina e terceiro maior do mundo.

O CCK, como também é chamado, foi uma das grandes surpresas da minha viagem e recomendo que você o visite mesmo que não tenha muito tempo em Buenos Aires.

Inaugurado em 2015, esse imenso prédio, que costumava abrigar a antiga sede do Correio Central de Buenos Aires, tem mais de 100 mil metros quadrados e oferece uma riquíssima programação cultural.

Centro Cultural Kirschner no centro de Buenos Aires

Fique de olho na agenda do CCK e confira belíssimas exposições, apresentações musicais, passeios guiados, mostras de fotografia e até mesmo uma milonga, com aulas e prática de tango. Tudo grátis.


Leia também: Guia completo do melhor show de tango em Buenos Aires: guia completo com dicas grátis

15. Calle Florida (onde trocar dinheiro)

A Calle Florida é uma das ruas de compras mais movimentadas do centro de Buenos Aires. Ela foi a primeira rua a ser pavimentada no país e em 1821 ganhou esse nome em homenagem à Batalha da Flórida, durante a Guerra de Independência.

Em 1913, foi transformada em um calçadão para pedestres. Desde então, o trânsito de veículos é proibido por aqui.

Em suas 10 quadras de extensão, da Avenida Rivadavia (perto da Plaza de Mayo) até a Plaza San Martin, você encontrará de tudo um pouco. Roupas, sapatos, acessórios, malas, livros, souvenirs. Tanto de marcas argentinas quanto internacionais.

A Calle Florida também é famosa pela palavra mais entoada por esses cantos: ‘Câmbio, câmbio, câmbio’. Apesar da insistência, não recomendo se aventurar. Não troque seu dinheiro com cambistas na rua. Além de ser perigoso, um dos maiores problemas na Argentina são as notas falsas. Você pode se dar mal!

Alguns dos destaques da Calle Florida, são: Galerias Pacifico (Florida & Cordoba), Livraria El Ateneo (Florida, 340) e Galeria Guemes (Florida, 165).


Microcentro Buenos Aires é perigoso?

Por ser uma região muito movimentada, coração de uma grande cidade, é sempre bom ter atenção aos seus pertences e ficar de olho no movimento.

Na Calle Florida, tome um cuidado extra para não se distrair com os chamados em português. Os vendedores que ficam na rua estão sempre atentos e são ótimos para reconhecer brasileiros.


16. Galerías Pacífico para fazer compras

As Galerias Pacífico parecem mais um shopping no centro da cidade. Esse belíssimo centro comercial no centro de Buenos Aires, no cruzamento entre a Calle Florida e a Av. Córdoba é um do melhores locais para compras no Microcentro.

Além das lojas, cafés e restaurantes, um dos grandes destaques das Galerías Pacífico são os afrescos que ocupam o teto no interior do prédio, construído em 1888 e declarado Monumento Histórico Nacional.

As pinturas nos transportam pela história do prédio, que já foi sede do Museu de Belas Artes. Vale a pena conhecer!

Galerias Pacifico no centro de Buenos Aires

O Centro Cultural Borges também fica dentro das Galerías Pacífico e tem uma programação extensa com exposições, workshops e até shows de tango.


Tax Free na Argentina

Já que você vai conhecer as Galerías Pacífico, aproveite para usufruir do benefício Tax Free na Argentina. Esse programa, exclusivo para turistas, garante reembolso de uma parte dos impostos em compras com valor superior a 70 pesos de produtos nacionais. Uma economia que pode chegar a 21%!

A regra é válida apenas para estabelecimentos participantes do programa e para produtos de origem 100% nacional.


17. Igreja e Mosteiro de Santa Catalina de Siena

Inaugurado em 1745, este foi o primeiro convento para mulheres construído em Buenos Aires. Hoje em dia, ambos monastério e igreja são Monumentos Históricos Nacionais e se transformaram em um oásis em pleno centro de Buenos Aires.

Em alguns dias da semana, você pode até fazer uma visita guiada e ver como viviam as freiras catalinas da segunda ordem dominicana, que viveram aqui até 1974. Uma programação diferente!

Igreja e mosteiro Santa Catalina de Siena

18. Mercado de los Carruajes

O Mercado de Carruajes é um dos espaços gastronômicos mais recentes do centro de Buenos Aires. Ele foi inaugurado em fevereiro de 2022 e fica em um edifício histórico que costumava abrigar os estábulos das carruagens presidenciais no fim do século XIX. Daí vem o seu nome.

Os belos vitrais e a cúpula central são alguns dos destaques desse mercado gourmet no centro de Buenos Aires que conta com mais de 40 lojas em seus dois pisos.

Mercado de los carruajes no centro de Buenos Aires

A varanda é perfeita para um fim de tarde ao ar livre e o famoso churros da San Ginés, chocolateria espanhola recém chegada à Argentina, é imperdível!

Varanda do Mercado de los carruajes no centro de Buenos Aires

19. Plaza San Martin e Torre Monumental

Para terminar este roteiro a pé pelo centro de Buenos Aires, vamos esticar até a Plaza San Martin, em um dos extremos da Calle Florida.

Essa é uma das praças mais bonitas da cidade, com vista privilegiada para a Torre de Los Ingleses (Torre Monumental) e para a Estação do Retiro.

Plaza San Martin no centro de Buenos Aires


Ainda tem pique? Aproveite o fim de tarde em Puerto Madero se te interessar

Caso você ainda tenha pique, vale a pena aproveitar o fim do dia em Puerto Madero, uma região turística com ótimos restaurantes, a maioria deles ao redor da Puente de la Mujer, obra de Santiago Calatrava.

Dizem que o arquiteto espanhol se inspirou em um casal dançando tango para o projeto da ponte, que se transformou em um dos símbolos de Buenos Aires.

Puente de la mujer em Puerto Madero perto do centro de Buenos Aires

Onde comer no centro de Buenos Aires

Quando o assunto é culinária, é bom saber que existem ótimos restaurantes no Microcentro, mas é preciso tempo para encontrá-los. Por isso, nada melhor que seguir as dicas de quem já tem o mapa do tesouro.

Algumas das minhas recomendações de onde comer no centro de Buenos Aires são:

La Estancia Asador Criollo (Lavalle, 941) e Parribayres (Maipú, 646) para uma boa parrilla argentina. El Patio (Reconquista, 269) para um almoço executivo no meio da semana ao ar livre em pleno Microcentro.

El Patio: dica de onde comer no centro de Buenos Aires

Vá ao Bodegón La Pipeta (San Martín, 498) para comer como os portenhos e ao La Cocina (Florida, 142) para provar o cardápio com excelentes empanadas catamarqueñas.

As pizzarias na Avenida Corrientes estão entre as mais famosas de Buenos Aires. Começando pela Pizzeria Guerrin (Av. Corrientes, 1368), que existe desde 1932. Banchero, Las Cuartetas, La Rey e La Americana completam a lista.

Se você quiser provar a melhor medialuna de Buenos Aires, eu indico La Mantequería Microcentro (Carlos Pellegrini, 655).

La Mantequeria e a melhor medialuna de Buenos Aires

Para experimentar um delicioso alfajor, esqueça as marcas famosas. Os alfajores Havanna e Cachafaz são excelentes, mas os da Guolis vão além! Visite a loja na Calle Lavalle, 580 e não deixe de experimentar o Branco intenso e o best seller deles com recheio de framboesa.

A Brioche Dorée é uma rede internacional de cafeterias com mais de 20 endereços em Buenos Aires. Porém, a vista da filial dentro da Librería El Ateneo na Calle Florida, 340, é simplesmente de babar!

O excelente Almuerzo en Microcentro, traz dicas gastronômicas atualizadas dessa região e te mostra onde comer no centro de Buenos Aires pelo melhor custo-benefício. Vale a pena seguir o perfil.


Mapa Centro de Buenos Aires

Confira no mapa interativo abaixo, a localização das principais dicas do que fazer no centro de Buenos Aires.


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