Banksy se supera a cada novo projeto. Esse artista super plural e contestador passou a produzir mais do que ‘simples’ instalações de arte.
Seus projetos se tornaram algo tão extraordinário que agora, depois de Dismaland, a Disneylândia anarquista, ele lançou The Walled Off Hotel, ou em bom português, o hotel ‘cercado pelo muro‘, que se orgulha de ter a ‘pior vista do mundo‘.
Foto: banksy.co.uk
Banksy e The Walled Off Hotel
Sim, meus car@s. Banksy reformou um antigo hotel em Belém, na Cisjordânia, colocou um monte de obras novas suas e de outros artistas nele, e vai abri-lo para o público!
Onde fica o Walled Off Hotel?
O Walled Off Hotel fica em frente ao muro construído por Israel na fronteira com a nação Palestina, em uma região chamada também de ‘zona ocupada‘. Um dos quartos tem até vista para a torre de vigilância. Tenso, né?
É uma ótima oportunidade para a gente pensar nos dois lados de uma mesma moeda, e como às vezes o muro que representa proteção, também representa segregação.
Foto: banksy.co.uk
Mas é um hotel de verdade?
Sim! É um hotel ‘de verdade’, gerenciado pela população local, que começa a funcionar no dia 20 de março e deve ficar aberto durante todo o ano de 2017, cem anos desde que os britânicos assumiram o controle da Palestina.
Os quartos
O hotel oferece aos hóspedes 4 tipos de quarto:
Artist, onde o hóspede poderá dormir em um quarto cheio de obras do Banksy e de outros artistas.
Foto: banksy.co.ukFoto: banksy.co.uk
Scenic, o quarto com vista para a torre de vigilância, tudo pra você se sentir um local! Como diz o lema do Walled Off Hotel: “Travel – the art of journeying a thousand miles to be fascinated by the things we’d ignore at home”
Foto: banksy.co.uk
Budget, onde você pode passar a noite em um dormitório coletivo decorado com itens do exército de Israel, pagando 30 doletas a noite!
Foto: banksy.co.ukFoto: banksy.co.uk
Presidential, a suíte presidencial que ‘tem tudo que um chefe de estado corrupto precisa‘: banho de imersão capaz de acomodar até quatro foliões, obras de arte originais, biblioteca, tiki bar, etc…
Foto: banksy.co.ukFoto: banksy.co.uk
Você pode ver mais fotos e saber mais sobre os quartos no site do Banksy, que se transformou no site do Walled Off Hotel.
E se eu não quiser me hospedar lá?!
A partir de 11 de março você vai poder visitar o museu e a galeria de arte, abertos para não hóspedes todos os dias das 11h às 19h30.
Foto: banksy.co.uk
A galeria de arte terá autonomia e vai abrigar obras de importantes artistas palestinos como Sliman Mansour. Um espaço alternativo vai trazer exposições de novos artistas.
O piano bar também abrirá todos os dias das 11h às 22h e servirá refeições e bebidas.
Foto: banksy.co.uk
Programação musical
Um dos destaques do piano-bar é o piano operado por controle remoto que acompanhará importantes artistas durante suas performances remotas exclusivas. A abertura ficou por conta de sir Elton John. Massive Attack, Trent Reznor, Atticus Zimmer e Flea são ospróximos nomes da lista de concertos no Walled Off Hotel.
E aí?! Vai animar?! As reservas começam no dia 11 de março, hein?
Quem é Banksy?
Banksy é um artista britânico polêmico cuja identidade é desconhecida. Em uma de suas primeiras ‘ações’, mandou fabricar notas de 10 libras falsas praticamente idênticas às originais, com uma única diferença: as notas levavam o rosto da princesa ao invés do rosto da rainha.
Essas notas foram distribuídas durante o carnaval de Notting Hill e muitas pessoas chegaram a gastá-las como se fossem verdadeiras. Você ainda pode encontrar algumas delas em leilões de arte online…
Para quem não a história dele, recomendo assistir o ótimo Exit Through The Gift Shop.
A arte de rua como ferramenta de protesto
Atualmente, Banksy representa uma importante voz de protesto, tratando temas controversos e muitas vezes considerados os ‘elefantes no meio da sala’ de maneira direta e usando a arte urbana como ferramenta para alcançar cada vez mais pessoas, cada vez mais longe.
As obras e projetos dele provocam reflexão e são retrato da realidade da nossa sociedade atual. A arte existe para nos fazer pensar. Às vezes é bom, né?
Fotos do artigo e da capa: Reprodução banksy.co.uk
Pense na delícia que é a seguinte combinação: hospedagem confortável + piscina + vista de babar + harmonização de cervejas e petiscos. Pensou?
E se você souber que essa experiência é possível aqui em Sampa? Vem passar o fim de semana no Grand Hyatt São Paulo conosco!
Pacote Fim de Semana no Grand Hyatt São Paulo: Beer Tasting
O pacote Fim de Semana Paulistano Beer Tasting no Grand Hyatt São Paulo inclui:
1 diária para uma ou duas pessoas, às sextas-feiras ou sábados
Degustação de 3 cervejas artesanais harmonizadas com petiscos
Estacionamento para 1 veículo
Café-da-manhã
Late check out até às 15h
E nós, apaixonadas pela cidade e por cerveja, não pensamos duas vezes em aceitar o convite para passar o fim de semana no Grand Hyatt São Paulo e aproveitar tudo isso!
Final de Semana Paulistano Beer Tasting: Nossa experiência
Chegamos ao Grand Hyatt São Paulo num sábado por volta das 14h, deixamos o carro com o manobrista e fizemos nosso check in rapidamente. Estávamos ansiosas para curtir muito esse hotel incrível.
A recepcionista nos entregou a chave: apartamento em andar alto! Que maravilha!!
A vista do Grand Hyatt
O Grand Hyatt fica quase em frente à ponte estaiada, que se tornou um símbolo da cidade, e nós estávamos na maior torcida para conseguirmos uma vista privilegiada desse cartão postal e não é que nosso desejo foi atendido!
Entramos no apartamento de número 1523 e corremos para a janelona e lá estava ela: a ponte.
Os apartamentos do Grand Hyatt São Paulo
O hotel é super luxuoso e os apartamentos seguem esse padrão e são muito bem decorados.
Nosso quarto era espaçoso e super bem iluminado já que tem um janelão inteiro de vidro que vai de canto a canto. Mas como cada detalhe aqui é pensado no conforto do hóspede, a janela tem uma persiana e cortina blackout para garantir uma ótima noite de sono.
Difícil é querer dormir com uma vista noturna dessas!
A cama king size é super confortável com edredom fofinho.
O carpete é macio, tem ainda uma mesa de trabalho com cadeira, poltrona com puff para apoiar os pés, tv de LCD, frigobar, jarra elétrica, secador de cabelo, telefone, dock station, luminárias. É bem completo.
Banheiro
O banheiro todo de mármore, super claro, é um dos mais lindos que já vi.
Ele é separado do quarto por portas de correr em madeira, é bem espaçoso, tem um espaço onde fica a bancada com pia em aço e o armário.
Com tamanho perfeito para guardar as roupas e nele ainda ficam o cofre, a tábua e o ferro de passar roupas e os roupões e chinelos disponíveis para os hóspedes.
Na outra “parte” do banheiro estão a banheira, o box com ducha bem forte e o conjunto vaso e bidê. Vou te contar uma coisa tomar banho de chuveiro espiando a ponte estaiada foi bem legal.
Amenities Granado
Ahhhh, as amenities são da marca Granado que inclusive tem uma loja no saguão do hotel.
Internet WiFi
A internet WiFi é um capítulo a parte, boa demais, funciona no hotel inteiro, com qualidade de sinal e sem ficar desconectando toda hora. Cadastramos uma vez só e em todos os ambientes do hotel tava lá ela funcionando bem.
Isso é extremamente importante pra nós que trabalhamos online o tempo todo.
Beer Tasting
O destaque do pacote Fim de Semana Paulistano Beer Tasting é a degustação de cervejas artesanais harmonizadas com criações do Chef Val Fernandes, é claro.
Agendamos nossa degustação para as 18h e nesse horário chegamos ao C-Bar, que é o bar do restaurante C – Cultura Caseira, que fica no saguão próximo à recepção.
Fomos muito bem recebidas pela equipe do bar e logo iniciamos a beer tasting que teve o acompanhamento do bartender Alex que nos falou sobre cada uma das 3 cervejas oferecidas e do chef Val Fernandes que nos explicou todos os detalhes dos pratos que harmonizavam com cada cerveja.
Primeiro tempo:
Cerveja: Goose Island Sofie, uma Belgian Specialty Ale Petisco: Queijo cabra, melaço com uvas.
Segundo tempo:
Cerveja: Wäls Session Citra IPA, uma session IPA Petisco: Bolinho de bacalhau e molho picante de tomates.
Terceiro tempo:
Cerveja: Wäls Dubbel, uma Belgian Ale Dubbel Sobremesa – Mousse de chocolate 70% com crumble e tuille de laranja
Essa cerveja foi premiada no World Beer Awards como a melhor estilo Dubbel do mundo. É mole?!
Foi uma experiência deliciosa, incrível como as harmonizações foram bem pensadas e como cada cerveja foi valorizada. Super aprovada!
Uma piscina vai bem. Duas então!
Tanto no sábado quanto no domingo o tempo estava bom e fez sol, aproveitamos para curtir muito a piscina externa do hotel. Uma delícia de piscina com quedas d’água.
Foi ótimo aproveitar o late check out curtindo uma piscina e tomando sol.
Se o dia estivesse feio, frio e com chuva também teríamos aproveitado uma piscina já que o hotel conta com uma piscina, indoor e climatizada, que fica no mesmo ambiente do Spa e da academia, no segundo andar do prédio. Eu que não sou boba experimentei ela também.
Café da manhã dos campeões!
O café da manhã está incluso no Pacote Fim de Semana Paulistano Beer Tasting e é servido lá no restaurante C- Cultura Caseira, que por sinal, tem uma decoração linda.
E se tem uma coisa que eu gosto é de comer bem e comer bem logo pela manhã é bom demais.
Qualidade e quantidade descrevem essa deliciosa refeição do Grand Hyatt. Frutas? Tem várias e inclusive alguns tipos exóticos. Pães? Sim, doces, salgados, croissants, todos feitos ali mesmo. Queijo minas, presunto royale, queijo brie, salmão e outro tanto de frios.
E os pratos quentes: cogumelos salteados, tomates assados. Sem contar os produtos sem lactose, os sem glúten. Claro, tem café também, ou chá, ou capuccino ou chocolate quente.
Não fosse suficiente as opções do bufê, você ainda pode pedir omeletes, tapiocas, waffles e panquecas, preparadas na hora. É demais!
Mas senti falta de uma coisa! Senti falta de ter mais espaço no meu estômago para comportar mais comida.
Um pouco mais sobre o Hotel Grand Hyatt São Paulo
O Grand Hyatt é um hotel espetacular com hospitalidade 5 estrelas, acomodações super aconchegantes, 3 opções de restaurantes, além do C-Cultura Caseira onde o café da manhã é servido, e atende no almoço e no jantar com culinária comfort food, tem ainda o francês Eau e o japonês Kinu. Além de 2 bares e adega premiada.
O hotel está localizado próximo aos bairros do Itaim Bibi e Vila Olímpia, com muitas opções de lazer e entretenimento por perto. Além do fácil acesso a diversas regiões da cidade. O aeroporto de Congonhas fica a menos de 7km do hotel.
Passamos o final de semana no Grand Hyatt São Paulo a convite do hotel, porém todas as opiniões são totalmente imparciais, garantindo transparência e verdade para os leitores do blog!
Q ue tal aproveitar uma das regiões mais descoladas da cidade?! O roteiro ‘Terça-feira em SP’, parte do Semana Sampa, projeto do blog Tô Pensando em Viajar vai te mostrar alguns segredinhos da República e arredores. Bora lá?
Semana Sampa: Terça-feira em SP
Vamos curtir a terça-feira em SP na região da República e arredores. Não resisti e inclui nesse roteiro alguns vizinhos que eu adoro e que são super interessantes.
Você pode fazer esse trajeto a pé.
Recomendo começar cedo para aproveitar bem o dia, e se ainda tiver pique, a região também é super animada durante a noite!
Só para lembrar, o Semana Sampa vai trazer 7 roteiros diferentes em SP, um para cada dia da semana. Quer conferir o roteiro de segunda-feira na região da Luz também?
O que fazer na terça-feira em SP
Atravessar o cruzamento mais famoso da cidade
Visitar a Galeria do Rock
Fazer a visita guiada ao Theatro Municipal de SP
‘Pirar‘ com o mural ‘Um Minuto de Silêncio’ do artista Hebert Baglione
Babar com a vista do Viaduto do Chá
Curtir São Paulo nas alturas no Terraço Itália ou no alto do Copan
1. Alguma coisa acontece no meu coração… que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
Caetano cantou, a gente obedece! Comece seu roteiro por esse famoso cruzamento e siga até a Galeria do Rock, na Avenida São João.
2. Galeria do Rock
Tatuagem, camiseta de banda, tênis, piercing, serigrafia. A Galeria do Rock tem de tudo.
É ponto de encontro de várias tribos urbanas no centro de São Paulo e é muito, mas muito fotogênica!
Aproveite para curtir a vista para o Largo do Paysandu. É a São Paulo nua e crua. Você logo vai ver o antigo prédio da Polícia Federal desocupado há quase uma década e uma das pixações históricas do centro da cidade.
Endereço: Av. São João, 439 – República, São Paulo
Horário: segunda a sexta-feira das 8h30 às 19h30, sábados das 8h30 às 18h
Quanto custa: Grátis
3. Visita Guiada ao Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n – República, São Paulo
Horário: de terça-feira a sexta-feira: às 11h, 13h, 15h, 16h e 17h. Para confirmar se haverá visita monitorada no dia, recomendamos entrar em contato pelos telefones: 11.3053 2092/2093
Quanto custa: Grátis. As inscrições são feitas na bilheteria do Theatro, uma hora antes do horário da visita, por ordem de chegada. Limite de 10 pessoas por horário.
4. Mural Um Minuto de Silêncio, de Hebert Baglione
Eu insisto sempre, em São Paulo, a gente tem que ficar de olho na arte urbana. E pra nossa sorte, o mural “Um Minuto de Silêncio” do artista Herbert Baglione, um dos murais mais lindos da cidade fica bem no nosso caminho.
Ele foi pintado em 2010 e conseguiu sobreviver até hoje! Para encontrar o mural é super simples, ele fica de frente para o Theatro Municipal de São Paulo.
Vamos agora dar uma escapadinha até o Viaduto do Chá, o primeiro viaduto construído na cidade, para curtir uma das minhas vistas preferidas da cidade. Sei que falo isso para todas, mas essa é realmente de tirar o fôlego, você não acha?
Se você quiser, pode tentar fazer a visita ao terraço do edifício Matarazzo, sede da prefeitura de São Paulo. Estive lá recentemente e me informam que as visitas estão suspensas. Vou tentar de novo.
6. Ver São Paulo do alto no Terraço Itália
Que tal curtir a vista mais bonita da cidade? Suba até o último andar do edifício Itália, um clássico paulistano.
A visitação ao Terraço Itália ocorre todos os dias (exceto quando chove), das 15h às 19h e custa R$ 30,00 por pessoa, com acesso à área externa e incluso um drink de escolha da casa no bar.
Endereço: Av. Tiradentes, 941 – Luz, São Paulo
Horário: de segunda à sexta-feira a partir das 15h. Aos finais de semana a partir das 12h
Outro importante mural na cidade, e que a gente consegue ver bem do alto do Edifício Itália é esse aí feito pelo artista argentino Tec. O prédio tem 64 metros de altura e o artista demorou 30 dias para pintá-lo usando apenas rolos de pintura de 3 tamanhos diferentes e 300 litros de tinta acrílica.
Uma curiosidade interessante sobre esse mural é que o Tec não conseguiu patrocínio para pintar o prédio, que fica na Rua Amaral Gurgel e teve que vender seu carro para cobrir os custos. Tudo pela arte, né não?
Ele nos faz refletir sobre a desumanização da cidade e todas as suas consequências. A arte de rua é muito importante exatamente por democratizar o acesso à arte e às reflexões geradas por ela.
É um patrimônio da cidade de São Paulo, uma das grandes cidades do mundo para ver arte urbana de qualidade!
» Alternativa gratuita para ver São Paulo do alto: Copan
Se você preferir uma alternativa gratuita diferente para ver São Paulo do alto, você pode curtir a vista do topo do edifício-cidade Copan, um dos cartões postais da cidade projetado pelo mestre Oscar Niemeyer.
As visitas gratuitas acontecem de segunda à sexta às 10h30 e às 15h30. Você tem que chegar 10 minutos antes.
Endereço: Avenida Ipiranga, 200 – São Paulo
Horário: de segunda a sexta-feira das 10h30 e 15h30. Chegar com 10 minutos de antecedência.
Aproveite também para conhecer o Pivô. Um espaço de arte autônomo que fica dentro do Copan. Lá acontecem exposições, workshops, residências artísticas, etc.
Sambódromo do Anhembi, São Paulo, Brasil. Carnaval de 2017
Todo carnaval tem seu fim…
… e para colorir um pouco sua quarta-feira de cinzas, a 20a foto da série Fora de Foco vai te levar até o Sambódromo do Anhembi em São Paulo.
Essa foi a primeira vez que fui até o Sambódromo pra fotografar o desfile das escolas de samba do carnaval de São Paulo e vou te contar uma coisa: adorei! Desde que comecei a fotografar pra valer, meu barato sempre foi fotografar o ao vivo e fotografar o carnaval não foi diferente.
Depois que a escola passou pela avenida, fui até a área da dispersão e dei de cara com essa cena. Apesar de não dar pra ver, posso jurar que essa menina sorri. E você? Um misto de cansaço, satisfação e ufa!
Regra dos Terços
Para compor essa imagem, usei – e abusei – da chamada Regra dos Terços, uma regrinha que ajuda muito para tornar suas fotos mais interessantes. Você já ouviu falar dela?
Para usá-la você deve colocar os elementos mais importantes da sua imagem em pontos estratégicos do quadro. Para encontrar esses pontos é só dividir a fotografia em 9 partes, formadas pelo cruzamento de 2 linhas horizontais e 2 linhas verticais. Os pontos onde essas linhas se cruzam são chamados de pontos áureos.
Obviamente, uma regra só existe para ser quebrada, fato! E como na fotografia quanto maior a desobediência, melhor, você não precisa, nem deve seguir essas ‘guias’ à risca. É importante saber que elas existem para fazer algo diferente. Como?
Capriche na composição!
Esse vídeo do Steve McCurry, um dos meus fotógrafos preferidos é uma aula de composição das boas, e te dá 9 dicas incríveis de composição para você melhorar suas fotografias e educar seu olhar.
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que ser capazes de transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos por meio de uma única imagem.
É o que faz da fotografia uma das mais fantásticas formas de expressão artística. Você não acha?
Estreia hoje o Semana Sampa, o novo projeto que vai pintar aqui na sua telinha durante as próximas 7 semanas. Serão 7 roteiros em SP, um para cada dia da semana.
Você vai descobrir muitos segredinhos na Pauliceia, que vão te fazer curtir a cidade como os ‘locais’.
Bora começar com uma programação redondinha para passar a segunda-feira em SP?
Semana Sampa: Segunda-feira em SP
O primeiro roteiro do projeto Semana Sampa é uma roteiro pela região da Luz, uma das minhas regiões preferidas da cidade, cheia de possibilidades e museus interessantes. Você pode fazer esse roteiro a pé, com tranquilidade, sempre tomando cuidado com seus pertences.
Eu sou da teoria que o mundo não é tão perigoso quanto mostram na tv, mas sempre é bom ter cuidado, principalmente em grandes centros como São Paulo.
O Que Fazer?
Visitar a Estação da Luz
‘Pirar‘ com o Mural da Luz, do Daniel Melim
Conhecer a Pina _Luz
Conhecer a Pina_ Estação
Visitar o Memorial da Resistência
Fazer a Visita Guiada na Sala São Paulo
Como Chegar de metrô
A Estação da Luz é servida pelas linhas 1 (azul) e 4 (amarela) do metrô, e linhas de trem 11 (coral) e 7 (rubi) da CPTM.
Acho a Estação da Luz um dos lugares mais fotogênicos de São Paulo.
Passeie pela estação e seja transportado para os tempos do ciclo de café. Estações de trem me inspiram a contar histórias de chegadas e partidas. Reencontros e desencontros. Tudo tão poético, né?
Daniel Melim é um dos importantes nomes da street art brasileira.
Uma de suas obras primas, o Mural da Luz, é um ótimo exemplo do tipo de arte urbana que o Melim curte fazer, usando uma técnica chamada estêncil.
Em 2012, Melim lançou uma campanha de financiamento coletivo pra continuar pagando o aluguel do espaço e manter o mural intacto, já que ele virou um dos símbolos da cidade.
Não se assuste. Pina_ Luz é o novo nome da famosa Pinacoteca do Estado de São Paulo, um dos museus mais lindos da cidade, com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade.
O prédio onde fica a Pina_ Luz era o antigo edifício do Liceu de Artes e nos, projetado pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, nome importante na construção da arquitetura paulistana, responsável também pelo projeto da Estação Julio Prestes e do Theatro Municipal de São Paulo.
Na década de 90 o prédio passou por uma reforma conduzida pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e se transformou num dos prédios mais lindos da cidade.
Curtir a manhã na Pina_ é um programa para todos os gostos. Tenho certeza que você vai adorar!
Brincadeira de criança
Visitar a Pina Luz_ é um ótimo programa para crianças. Eles oferecem uma série de ações educativas para os pequenos. Uma ótima dica é a ação Olho Vivo, que convida as crianças a brincar de detetive na Pinacoteca.
Testamos e adoramos!
Uma alternativa para visitar a Pinacoteca é o sábado, quando o ingresso é grátis! No sábado você vai poder também curtir o Parque da Luz e o Museu de Arte Sacra de São Paulo, já que eles não abrem na segunda-feira. Um ótimo motivo pra voltar, né?!
Endereço: Praça da Luz. 2
Horário: Quarta a segunda, das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Quanto custa: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (estudante). Grátis aos sábados. Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam. A Pina tem uma extensa política de gratuidade. Clique aqui e veja quem se beneficia dessa política.
4. Pina_ Estação
A Pina_ Estação, antiga Estação Pinacoteca fica no mesmo prédio do Memorial da Resistência. É o segundo endereço da Pinacoteca e abriga parte do programa de exposições temporárias.
Atualmente, o prédio da Pina_ Estação passa por uma série de reformas, mas mesmo assim você pode visitar alguns andares.
Endereço: Largo General Osório, 66, São Paulo
Horário: Quarta a segunda, das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Site: https://pinacoteca.org.br/
Quanto custa: Temporariamente gratuito.
O ingresso dá direito à visita aos dois endereços da Pina_. Aproveite a visita e conheça a Estação Pina_ e a Pina_Luz!
5. Memorial da Resistência
O Memorial da Resistência é, definitivamente, um lugar que todo mundo deveria visitar, pelo menos uma vez na vida. Ele é dedicado à preservação das memórias da resistência à ditadura militar, um período tenebroso na história do Brasil.
Durante o período de 1940 a 1983 o prédio onde fica o Memorial da Resistência era o Deops/SP, o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, responsável por tortura e morte de muitos que faziam oposição ao regime militar.
A visita ao Memorial da Resistência é de arrepiar, não dá para perder!
Endereço: Largo General Osório, 66 • Santa Ifigênia • São Paulo • SP
Horário: Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h00 às 17h30
Quanto custa: Grátis
Site: www.memorialdaresistenciasp.org.br
6. Visita Monitorada à Sala São Paulo
Um dos passeios mais legais da cidade!
Visitar a Sala São Paulo é uma ótima oportunidade para conhecer uma das 10 melhores salas de concerto do mundo, casa da OSESP(Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e aprender mais sobre a história de São Paulo.
As visitas monitoradas duram cerca de 50 minutos e acontecem de segunda a sexta, às 13h e 16h30. O valor do ingresso é de R$ 5.
Aos sábados e domingos as visitas são gratuitas e acontecem às 13h e 13h30. Você pode agendar sua visita pelo email [email protected] ou pelo telefone (11) 3367-9573.
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos, São Paulo
Horário: de segunda a sexta, às 13h e 16h30, sábados e domingos às 13h e 13h30
Site: https://www.salasaopaulo.art.br
Quanto custa: R$5 nos dias da semana e grátis aos sábados e domingos.
É claro que todas essas paradas vão te dar uma baita fome, não é mesmo?
Flor Cafe, na Pina_ Luz
Recomendo tanto para um café com pão de queijo depois da visita à Pina_ Luz ou para o almoço. Comida gostosa e ambiente agradabilíssimo, com vista para o Parque da Luz.
No almoço durante a semana servem um menu do dia com entrada + prato principal + sobremesa por R$28. Bom, né?
Endereço: Pina_ Luz | Praça da Luz, 2 – Bom Retiro, São Paulo
Horário: das 10h às 17h30. Não abre terça. Horários especiais nos feriados.
Delishop
Esse tradicional restaurante oferece pratos da culinária judaica e também da cozinha contemporânea deliciosamente executados pelo chef Nir Baruch. Pode ir que é sucesso!
O ‘mundialmente famoso’ pudim de leite deles já vale uma visita!
Endereço: R. Correia de Mello, 206 – Bom Retiro – SP
Horário: das 9h30 às 15h30. Não abre domingo. Horários especiais nos feriados.
Bistrô da Sara
Eu adoro o Bistrô da Sara também!
Esse restaurante charmosíssimo, no coração do Bom Retiro era chamado de Buraco da Sara, porque fica abaixo do nível da rua. Você pode escolher o sistema de buffet e comer quantas vezes quiser, ou pedir um dos pratos da casa. Tudo uma delícia!
Endereço:R. da Graça, 38 – Bom Retiro, São Paulo
Horário: das 11h30 às 15h30. Não abre domingo. Horários especiais nos feriados.
O Restaurante da Sala São Paulo abre para almoço e para jantar nos dias de concertos noturnos. Oferece comida contemporânea e pratos típicos brasileiros.
Endereço:Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos, São Paulo
Horário: de segunda a sexta das 12h às 15h e nos dias de concerto das 18h30 à 1h
Você pode aproveitar para comprar uma(s) blusinha(s) na Rua José Paulino, ou dar uma passada na Rua Santa Ifigênia para comprar alguma coisinha eletrônica, né?!
Tem mais tempo?
Se tiver mais tempo ou quiser conhecer outros lugares na região, recomendo visitar:
Oficina Oswald de Andrade
Centro cultural que oferece oficinas em diversas áreas, como cinema, fotografia, literatura, dança, teatro, vídeo. Fique de olho na programação das oficinas, seminários e cursos!
Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo
Horário:
SESC Bom Retiro
O Sesc Bom Retiro é um oásis cultural nessa tradicional região paulistana. Tem teatro , ginásio, piscina , espaço para exposições, sala para uso livre da internet e uma biblioteca, que com um acervo de obras especial sobre a população do bairro: judeus, armênios, bolivianos…
Fique de olho na programação de exposições e espetáculos!
Endereço: Alameda Nothmann, 185 – Bom Retiro, São Paulo
Horário: de terça a sexta das 9h às 20h30, sábados das 10h às 18h30, domingos e feriadosdas 10h às 17h30
Vou confessar de novo pra vocês: eu gosto mesmo é de ver a vida passar. Assim, sem frescura, mel e fel, desse jeitinho que ela é. E também não vou negar: não resisto a seus clichês. A beleza está sim naqueles momentos de descuido. Quando se menos espera, lá está ela: a beleza, a imagem, a fotografia.
Henri Cartier Bresson já dizia: Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.
Tudo isso e um pouco de sorte, né, Bressão?! Sorte, acaso ou competência?! Acho que esse é o dilema de todo fotógrafo, né não?! Você é um caçador ou um pescador?! Você persegue suas imagens ou as pesca, com a paciência de um mongebudistapescadordoPantanal?!
Acho que o bom fotógrafo tem que ser, na verdade, um mágico. Ou melhor, um feiticeiro. Bruxo mesmo, desses que arrepiam.
Assim que você chega ali, naquele determinado lugar, naquele determinado tempo, a imagem já deve estar ali, muito provavelmente te esperando, viva como ela só. Persistente como ninguém. E ela te persegue. É fazer ou fazer, não tem jeito.
Com essa imagem acredito que foi assim. É uma das minhas fotos preferidas de todos os tempos. É a foto que tenho em casa, de casa. E você?! O que te vem à cabeça ao olhar pra essa imagem?!
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que ser capazes de transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos por meio de uma única imagem.
É o que faz da fotografia uma das mais fantásticas formas de expressão artística. Você não acha?
A poesia flutua pelas águas doces e calmas do Lago Inle em Myanmar, um imenso lago de montanha a quase 1000 metros de altitude no estado Shan, leste do país. Visitar oLago Inleera uma das etapas mais esperadas da viagem de 8 dias em Myanmar.
Uma jornada de (re)conhecimento e identificação.
Apesar do recente boom turístico, o país ainda guarda o sabor do intocado, do original. Depois de anos fechado para o turismo por conta de uma dura ditadura militar, Myanmar caiu nas graças dos viajantes ‘descolados’ que estão em busca de suas belezas e mistérios.
Às vezes tenho a impressão de que certas viagens acontecem enquanto sonho, e a visita a Myanmar foi uma delas. Será?!
O Lago Inle tem cerca de 100km de extensão e 5km de largura. É aqui que vivem os pescadores da etnia Intha, que em birmanês significa ‘olho do lago‘.
O povo Intha tem um jeito único de remar com os pés e pernas, e ao mesmo tempo usam esse cone para capturar os peixes. Eles parecem dançar sobre os pequenos barcos de madeira que flutuam pelo Lago Inle.
A vida aqui segue o ritmo da natureza, das estações do ano e das plantas. Sim, das plantas!
O Lago Inle é cercado por um labirinto de canais cheios de hortas flutuantes.
Crescem aqui gengibre, berinjelas e especialmente tomates, as estrelas do Lago Inle, que é o maior produtor de tomates do país.
É essa a principal fonte de renda de milhares de pessoas que vivem nas vilas flutuantes e nas vilas ao redor do lago. Além do turismo, claro, cada vez mais forte em Myanmar.
Outra função super importante e peculiar dos pescadores Intha é recolher algas do fundo do lago.
São elas que após secas servirão como base para formar as ilhas flutuantes para as plantações.
Mas como nem tudo são flores, o aumento da população e do turismo e o cultivo flutuante usando fertilizantes e pesticidas colocam em risco o lago e todo seu ecossistema, incluindo a população que vive dele e ao seu redor. A água não é mais potável, os peixes morreram e se não forem tomadas medidas drásticas, tudo isso pode sumir. Já pensou que tristeza?!
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Uma etapa essencial para o planejamento de uma viagem para Myanmar é a contratação de um seguro viagem internacional. Essencial!
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Visitamos Myanmar no final de março, comecinho de abril, antes da estação chuvosa, que vai de maio a setembro. Como o Lago fica a quase 1000 metros acima do nível do mar, a temperatura aqui é bem mais amena que em outras partes do país.
Onde ficar no Lago Inle em Myanmar
Nos hospedamos no Inle Apex Hotel, na pequena cidade de Nyaung Shwe, uma ótima base para visitas ao Lago Inle.
O hotel era bem agradável, super pertinho do porto, com café da manhã incluso na diária. Foram eles que organizaram o nosso tour de 1 dia pelo Lago e também contrataram o táxi pra voltar para o aeroporto de Heho. Pagamos mais barato do que a ida. Recomendo falar com seu hotel antes de chegar ao aeroporto.
Em Nyaung Shwe você encontra uma certa estrutura turística, com vários tipos de hospedagem, restaurantes e pode também contratar os tours para conhecer o Lago.
Se você preferir, pode também se hospedar em hotéis em palafitas, localizados no próprio Lago Inle. Meu medo era ficar muito isolada e perder alguma foto na cidade. Por isso escolhemos Nyaung Shwe como base.
Apesar de Nyaung Shwe e o Lago Inle já estarem inundados com turistas, eu AMEI a minha experiência e achei um dos destinos mais fotogênicos da viagem. Você vai ver!
Em seguida pegamos um voo em bimotor da Yangon Airways até o Aeroporto de Heho.
Um táxi a partir do aeroporto nos levou direto ao Inle Apex Hotel em Nyaung Shwe, nossa base para a visita ao Lago Inle. Demoramos cerca de 45 minutos para percorrer os 35 km até a entrada da cidade, onde os visitantes têm que pagar uma taxa de visitação por pessoa.
Nosso primeiro contato com o Lago Inle foi durante um maravilhoso pôr do sol.
Saímos de Nyaung Shwe no final da tarde, dentro de um estreito barco de madeira. Esse é o principal meio de locomoção da população que vive no Lago Inle e ao redor dele, e é também um dos principais passeios disponíveis para os turistas.
Você pode se aventurar pelas águas do Lago Inle pra ver o sol se pôr atrás das montanhas, pode ver os pescadores Intha bailando sobre seus barcos e pode também fazer 2 tipos de passeio: O passeio que dura o dia inteiro (8 horas) e o que dura meio dia (4 horas). Escolhemos o de 8 horas, que acabou sendo demais. A volta foi super tensa dentro do barquinho com uma forte ventania.
Aventuras à parte, adoramos flutuar de barco pelo Lago Inle. Olha a cara de feliz e quentinha da Sô!
Os destaques do passeio de 1 dia pelo Lago Inle foram:
Conhecer os jardins e hortas flutuantes
É incrível ver de pertinho os jardins flutuantes que lotam as zonas de cultivo espalhadas pelos vários canais que cortam o Lago Inle.
Uma das coisas mais interessantes foi observar aquela estranha realidade flutuando pelas águas do Lago Inle. Surpreendente e mágico. Uma experiência que vai ficar pra sempre marcada na minha memória e nas zil fotos que fiz aqui!
Visitar o Monastério Nga Phe Kyaung
Esse monastério é conhecido também como Jumping Cat Monastery pela fama de puladores dos gatinhos que moram aqui. Se você procurar no Youtube vai encontrar vários vídeos dessas sessões de pulo. Nós não presenciamos nenhuma.
Ahh, outra coisa, é claro que as paradas oficiais do passeio incluem oficinas de prata, de confecção de cigarros, etc, etc. Outra consequência do turismo em massa nessa região. Mas nada disso importa, o povo é tão legal e hospitaleiro que você logo esquece. Olha o pessoal ai se despedindo da gente!
Visitar o Mercado e a Floresta de estupas em Indein
Mas o ponto alto do nosso passeio pelo Lago Inle foi visitar a surpreendente vila de Indein.
Primeiro porque o caminho até lá foi surreal. Foi arrepiante percorrer o labirinto de canais cercados por uma mata simplesmente inacreditável.
Ao chegarmos lá, outra surpresa, encontramos uma floresta de estupas e pagodas, algumas muito antigas. Um cenário cinematográfico que guarda um mistério, já que não há registro de sua construção.
Eu nunca vou conseguir traduzir a sensação de estar em meio a essa floreste de estupas. Foi algo incrível. Além disso, o mercado de Indein é um dos maiores ao redor do Lago Inle e é importante palco de trocas entre a população das vilas ao redor do lago e dos vilarejos nas montanhas. Juro pra você que parecia outro mundo. Olha só o cachorro que vimos por lá.
Agora vou ter que repetir: eu amo mercados! Pequenos, grandes, flutuantes, terrestres, não importa! Tenho alucinação por mercados e feiras livres. Acho incrível poder mergulhar tão rápido em uma cultura. E o Mercado de Nyaung Shwe me ofereceu isso e muito mais!
Colorido e alto astral, passei horas explorando o diferente nesse mercado. Flores, frutas e vegetais.
Utensílios pra cozinha. Me diz aí, como resistir?!
Ps. Comprei todos. Acho que esse foi o mercado que mais encheu minha mala. Consegui comprar aqui um longyi, a típica saia birmanesa, costurado na hora por um costureiro local. Amei e até hoje fico com medo de usá-lo e estragar. É tão lindo e especial!
3. Almoçar na Vinícola Red Mountain Estate
Outro programa diferente em Nyaung Shwe é visitar a Vinícola Red Mountain Estate e as termas.
Myanmar só tem 2 vinícolas, ambas localizadas nas proximidades do Lago Inle. A Red Mountain, inaugurada em 2002 planta uvas vindas da França e da Espanha. Você pode experimentar os vinhos deles em uma degustação enquanto almoça.
Como a vinícula é meio afastada da cidade, combinamos nossa ida com um motorista de tuk tuk que nos levou até lá e nos trouxe de volta até Nyaung Shwe. Ele foi tão simpático que até parou perto da casa dele pra nos mostrar seu ‘bairro’. Em Myanmar, não tem como não sorrir!
4. Trekking de 3 a 5 dias
Agora, se você tiver afim de um programa diferente e mais roots, vale a pena conferir as opções de trekking ao redor do Lago Inle. Fiquei morrendo de vontade de explorar melhor essa região e depois de ler o relato do Mochilão Trips minha vontade só aumentou. Deve ser incrível percorrer as montanhas que cercam o Lago Inle e viver alguns dias com os locais. Myanmar não me sai da cabeça e sempre me pego planejando a minha volta, antes que seja tarde demais e o turismo de massa transforme o país de vez.
Que a Flórida é amor antigo nos corações brasileiros todo mundo já sabe. Afinal de contas, Miami é logo ali. Então por que não explorar as belezas dessa região conhecendo outras praias e cidades incríveis?
Para começar, recomendo Hallandale Beach, uma praia que fica entre Miami e Fort Lauderdale. E a nossa dica de hospedagem em Hallandale é o Beachwalk Resort, que vai te oferecer conforto e praticidade para curtir bastante o clima delicioso do sul da Flórida!
Localizado na Intracoastal Waterway, entre Miami Beach e Ft. Lauderdale, o resort fica a uma quadra de distância da praia e oferece serviço de transporte gratuito para: Hollywood Broadwalk, Aventura Mall e Gulfstream Park.
Assim que você faz o check in, recebe uma lista com os horários dos transfers, pra programar sua estadia.
Além disso, pra chegar até a praia de Hallandale você pode ir andando, pegar uma bicicleta emprestada, ou usar o Freebie, esse carrinho, que leva e traz os hóspedes.
Os apartamentos do Beachwalk Resort
O hotel possui 216 apartamentos grandes, com varandas incríveis, com vistas para a praia e para a cidade. Curtir a vista da varanda foi o ponto alto dos meus dias/noites no Beachwalk.
Sala
A sala é imensa e super confortável, decorada com extremo bom gosto e recheada de tudo o quê você precisa pra descansar ou fazer um jantarzinho caprichado depois de um dia de praia!
Simplesmente AMEI esse mapa na parede.
Cozinha
A cozinha é super bem equipada, com geladeira – grande -, forno, fogão, micro ondas e lavadora de louça.
Nos armários da cozinha você encontra todo tipo de utensílio .
O quarto
O quarto é um deslumbre. Parece um abraço. Com cama super confortável, lençóis deliciosos e sistema de entretenimento de primeira. Que por sinal já estava me esperando com uma musiquinha ambiente quando cheguei.
O banheiro
O banheiro é bem clean, com chuveiro com água quente e ducha forte.
A varanda
Mas a cereja do bolo é mesmo a varanda imensa que liga a sala e o quarto. Olha que visual!!
Piscina do Beachwalk Resort
Os hóspedes do Beachwalk Resort também contam com piscina externa e restaurante/bar para refeições leves.
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O Beachwalk Resort foi nosso parceiro nesta viagem. Independente da cortesia, as opiniões contidas neste post são totalmente imparciais, garantindo transparência e verdade para os leitores do blog!
Salvaterra foi nosso primeiro destino na enigmática Ilha do Marajó, no Pará, um daqueles lugares que causam na gente uma curiosidade sem tamanho.
Fora de Foco | Foto 18
Salvaterra, Ilha do Marajó, Pará, outubro de 2015
Os elementos estão ai: a terra, a água, o homem, os barcos e o búfalo. Todos numa mesma cena-realidade acontecendo ali, diante dos meus olhos.
Quando fotografo, penso em organizar os elementos no quadro e espalhar os objetos, ou objetivos pela fotografia. Digo objetivos porque quando a gente olha e vê, mesmo que através do visor da câmera, de cara escolhemos um foco, um objeto, um objetivo.
E então, aquela passa a ser a história. A minha história.
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que ser capazes de transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos através de uma única imagem.
É o que faz da fotografia uma das mais fantásticas formas de expressão artística. Você não acha?
A visita ao cinematográfico Monument Valley, na fronteira entre Arizona e Utah foi um dos pontos altos da nossa viagem de 2 semanas pelo oeste americano.
Minha ideia era fotografar à exaustão, basicamente. Manhã, tarde, noite e se possível madrugada. Por isso, ficamos muito felizes com o convite pra nos hospedar no Goulding’s Lodge, uma ótima dica de onde ficar no Monument Valley!
Onde Ficar no Monument Valley: Goulding’s Lodge
O Monument Valley faz parte da Navajo Nation e por isso as opções de hospedagem por aqui são bem restritas. São terras sagradas dos antigos nativos americanos e daqueles que vieram antes deles. É um desses lugares de força que você fica torcendo para se manterem firmes às suas origens, sabe?!
Hospedar-se no Goulding’s Lodge é sentir na pele parte da história recente desse lugar. É um lugar histórico, onde antigamente funcionava o Goulding’s Trading Post.
A História do Goulding’s Lodge
Eu não sei você, mas eu adoro saber histórias interessantes dos lugares que visito, ou me hospedo.
O Goulding’s Lodge foi fundado por Harry Goulding e sua esposa Leone, cujo apelido era ‘Mike’.
Eles chegaram ao Monument Valley no início dos anos 20 e estavam no lugar certo na hora certa.
Antes do Monument Valley virar reserva Navajo, eles conseguiram comprar um bom pedaço de terra e logo montaram um Trading Post.
Nos anos 30, com a Grande Depressão Harry e Mike decidiram ir até Hollywood tentar ‘vender’ as belezas cinematográficas da região e do oeste americano. E não é que conseguiram?
Conheceram John Ford e que pouco tempo depois levou sua equipe para começar as filmagens de ‘Stagecoach’, estrelado por John Wayne. Imagina só!!!
A fama cinematográfica do Monument Valley se espalhou, e ao longo dos anos, outros tantos filmes foram gravados ali.
O Goulding’s abrigou centenas de equipes de filmes, fotógrafos, artistas e turistas e se tornou um importante centro comercial na região.
O Goulding’s Lodge
O Goulding’s Lodge oferece uma série de comodidades para os seus hóspedes. Além dos quartos do lodge, eles também têm um campground para motorhomes e chalés.
Você também pode encher o tanque do carro no posto de gasolina, fazer compras no mercado, comer no restaurante deles – que é uma delícia – e até desembarcar no aeroporto Goulding’s. Acredita?
Piscina aquecida no Goulding’s Lodge
Voltando ao que interessa, os hóspedes podem aproveitar essa piscina aquecida deliciosa, ou…
Cinema no Goulding’s Lodge
… curtir um cineminha esperto. Quando você faz seu check in, recebe todas as informações sobre horários e filmes disponíveis.
Goulding’s Tours no Monument Valley
Durante seu check in você também recebe informações sobre os tours no Monument Valley da Goulding’s Tours. São tantas opções que você nem acredita. Dá vontade de fazer tudo!
Nós escolhemos ver o nascer do sol no Monument Valley e simplesmente AMAMOS e já contei tudo sobre o Amanhecer no Monument Valley. Quer ver?! ;)
O Quarto do Goulding’s Lodge
Ficamos hospedadas em um quarto super confortável do Goulding’s Lodge, no segundo andar, o que nos garantiu uma varanda com uma vista de babar!
Achei o quarto super bem decorado. Os tecidos todos com motivos Navajo, me fez entrar no clima total!
Todos os quartos têm ar-condicionado, tv, geladeira, secador de cabelo e uma pequena área de estar, com essa cafeteira salvadora da pátria! Ahh, o Wi-Fi gratuito também funcionou muito bem durante toda nossa estadia no Goulding’s Lodge.
Banheiro
O banheiro privativo apesar de pequeno estava novinho, reformado, com água quente e amenities incríveis, com pique natural, sabe?!
Eu vejo uma embalagem feita com papel reciclado eu já fico feliz! :)!
Temática velho oeste
A temática velho oeste do hotel faz qualquer um entrar no clima. É muito divertido e tem até um museu para você visitar!
Goulding’s Lodge: O Vídeo!
Sente o clima nesse vídeo que fizemos sobre nossa experiência no Goulding’s Lodge!!
Viajar de Carro Pelos Estados Unidos
Viajar de carro pelos Estados Unidos é sempre uma tranquilidade. Já fizemos road trips na Flórida, na Califórnia, e nunca tivemos nenhum problema. Mesmo assim, recomendo alguns cuidados:
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Salve esse artigo no Pinterest e aproveite todas as nossas dicas da Itália por lá!
O Goulding’s Lodge foi nosso parceiro nesta viagem. Independente da cortesia, as opiniões contidas neste post são totalmente imparciais, garantindo transparência e verdade para os leitores do blog
Um viajante sempre tem truques na manga para qualquer ocasião. Um viajante profissional então! Já pensou em explorar a mala de um blogueiro ou blogueira de viagem e descobrir todos os segredinhos que não pode ficar de fora da sua mala de viagem?
Perguntamos para amigos blogueiros quais são os itens indispensáveis na bagagem de cada um deles. Diz aí, pessoal.
O que não pode faltar na sua mala de viagem?
1. Sonia e Kaio | Coisos on The Go
Coisa (Sonia) quer viajar para praticamente qualquer canto, mas não aguenta ficar horas ouvindo conversas alheias no avião e também não dispensa uma noite de sono silenciosa, então nunca viaja sem seu MP3 e protetores de ouvido. Já eu nunca deixo de levar carregadores de celular/câmera e adaptadores de tomada, pois se você precisar comprar um desses poderá acabar gastando um bom dinheiro dependendo de onde estiver.
Foto: Coisos on the go
2. Tássia e Kiko | Com os Pés no Mundo
Eu adoro papéis e não viajo sem ter um bloquinho de anotações para sair escrevendo tudo o que rolou na viagem. Adoro aqueles bloquinhos que não têm linhas pré-fixadas, porque assim posso fazer desenhos, contas, escrever, fazer listas, deixar minha imaginação sem limites! O bloquinho ajuda muito na hora de fazer o post no blog, pois guardo lá as informações essenciais da viagem e também guardo lembranças que não são publicadas, mas que adoro pegar e reler de vez em quando. Tenho vários! O meu bloquinho da viagem para a Índia, por exemplo, é uma comédia! Tem cada desabafo lá que morro de rir toda vez que releio. Parece que viajo de novo quando faço isso! ;)
Já o Kiko, não viaja sem carregar um livro. Nós temos sempre uma lista tão grande de livros pra ler, que ele sempre tenta ler alguma coisa nos momentos “vagos”. Às vezes ficamos tão cansados, que mesmo durante as conexões e trajetos, ele acaba dormindo e não lê nada… Ou a viagem é tão intensa que não sobra nenhum minutinho pra leitura. Mas o livro está sempre lá, à disposição na mala de mão, caso sobre um tempo no saguão do aeroporto…
Sou muito friorenta – mesmo – e ainda que a viagem seja no verão, morro de medo de passar frio. No inverno, jamais recuso um layer a mais. Então levo sempre um Casaquinho compacto da Uniqlo que serve de travesseiro no avião, cabe na minha bolsa e vive me salvando dos dias mais frios. O meu é tamanho grande (sendo que geralmente uso M, ou P americanos.) a vantagem do casaco ser maior é conseguir colocar outros por baixo ;o).
Meu item essencial de viagem é um kit de limpeza que comprei na Bed Bath and Beyond quando fui aos Estados Unidos. Ele é prático e fácil de usar na própria pia do hotel. Quando a viagem é de mochila nas costas, nada melhor que isto para garantir roupas limpas sem precisar carregar o armário inteiro na viagem!
5. Gê e Guto | Mineiros na Estrada
A gente tem aprendido cada vez mais levar menos coisas em viagens. Já não basta toda a tralha que blogueiro, inevitavelmente, carrega – câmera, laptop, Gopro, baterias extras, carregadores… Eu, Gê, usuária de lente de contato, ainda tenho o kit básico composto por estojo, soro fisiológico, colírio e o produto de limpeza. Mas, não foi isso o que escolhi como item obrigatório, não. Foram outros dois. O primeiro, veio de uma necessidade de saúde: lactase em cápsulas. Desde que descobri que sou intolerante à lactose, o santo remedinho me acompanha em qualquer lugar que vou. No dia a dia, já não como muita coisa feita com leite, mas sou comilona e em viagens provo tudo o que tenho vontade. O segundo item é um benjamim, ou “T”. Depois de passar aperto em hotéis com pouca tomada para recarregar toda a tralha que falei lá em cima, sempre ando com pelo menos um deles na mala.
Já eu, Guto, uma vez fiquei uma noite sem dormir direito por causa de um travesseiro muxibento, que seria baixo até para um bebê de dois anos. O hotel disse que não tinha travesseiro extra. Desde então, sempre levo um travesseiro inflável e já precisei usá-lo uma vez.
Ultimamente, meu item de viagem indispensável tem sido o notebook. E puxa, o troço é pesado (pelo menos o meu), mas o motivo porque virou indispensável é tentar escrever durante a viagem. Colecionei um número de viagens sem registro no blog, porque justamente a gente volta da viagem, entra na rotina e acaba não tendo tempo de registrar tudo o que aconteceu como se deve. Nesse ano, resolvi levar o trambolho sempre comigo, para no final de cada dia de viagem, não importa o quão cansado eu esteja, sentar e escrever o diário. Essa riqueza de contar as experiências de viagem, com o frescor do momento em que elas aconteceram, tem sido uma das minhas metas de viagem. Uma de nossas últimas viagens foi uma road trip de 3 semanas pela Califórnia, imagina só se eu não tivesse registrado isso durante a viagem, como fazer para lembrar tudo isso com detalhes depois?
Sempre viajamos com um kit básico de remédios. Isto inclui os simples, para dor de cabeça e enjoo, aos mais complexos, como os para infecção intestinal. Neste último caso, problemas com a alimentação local podem estragar a sua viagem, caso não sejam medicados corretamente e já passamos por perrengues na Bolívia, Chile, Tailândia e até dentro do Brasil. Mesmo sendo bastante precavidos com a água que bebemos, às vezes é impossível não cair numa roubada. Carregar medicação na mala é muito importante, mas sempre consulte um médico para receitar o que é correto em cada situação antes de tomar qualquer atitude.
Meu item queridinho nas últimas viagens tem sido uma jaqueta da Uniqlo que é bem quentinha, resistente a chuva e super leve – dá pra dobrar bem pequenininha e levar na bolsa. Mas eu também sempre sigo o Guia do Mochileiro das Galáxias e não viajo sem levar uma toalha. Parece piada com o livro, mas realmente já quebrou muitos galhos, até em situações não previstas pelo Douglas Adams: já serviu para tapar o sol da janela do carro na estrada e para cobrir um travesseiro que me deu alergia, por exemplo. Um bom mochileiro sempre sabe onde está sua toalha :)
Para fechar, o nosso segredinho de viagem é: sempre levamos dentro da mala uma mochila térmica e um chaveiro com abridor de garrafa. A mochila compramos no Wallmart nos Estados Unidos por 8 dólares e ajuda demais, principalmente durante road trips. O abridor de garrafas nem preciso dizer. Quando você menos espera, vai precisar abrir uma garrafa. Não tem jeito! :)!
A vida é sonho. E a 17a foto da série Fora de Foco volta ao Acre, dessa vez para navegar pelas veias abertas da Amazônia brasileira. Ô sorte! E falar um pouquinho sobre fotografia e sobre a velocidade do obturador.
A noite caiu enquanto rasgávamos as águas de um dos rios da região de Cruzeiro do Sul, noroeste do Acre. Até o barqueiro experiente parecia tenso. São muitos os perigos ao se arriscar pelos rios na escuridão. Voávamos por uma cena sem igual e durante um sonhar com os olhos abertos, resolvi fotografar aquele ‘rio de luz’ formado pelas cores e contrastes da hora mágica usando baixas velocidades do obturador da minha câmera.
A velocidade do obturador define por quanto tempo o sensor da câmera digital ou filme na câmera analógica vai receber luz. O obturador abre e fecha e sua velocidade pode variar desde frações de segundo (1/80s, 1/200s) até longas exposições de minutos e até horas.
Baixas velocidades do obturador permitem a entrada por mais tempo de luz mas ‘desestabilizam’ a imagem. Logo pensei: O que melhor se encaixa em sonho que ‘desestabilização‘? Não tive dúvidas e nem sequer montei meu tripé. Usei o balanço do barco pra compor o meu sonho. A minha realidade. Se eu fechasse os olhos, poderia sentir essa imagem em mim. O resultado foi esse. Um sonho real. O que é sonho? O que é real?
Gosto muito dessa foto. Ela me faz sentir o invisível, o quê existe por aqui e não enxergamos no nosso dia-a-dia engessado. E você, o que acha? Abra seus olhos! :)!
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que ser capazes de transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos por meio de uma única imagem.
É o que faz da fotografia uma das mais fantásticas formas de expressão artística. Você não acha?
Depois do oceano existe outro mundo. Um outro que foi nosso também, um outro que sou eu em algum momento, é você. Depois de percorrer os corredores do Mercado de Rissani, no Marrocos sempre procurando, me deparei com essa cena mágica.
Pra criar esta imagem e realçar a mágica do momento, usei uma técnica chamada Dupla Exposição, que consiste em misturar 2 imagens, criando uma terceira híbrida.
Nesse caso utilizei um recurso do meu editor para montar a dupla exposição, mas eu poderia ter feito na câmera também, já que boa parte das dSLRs dispõe desse recurso. A minha 5d mkIII pelo menos tem!
A ideia aqui era produzir uma festa para os sentidos. Você olha pra foto e diz: O que é isso, o que está acontecendo? É quase como você estivesse presenciando o momento ao vivo, inundado de sensações. Será isso possível? Pra onde a fotografia te leva?
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que ser capazes de transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos através de uma única imagem.
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Que tal passar um fim de semana agradável pertinho de Sampa?! Estivemos hospedadas durante um fim de semana no Comfort Suites Alphaville e no Quality Suites Alphaville, ambos hotéis da Rede Atlantica e recomendamos essa fugidinha básica da Pauliceia!
Como é Se Hospedar no Comfort Suites: final de Semana em Alphaville
Ir para Alphaville, se hospedar com conforto e curtir passeios próximos à região, como uma visita a Santana de Parnaíba, é uma ótima opção de viagem rapidinha para dar aquela escapada básica da grande metrópole que é São Paulo.
Localização Privilegiada
O Comfort Suites está muito bem localizado, na principal alameda de Alphaville, a Rio Negro, pertinho de shoppings, restaurantes e do comércio em geral.
Instalado no Edifício Stadium Corporate, complexo onde fica também o Hotel Radisson Alphaville, conta com estacionamento com manobrista cobrado à parte.
Nossa Experiência no Comfort Suites Alphaville
Fizemos nosso rápido check-in na tarde de um sábado e logo estávamos no apartamento de número 2012, categoria Business.
O hotel oferece Wi-Fi grátis no apartamento e em todas as áreas comuns. É claro, essa é a primeira pergunta que a gente faz.
Os apartamentos do Comfort Suites Alphaville
O confortável apartamento business conta com sofá, cama confortável com colchão pillow top, mesa de trabalho e frigobar.
Como se não bastasse ainda tem uma saleta com mesa para refeições e uma chaise longue de frente para mais uma tv. Sim, o apartamento tem 2 TV’s LCD!
O apartamento bem espaçoso e com decoração em tons neutros. O piso laminado é uma ótima opção para quem tem alergia a carpetes.
O banheiro tem ótimo tamanho, box grande com uma ducha bem gostosa. Além de tudo isso, a vista do janelão de vidro também é bastante agradável.
Doce deleite!
Logo que entramos no apartamento preparado para nós, encontramos uma delicadeza que me ganhou de vez, na mesa havia uma porção de mini churros de doce de leite!
É muito amor! Ah, tinha uma jarra de água saborizada também.
Outros Apartamentos
Conhecemos também os quartos da Categoria Executiva, nas opções com cama de casal e twin.
A Categoria Luxo é uma ótima opção pra executivos em busca de um long stay. E contam com uma pequena prática cozinha.
Piscina aquecida
Após nos deliciarmos com aqueles churrinhos resolvemos aproveitar a piscina aquecida do hotel. Uma gostosura! E mais uma surpresa ainda estava por vir.
Os hotéis Comfort e Radisson ficam no mesmo prédio, são da mesma rede e apesar de serem independentes eles compartilham: piscina, fitness center, sauna e centro de convenções.
Restaurante Bonjardim
O Bonjardim é um restaurante confortável e contemporâneo e é nele onde os hóspedes tomam o café-da- manhã super completo, que está incluso na diária.
Várias opções de pães, frios, frutas e bolos fazem parte do seu buffet.
O restaurante funciona em sistema de buffet na hora do almoço de segunda a sexta-feira e serve pratos à la carte no jantar e no almoço aos finais de semana, além de funcionar com room service 24 horas.
Restaurante Tulipa
Fomos convidadas para jantar no restaurante Tulipa que é o restaurante do luxuoso Hotel Radisson.
O restaurante tem decoração elegante e tulipas naturais, eu adoro essa flor! E funciona à la carte em todas as refeições.
O atencioso Chef Everaldo Barboza nos sugeriu o menu especial criado por ocasião das festas de final de ano.
Provamos o Bife Ancho com purê de batatas, creme de espinafre e palmito grelhado e o outro prato foi Bacalhau com purê de mandioquinha e arroz com brócolis. Tudo bem gostoso.
Ainda tinha uma sobremesa deliciosa: Crumble de frutas vermelhas com sorvete de creme.
Das vantagens de um hotel ser colado ao outro: Você pode experimentar o Restaurante Bonjardim e o Restaurante Tulipa!
Eu contei pra vocês que ainda teríamos mais uma surpresinha!
Fechando com chave de ouro
Pois bem, assim que voltamos para o apartamento, depois do jantar no Tulipa, a equipe do Comfort havia deixado mais um agrado para a gente: frutas com calda de chocolate, confeitos e sorvete!
Comfort Suites Alphaville
Alameda Rio Negro, 1030 – Alphaville Industrial, Barueri – São Paulo, 06454-000
11. 2137-4100
O Tô Pensando em Viajar viajou a convite da B4tComm, Quality Suites e Comfort Suites. Independente da cortesia, as opiniões contidas neste post são totalmente imparciais, garantindo transparência e verdade para os leitores do blog!
Me lembro perfeitamente de quando me mudei para São Paulo. A sensação era de estar perdida, sem saber para onde ir. Depois do primeiro mês na selva de pedra, a desorientação deu lugar a curiosidade. Conhecer a cidade, ela todinha, passou a ser desafio, obsessão. Comecei pelas beiradas e cheguei ao centro.
Sou apaixonada pelas ruas de pedestre do centro de São Paulo. A luz incide ali de uma maneira diferente, já reparou? É só andar por ali na hora certa, e pronto! A gente imediatamente percebe uma beleza ‘escondida’.
Hoje é quarta-feira, 25 de janeiro, feriado. Dia do aniversário de São Paulo, que em 2017 faz 463 anos.
Minha inspiração para escolher esta foto e escrever esse texto veio do ótimo artigo Três mulheres ‘excepcionais’ ajudaram a desenhar a paisagem de São Paulo, que lembra 3 forças artísticas femininas: Tomie Ohtake, Lina Bo Bardi e Rosa Kliassque, que tiveram e têm muita influência na construção da paisagem paulistana.
Fora de Foco | Foto 15
Centro de São Paulo, janeiro de 2016
Não pude deixar de agradecer a elas, e todas as outras forças femininas que ajudaram São Paulo a se desenvolver dessa maneira: diversa, diferente, plural.
Essa foto representa os momentos mágicos que acontecem diariamente na nossa frente. Abra os olhos! :)!
O nome Fora de Foco é uma referência a autobiografia do fotógrafo Robert Capa, ‘Ligeiramente Fora de Foco‘. Capa é muito conhecido por seu trabalho como fotógrafo de guerra e é o autor da frase ‘Se sua foto não está boa, é porque você não está perto o suficiente‘, uma grande influência no modo como fotografo.
Ele descrevia suas imagens de guerra como “ligeiramente fora de foco, e um pouco sub-expostas” e assim como a própria guerra, as imagens de um bom fotógrafo têm que conseguir transmitir sensações. Medo, angústia, tensão. É isso! A fotografia tem essa incrível capacidade de transmitir sensações e sentimentos por meio de uma única imagem.
É o que faz da fotografia uma das mais fantásticas formas de expressão artística. Você não acha?
Sou fissurada por mercados. Seja qual for o meu destino, é batata, sempre vou parar em um mercado local. E o Mercado de Rissani, no Marrocos é um forte candidato ao título de mercado mais incrível que já conheci.
Rissani
A cidade de Rissani fica no local da antiga Sijilmassa, o primeiro reino independente do sul do Marrocos, uma região muito importante antigamente pela sua localização fundamental na Estrada do Sal.
O souk de Rissani, ou mercado, ou feira livre, que acontece nas terças, quintas e domingos é um dos maiores da região e um deleite para os sentidos!
O incrível Mercado de Rissani
Recomendo muito que você dê uma paradinha em Rissani pra conhecer o mercado. Você nunca vai se esquecer da mistura de rostos, cores e texturas.
Ao chegar no souk de Rissani fui literalmente transportada para um universo paralelo e embarquei em uma viagem visual.
Um mergulho rápido, sem máscara de oxigênio, na riquíssima cultura dessa região do Marrocos que é super plural, cheia de influências, e porta de entrada para o Deserto do Saara!
No mercado de Rissani você encontra tudo. De temperos a animais vivos como burros, vacas e cabras, tudo dividido em setores, cada um com sua característica.
Andando pelos corredores do Mercado de Rissani, fui transportada para outro mundo.
Passear e viver aquela outra realidade, mesmo que por um momento, nos ensina que o mundo são vários e que apesar de diversos e únicos, compartilhamos muito do ‘ser’.
Andamos pelas ruas da cidade observando o dia-a-dia da cidade.
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