Sudoeste Sagrado: uma viagem por territórios indígenas nos EUA

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Um misto de chamado e inspiração me guiou até o Platô do Colorado, na região dos Four Corners, no Sudoeste dos EUA, ponto onde se encontram 4 grandes estados do país: Colorado, Novo México, Arizona e Utah.

A região possui a maior concentração de parques nacionais dos Estados Unidos e abriga territórios sagrados de povos nativo americanos, que habitaram e ainda habitam essa área há milhares de anos.

Eles têm uma ligação profunda com essas terras, que carregam a história e presença de seus ancestrais.

Ruínas no Canyon de Chelly, no Sudoeste dos EUA
Ruínas no Canyon de Chelly, no Arizona

Inspirada pela história de existência e resistência dos povos nativo americanos, embarquei em uma viagem pelo Grand Circle (of National Parks) do oeste americano.

Do Canyon de Chelly ao Monument Valley, o roteiro passa pelos estados do Arizona, Utah e Nevada e cada destino é uma aula de história ao vivo e em cores. Uma experiência que vai muito além do turismo convencional.


A viagem pelo Platô do Colorado (Colorado Plateau)

Nessa viagem, atravessei o enorme Platô do Colorado, no coração do Four Corners, do oeste do Colorado ao norte do Arizona, e de leste de Utah ao noroeste do Novo Mexico.

Mapa do Platô do Colorado
Foto: Reprodução Google Earth

As rochas que compõem o Platô do Colorado foram depositadas (uma camada em cima de outra) há milhares de anos, em antigos mares, lagos e desertos.

E com a movimentação dos continentes, o que antes era fundo do mar, transformou-se nessa grande área elevada, cuja paisagem foi sendo moldada pelos ventos, chuva e rios, como o grande rio Colorado, por exemplo, que ‘escavou’ o Grand Canyon.

Também inclui algumas atrações em Nevada, fora do Platô, já que meu ponto de partida foi Las Vegas, um excelente destino aéreo para quem pensa em fazer uma viagem assim a partir do Brasil.

Estrada no Valley of Fire, em Nevada.
Estrada cênica no Valley of Fire, em Nevada

E além das belezas naturais e maravilhas geológicas que iremos encontrar pelo caminho, é importante lembrar que grande parte dessas terras são territórios sagrados para diversos povos indígenas norte americanos.

Em praticamente todos os cantos do Four Corners, é possível ver os vestígios da ocupação humana milenar, através de ruínas de estruturas de pedras e também da arte rupestre.

Petróglifos (imagens esculpidas na rocha) e pictogramas (imagens pintadas) feitos há milhares de anos são abundantes por toda essa região e nos conectam a uma história ancestral.

Petróglifos no Monument Valley, no Sudeste dos EUA
Petróglifo no Monument Valley, no Arizona

Um breve resumo sobre a história recente dos povos indígenas nos EUA

O genocídio dos povos indígenas dos Estados Unidos durante o século XIX é considerado um dos mais prolongados e intensos da história humana e é uma parte triste e traumática da história estadunidense.

As ‘guerras indígenas’, resultado de políticas oficiais da época, resultaram na extinção de diversas culturas e os que não foram mortos, foram gradualmente forçados a mudar para territórios isolados, na maioria das vezes inférteis e longe de suas terras originais.

Estima-se que antes desses conflitos, havia mais de 25 milhões de indígenas na América do Norte, falando cerca de 2 mil idiomas diferentes. Ao final, menos de 10% sobreviveram.

A Grande Caminhada Navajo, durante as 'Guerras Indígenas'
Foto histórica da ‘Longa Caminhada’ do povo Diné (Navajo)

Em 2019, Gavin Newsom, o governador da Califórnia, pediu desculpas pelo genocídio indígena cometido em seu estado e ressaltou que esse triste capítulo da história dos EUA precisa ser descrito como ele é: um genocídio.

Uma dura realidade que precisa ser encarada e trazida à luz já que os povos indígenas dos EUA continuam lutando pela preservação de suas terras e recursos, contra a pobreza, falta de acesso à saúde e oportunidades, além de constantes tentativas de apagamento de sua cultura.

Por isso é tão importante que a gente conheça e conte essas histórias, muito relevantes não só para os Estados Unidos, mas para toda a humanidade.


O roteiro dessa viagem usa o Grand Circle como referência e por isso está ancorado nos principais Parques Nacionais dessa região, mas vai muito além das das belezas naturais.

O foco aqui é a história das pessoas que passaram por esses lugares. Diné (Navajo), Hopi, Havasupai, Hualapai, Paiute, Yavapai, Apache e Zuni. Visitaremos territórios sagrados desses e de outros povos originários dos EUA e conheceremos mais sobre suas histórias.


Clique para ver o mapa completo com todas as dicas desse post no Google My Maps.

1. Grand Canyon

Essa longa jornada pelo Platô do Colorado começa pelo Grand Canyon, no coração do Grand Circle. O grande cânion dos EUA é considerado uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo e é um desses lugares que a gente só consegue sentir sua grandeza quando chega lá e a imensidão te arrebata.

Um dos mirantes do South Rim do Grand Canyon, no Arizona
A borda sul do Grand Canyon, no Arizona

As três opções para conhecer o Grand Canyon, são:

  • West Grand Canyon (West Rim), parte da reserva indígena Hualapai;
  • Grand Canyon South (South Rim), parte do Grand Canyon National Park;
  • Grand Canyon North (North Rim) , parte do Grand Canyon National Park.

Eu escolhi visitar o South Rim, no Parque Nacional, mas para quem não tem muito tempo, a experiência no West Rim (mais perto de Las Vegas) é excelente.

» Grand Canyon West Rim

O centro turístico da borda oeste do Grand Canyon (Grand Canyon West) fica dentro da reserva Hualapai, que foi estabelecida em 1883 e é a opção mais perto de Las Vegas (205 km da Strip).

A empresa Grand Canyon West, gerida pelo povo Hualapai, palavra que significa ‘Povo dos Pinheiros Altos’, é uma alternativa ao Parque Nacional do Grand Canyon e oferece uma série de atrações, como a Skywalk, a plataforma de vidro de 70 metros suspensa em pleno Grand Canyon.

Skywalk no Grand Canyon West
Skywalk, o grande destaque do Grand Canyon West

Além dela, você pode encarar uma imensa tirolesa, um tour de helicóptero + flutuação pelo rio Hualapai ou até mesmo embarcar em uma aventura de um ou dois dias fazendo rafting pelo rio Colorado no interior do Grand Canyon.

E mesmo que aventura não seja a sua praia, é possível visitar apenas os mirantes e aprender mais sobre a cultura Hualapai, sua história e tradições.

Na Native American Village, em Eagle Point, você viajar no tempo e presencia, ao vivo, como viviam os antigos povos, donos dessas terras.

Hualapai Native American Village, no Grand Canyon West
Native American Village no Grand Canyon West

As performances ao vivo dos Hualapai Bird Singers também são imperdíveis. Durante essas apresentações, os homens cantam músicas que são criadas através de seus sonhos, acompanhados de tambores e maracas.

Os Hualapai acreditam que o universo e a terra estão conectados em um círculo sem começo nem fim. E quando as mulheres Hualapai dançam como pássaros sobrevoando o Grand Canyon, conseguimos entender, mesmo que de relance, a conexão que de fato existe entre nós, a natureza e o mundo espiritual. Emocionante!


» South Rim & North Rim

O Grand Canyon National Park tem Centros de Visitantes nas bordas Sul (South Rim) e Norte do cânion (North Rim).

Escolhi visitar o South Rim, pois na minha opinião é a parte ideal para uma primeira visita a este que é um dos lugares mais lindos dos Estados Unidos.

Mirante do Grand Canyon South
Mirante da borda sul do Grand Canyon, no Arizona

Além de sua beleza natural, o Grand Canyon é também um lugar sagrado para vários povos nativos americanos que viveram e ainda vivem por aqui.

Vestígios arqueológicos revelaram que toda essa região é habitada há pelo menos 12.000 anos e onze nações indígenas são tradicionalmente associadas ao território onde agora fica o Parque Nacional. São elas:

  1. Havasupai Tribe – AZ
  2. Hopi Tribe – AZ
  3. Hualapai Tribe – AZ
  4. Kaibab Band of Paiute Indians – AZ
  5. Las Vegas Band of Paiute Indians – NV
  6. Moapa Band of Paiute Indians – NV
  7. Navajo Nation – AZ
  8. Paiute Indian Tribe of Utah – UT
  9. San Juan Southern Paiute Tribe – AZ
  10. The Pueblo of Zuni – NM
  11. Yavapai-Apache Nation – AZ

No South Rim, vá direto ao Desert View Inter-tribal Cultural Heritage Site para aprender mais sobre esses povos nativos do Grand Canyon.

Desert View, no South Rim do Grand Canyon
Desert View, no Grand Canyon South

O espaço foi recentemente redesenhado e ainda está em reforma. Ele se tornará um centro de boas-vindas tribais, com direito a um novo anfiteatro, espaços de convivência e áreas de piquenique.

Fique de olho também no calendário do Cultural Demonstration, um programa gratuito que oferece a oportunidade de conhecer as histórias e ofícios de artesãos e artistas dos 11 povos tradicionalmente associados ao Grand Canyon.

A histórica Hopi House é outra excelente parada para conhecer mais sobre a história das diversas culturas dessa região. Ela foi originalmente projetada por Mary Colter em 1905 para se assemelhar a uma habitação Hopi e abriga diversos tipos de artesanatos em cerâmica, esculturas e tecido.

Hopi House, no South Rim do Grand Canyon
Hopi House, no South Rim do Grand Canyon

Os Hopi são conhecidos como ‘os gente pacífica’ e são um dos povos nativos americanos mais antigos ainda existentes nos Estados Unidos. A História da Origem Hopi conta que esse povo emergiu da terra e portanto devem cuidar dela e aprendê-la com seus próprios pés.


» Havasu Falls: o segredo ancestral do Grand Canyon

Pra completar sua experiência no Grand Canyon, você também pode ir até o fundo do cânion para conhecer a Havasu Falls, um dos segredos do povo Havasupai, conhecidos como ‘Povo da Água Azul’.

Eles acreditam que o rio Havasu e suas cachoeiras são sagrados e que suas águas têm poderes curativos.

A Havasu Falls é a principal cachoeira e você pode chegar lá através de uma trilha de 16km, que fica dentro da reserva Havasupai.

Havasu Falls no Grand Canyon
Havasu Falls, no Grand Canyon

Leia também: TOP 5 coisas para ver entre Las Vegas e o Grand Canyon


2. Monumentos Nacionais em Flagstaff

Seguindo viagem, vamos explorar três National Monuments (Monumentos Nacionais) na região de Flagstaff.

Desertos, cânions, montanhas e campos vulcânicos servem como pano de fundo para as histórias de povos ancestrais que fazem parte das histórias e tradições dos atuais povos indígenas americanos e que merecem ser lembradas e celebradas.

Esses três lugares perto de Flagstaff abrigam mais de 3.000 sítios arqueológicos e tem extrema importância para a história dos povos nativos do sudoeste dos EUA. São eles:

  • Wupatki National Monument
  • Sunset Crater Volcano
  • Walnut Canyon National Monument

Dica importante!

Flagstaff é uma cidade interessante para usar como base nessa região já que a oferta de hospedagem aqui é grande e com ótimo custo-benefício.


» Wupatki National Monument

No Monumento Nacional Wupatki, você poderá ver com seus próprios olhos, diferentes estruturas de pedras, chamadas pueblos, que foram construídas por antigas civilizações que viveram nessa área e que deram origem aos povos indígenas contemporâneos.

Essa é a única área conhecida no sudoeste dos EUA onde existem evidências físicas de pelo menos três culturas ancestrais que viveram em tempos diferentes: os pueblos ancestrais, os Sinagua e os povos nativos americanos modernos como os Diné (Navajo) e o povo Hopi.

O grande destaque aqui é o espetacular Wupatki Pueblo, que dá nome ao Monumento Nacional, e tem mais de 104 quartos, sala comunitária e onde foi encontrado um buraco no chão de onde sai ar frio.

Wupatki National Monument no Arizona
Wupatki Pueblo, ruínas no Arizona

» Sunset Crater Volcano National Monument

Uma curiosidade interessante sobre o Sunset Crater Volcano National Monument é que essa área foi usada para treinar os astronautas do Projeto Apollo e testar equipamentos usados em missões não tripuladas entre 1963 e 1972.

Aqui você pode ver um antigo vulcão e o resultado de sua erupção há mais de 1.000 anos.

Quando a erupção aconteceu, os Sinagua viviam por aqui, mas ao que tudo indica, tiveram tempo de se deslocar para comunidades próximas evitando uma grande tragédia.

Sunset Crater Volcano National Monument
Vista aérea do Sunset Crater Volcano National Monument

O nome ‘Sinagua’ se refere a um grupo que habitou a região de Flagstaff de 550 dC a 1.300 dC e significa ‘sem água’ espanhol. Uma homenagem ao nome original dado pelos pelos primeiros exploradores espanhóis aos picos de San Francisco, onde essa cultura foi identificada pela primeira vez.

Os arqueólogos dividem os Sinagua em Sinagua do Norte (atual área de Flagstaff) e os Sinagua do Sul (no atual Vale Verde). Vestígios de cerâmica e centenas de ruínas das estruturas de pedras nos contam mais sobre a história desse povo, a quem o povo Hopi chama de Hisatsinom ou ‘as pessoas que vieram antes’ ou ‘aqueles que viveram há muito tempo’.

Os Sinagua abandonaram essa região sem deixar muitas pistas. Algumas possíveis explicações são as mudanças ambientais da região, conflitos sociais, superpopulação ou até mesmo razões religiosas.


» Walnut Canyon National Monument

Para completar o trio de Monumentos Nacionais em Flagstaff, chegamos ao Walnut Canyon National Monument e seus mais de 500 sítios arqueológicos.

O destaque aqui são as estruturas de pedra construídas nas paredes do cânion, que serviam como moradia para os Sinagua.

Além da diversidade ecológica e abundância de recursos, o lugar era ideal para construir casas protegidas. Principalmente se considerarmos o ambiente árido do Platô do Colorado.

Walnut Canyon, no Arizona, EUA
Walnut Canyon, no Arizona

Todavia, a ocupação humana dessa área parece ser mais antiga ainda. Arqueólogos encontraram artefatos dentro do Walnut Canyon National Monument que datam de 7.000 aC. Um vestígio da importância dessa região para ‘os que vieram antes’.

Também existem centenas de imagens esculpidas e pintadas por povos nativos dentro das paredes do cânion. Pegadas, animais, elementos geométricos são algumas das imagens rupestres mais frequentes encontradas nessa região.

Infelizmente, esses locais não são para os visitantes do parque, mas dá para fazer um tour virtual por 11 locais dentro do Walnut Canyon National Monument que contêm imagens pintadas ou esculpidas nas rochas pelos Sinagua, .


Leia também: Conheça 5 atrações incríveis perto de Flagstaff


America, The Beautiful: o passe anual dos Parques Nacionais

Caso você esteja pensando em fazer essa viagem, é muito importante comprar o America The Beautiful, o passe anual dos parques americanos. Com ele você economiza muito nos ingressos já que ele inclui entrada em mais de 2.000 locais de recreação federais, incluindo todos os parques, monumentos e florestas nacionais.


3. Sedona

Depois de explorar a região de Flagstaff, vamos deixar o Platô do Colorado para fazer um desvio na rota rumo ao Sul, até Sedona, cidade famosa pela beleza mística das suas rochas vermelhas (Red Rocks) e seus vórtices de energia, áreas onde a energia da Terra é particularmente intensa.

vestígios de ocupação humana em Sedona desde antes de 8.000 aC. Porém, como não havia registro escrito, pouco se sabe sobre esses primeiros povos, anteriores aos Sinagua, chamados de ‘pueblos ancestrais’.

As famosas Red Rocks em Sedona
As famosas Red Rocks em Sedona, no Arizona

Eles também desapareceram (ou migraram) deixando poucas pistas sobre sua antiga civilização.

Quando o povo Sinagua chegou a Sedona, ele se uniu a outros dois grupos que já viviam aqui, praticavam agricultura e poduziam cerâmica (Hakataya e Hohokam). Hoje em dia são chamados de Sinagua do Sul.

Evidências de sua cultura e sociedade podem ser encontradas nas construções que serviam como habitação nos penhascos de Sedona, como o Castelo de Montezuma Castle e o Monumento Nacional Tuzigoot.

Com 800 anos e 20 cômodos, o Castelo de Montezuma é uma das residências de penhasco (cliff dwelling) mais bem preservadas da América do Norte. Essas habitações geralmente tinham vários níveis e eram acessadas por meio de escadas de madeira.

Montezuma Castle, em Sendona, Arizona
Montezuma Castle, monumento nacional perto de Sedona, no Arizona

Vestígios arqueológicos mostraram que esses cômodos pertenciam a várias famílias diferentes, como se fosse um prédio de apartamentos nos dias de hoje.

Outra curiosidade interessante é que o penhasco onde foi construído o Castelo de Montezuma está voltado para o sul e por esse motivo, as casas ficavam quentes no inverno e frescas no verão.

A localização alta dessas residências, além de proteger os Sinagua de possíveis predadores (ou inimigos), também os protegia das inundações anuais do Beaver Creek.

Depois que os Sinagua desapareceram, os povos Yavapai e Tonto Apache (atuais culturas nativo americanas) mudaram-se para a região, que também tem uma forte influência dos Navajo e Hopi.

Alguns clãs Hopi acreditam que os Sinagua foram seus ancestrais, já os Yavapai-Apache dizem que alguns dos Sinagua se integraram aos seus povos. De qualquer maneira, esses ‘monumentos’ são importantíssimos na história dos povos indígenas modernos dos EUA, pois fazem parte de suas crenças e mitos de origem.


Leia também: Roteiro de 1 dia em Sedona, no coração do Arizona


Viajar de carro pelo oeste dos EUA

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Leia também: As melhores dicas para alugar carro nos Estados Unidos mais barato 


4. Petrified Forest National Park

A próxima parada da nossa viagem é o surpreendente Petrified Forest National Park, localizado na borda sul do Platô do Colorado. E mesmo que você tenha apenas pouco tempo para visitá-lo, recomendo fortemente que o faça.

Uma das paisagens do Petrified Forest National Park, no Arizona
Uma das paisagens fantásticas do Petrified Forest National Park

Além das belíssimas paisagens que parecem nos transportar para outro planeta, duas atrações do parque chamam bastante a atenção quando pensamos na ocupação humana dessa área: Puerco Pueblo e Newspaper Rock.

As ruínas de Puerco Pueblo nos transportam para o ápice dessa comunidade, que por volta de 1300, teria abrigado cerca de 200 pessoas.

A grande estrutura sem janelas ou portas para o exterior foi construída com blocos de arenito e tinha mais de 100 quartos, posicionados ao redor de uma praça retangular, onde acontecia a maior parte das atividades da comunidade.

Ruínas de Puerco Pablo no Petrified Forest National Park, no Arizona
Ruínas de Puerco Pablo no Petrified Forest National Park

Já a Newspaper Rock é um sítio arqueológico belíssimo com mais de 650 petróglifos criados por povos ancestrais que viviam, cultivavam e caçavam ao longo do rio Puerco entre 650 e 2.000 anos atrás.

Essa alta concentração de petróglifos em uma área tão pequena, certamente marca um lugar importante para tantas culturas que ocuparam essa região ao longo dos séculos.

Newspaper Rock, no Petrified Forest National Park, no Arizona
Newspaper Rock, no Petrified Forest National Park

Fique de olho também no calendário de demonstrações culturais no parque. Esses eventos são excelentes oportunidades para conhecer mais sobre a cultura dos povos Diné (Navajo), Hopi e Zuni, tradicionalmente associados a essa região.


5. Canyon de Chelly

O Canyon de Chelly é considerado o coração da Navajo Nation e do povo Navajo, nação indígena mais numerosa nos Estados Unidos, cujo nome original é Diné.

Mirante no Canyon de Chelly, coração da Navajo Nation
Mirante no Canyon de Chelly, coração da Navajo Nation

A Navajo Nation é a maior reserva indígena dos Estados Unidos e foi criada em 1868, cobrindo uma área de mais de 27.000 km² nos estados do Arizona, Novo México e Utah.

A história da ocupação do Canyon de Chelly – Tsegié para os Diné – é longa e remonta a mais de 5.000 anos, e o que torna esse lugar tão especial é que durante todo esse tempo, o cânion foi habitado ininterruptamente, mais que em qualquer outro lugar do Platô do Colorado.

Segundo os Diné, o povo Anasazi foi o primeiro a viver aqui. O termo Anasazi significa ‘inimigo antigo’ e refere-se a um povo ancestral que viveu na região do Four Corners, principalmente nas áreas onde hoje se encontram Mesa Verde, Chaco Canyon, Canyon De Chelly e Aztec.

Ruínas no Canyon de Chelly, na Navajo Nation
Ruínas no Canyon de Chelly

Hoje em dia, é habitado por cerca de 40 famílias Diné, que criam gado e cultivam terras ali.

Para visitar o Canyon de Chelly National Monument, você deve ir até Chinle. De lá, dá para conhecer por conta própria três mirantes na borda norte do cânion e seis mirantes na borda sul. Cada percurso demora cerca de 2 horas para ser concluído.

Não deixe de visitar o Spider Rock Overlook e admirar a imponente Spider Rock, que segundo uma antiga lenda Navajo, é o lar da Spider Woman (Na’ashjé’íí Asdzáá), a primeira a tecer a teia do universo e quem ensinou a arte da tecelagem aos Diné, uma das coisas mais importantes dessa cultura incrível.

Spider Rock no Canyon de Chelly, Arizona
Spider Rock no Canyon de Chelly

A lenda diz ainda que a Spider Woman leva as crianças que não se comportam e não obedecem suas avós para o topo da Spider Rock e as come, deixando só os ossinhos. É por isso que o topo da pedra é branco.

A visita ao interior do cânion é permitida apenas com guias autorizados pela Navajo Nation e na minha opinião, é imperdível!

E além de ver as ruínas das antigas construções bem de perto dá para admirar os petróglifos e pictogramas, que são alguns dos exemplares mais impressionantes de todo o Arizona.

Petróglifos no Canyon de Chelly
Painel de petróglifos no Canyon de Chelly

Para quem quiser hospedar-se em Chinle, recomendo fortemente o Thunderbird Lodge. Ele é único hotel dentro do Canyon de Chelly National Monument e costumava ser um Trading Post.


A ‘Longa Caminhada’ dos Navajo

O Canyon de Chelly é muito especial para os Diné (Navajo) por ter sido o último ponto de resistência durante as violentas ‘Guerras Navajo’, primeiro contra os exploradores espanhois e depois contra os governos mexicano e estadunidense.

Em 1864, o cânion foi palco da Batalha do Canyon de Chelly quando milhares de Dinés se renderam depois de ter seus acampamentos, colheitas e recursos arrasados pelo exército de Kit Carson, em pleno inverno.

Eles foram forçados a caminhar mais de 500km até Fort Sumner, no Novo México,onde ficaram presos em péssimas condições até 1868. Este triste episódio é conhecido como ‘A Longa Caminhada’ (Long Walk).


6. Monument Valley

O Monument Valley, Tse’Bii’Ndzisgaii para o povo Diné (Navajo), fica na fronteira entre o Arizona e Utah e tem algumas das paisagens mais icônicas do sudoeste dos EUA.

O lugar tem sido cenário de filmes desde os antigos faroestes de John Ford nos anos 1930,  até ‘De Volta para o Futuro’, ‘Missão Impossível’ e ‘Forrest Gump’. Quem não se lembra da icônica cena quando Forrest decide parar de correr e voltar para casa?! Ela foi gravada exatamente aqui.

Estrada para o Monument Valley, na fronteira entre Arizona e Utah
Estrada rumo ao Monument Valley, na fronteira entre o Arizona e Utah

O Monument Valley é um Parque Tribal da Nação Navajo e está localizado dentro da Navajo Nation.

Logo que você chega no Centro de Visitantes, já se depara com esse mirante fenomenal, com vistas privilegiadas para os famosos Mitten Buttes e Merrick Butte.

Mirante do Monument Valley, na fronteira entre Arizona e Utah
Mirante do Monument Valley

Outra possibilidade é percorrer uma estrada cênica (de terra) com cerca de 27 km, que serpenteia pelos gigantes de pedra do vale. Você pode dirigir seu próprio carro ou contratar um tour guiado, que eu recomendo muito.

No tour é possível acessar lugares únicos dentro do Monument Valley e conhecer a fundo a história desse lugar tão importante, ocupado por civilizações antigas há milhares de anos. Vale a pena demais.

Eu fiz o tour Amanhecer no Monument Valley, oferecido pelo Goulding’s Lodge, hotel onde me hospedei e me arrepio só de lembrar das paisagens que vi.

Amanhecer no Monument Valley
Amanhecer no Monument Valley

Essas paisagens ganharam contornos mágicos sob a luz do nascer do dia e com as histórias do meu guia Diné, que em determinado momento, estacionou a van em um local que mais parecia um anfiteatro natural e começou a cantar antigas canções Diné.

Também é possível fazer uma trilha a pé. A Wilcat Trail é uma trilha para caminhadas autoguiadas, com cerca de 6 km de extensão.

Cerca de 10 famílias ainda vivem no Monument Valley e mantêm as tradições e estilo de vida de seus antepassados.

São pastores de gado e ovelhas e ainda moram em Hogans, as tradicionais habitações Navajo, construídas com troncos e revestidas com argila, com as portas sempre direcionadas para o leste.

Habitação Navajo no Monument Valley
Tradicional Hogan Navajo, no Monument Valley

Para quem quer ter uma experiência ainda mais ‘imersiva’ na paisagem do Monument Valley, vale investir na hospedagem no ‘The View Hotel’, localizado dentro do parque. Imagina o sonho que deve ser observar as estrelas durante a noite e acordar com essa vista deslumbrante.


7. Antelope Canyon

Localizado perto de Page, cidade no norte do Arizona, o Antelope Canyon é o slot canyon mais fotografado do mundo e uma formação geológica impressionante.

Um slot canyon (cânion estreito) é formado pela água dos rios, chuvas e vento que esculpem o arenito macio, por milhares de anos criando cânions com passagens estreitas e paredes que parecem ter sido pintadas à mão.

Antelope Canyon no Arizona
Lower Antelope Canyon

O Antelope Canyon fica dentro da Navajo Nation e para conhecê-lo é preciso agendar um tour guiado com um guia Navajo.

O cânion é composto por dois principais segmentos:

1. Upper Antelope Canyon, ou Tsé’bighanilí na linguagem Diné, que significa ‘lugar por onde a água corre’ é a entrada mais popular, com menos de 2% de inclinação;

2. Lower Antelope Canyon, Hasdestwazi, que significa ‘arcos de rocha em espiral’ é a entrada mais tranquila, sem tanto movimento, já que para chegar até lá você deve descer e subir alguns lances de escada.

Upper ou Lower Antelope Canyon?
Interior do Lower Antelope Canyon

Se o seu foco é a fotografia, o ideal é reservar um passeio com um grupo de fotógrafos, que tem uma duração maior e te permite entrar no cânion com um tripé.

Para fazer fotos do feixe de luz solar dentro do cânion, que é bem mais denso no Upper Antelope Canyon, o ideal é reservar um passeio por volta das 11h às 13h, principalmente nos meses de março a outubro.

Feixe de luz no Upper Antelope Canyon, no Arizona
Feixe de luz no interior do Upper Antelope Canyon

A maioria dos passeios no Upper Antelope Canyon têm duração de 90 minutos e custa entre US$ 50 e US$ 90. Se você quiser fazer a visita na alta temporada (quando os feixes de luz dentro do cânion aparecem), você deve reservar com antecedência.

Passeios de uma hora pelo Lower Antelope Canyon custam de US$ 40 a US$ 80, dependendo do tipo de tour escolhido.


Veja mais informações sobre os tours no Antelope Canyon.


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Leia também: Qual é o melhor seguro viagem para os Estados Unidos?


8. Arches e Canyonlands

Localizados na cidade de Moab, os parques nacionais Arches e Canyonlands fazem parte dos Mighty 5, os cinco poderosos e mais importantes parques nacionais do estado de Utah.

O Arches National Park é conhecido pela grande quantidade e diversidade de arcos naturais de pedra. Foram catalogados mais de 2.000 em todo o território do parque. Mais que em qualquer outro lugar no mundo.

Arco natural no Arches National Park, em Utah
Arco natural no Arches National Park, em Utah

Mas para além de sua beleza natural, o lugar também é terra sagrada para vários povos nativos americanos, como o Pueblo of Zuni (A:shiwi), os Hopi, Ute e Paiute.

E apesar de poucas habitações terem sido encontradas por aqui, no extremo norte do território do povo ancestral Puebloan, é bem possível que o local fosse usado sazonalmente para rituais e cerimônias desses povos ancestrais.

As montanhas La Sal eram consideradas como a morada de espíritos e seres sagrados e um lugar com vista plena para as montanhas, como o Arches, era de extrema importância para potencializar esses rituais e falar ‘olhando os deuses nos olhos’.

Vista para as montanhas La Sal no Canyonlands National Park
Vista para as montanhas La Sal

Muitos desses rituais e cerimônias envolviam também a coleta de ervas e plantas dessas regiões, que eram usadas para tratar uma série de doenças e enfermidades.

Para aprender mais sobre a ocupação humana no Arches National Park, vá até a trilha para o Delicate Arch e siga as indicações para a Petroglyph Interpretive Trail.

O painel de petróglifos perto de Wolfe Ranch mostra cavaleiros a cavalo e carneiros selvagens e provavelmente foram feitos pelo povo Ute ou Paiute, em meados de 1600, quando esses povos passaram a usar cavalos após a chegada dos exploradores espanhóis no continente.

O desvio na trilha até os petróglifos adiciona 10 minutos à sua caminhada até o Delicate Arch, mas vale muito a pena.

Petróglifos no Arches National Park
Petróglifos no Arches National Park

Eu fico muito emocionada quando eu vejo essas ‘mensagens’ de perto. É através delas que os povos indígenas dos EUA ‘se comunicam’ com seus ancestrais e aprendem sobre diversos aspectos da vida cotidiana e experiência espiritual.

Por toda essa região, é comum encontrar espirais, pontos e outros padrões geométricos, assim como animais, humanos e impressões de mãos. Presença literal de antigos povos.

E por mais que seja tentador, é muito importante que você não toque essas marcações de jeito nenhum. A oleosidade da nossa pele acelera a deterioração dessas preciosidades, que são insubstituíveis.

No gigante Canyonlands National Park, o destaque é a Grande Galeria no Horseshoe Canyon, um painel pictográfico com figuras cônicas em tamanho real sem braços e pernas.

Grande Galeria, no Horseshoe Canyon
Grande Galeria de pictogramas no Horseshoe Canyon

O Horseshoe Canyon só é acessível por veículos com tração e para chegar até os painéis você deve enfrentar uma caminhada de 11 km (ida e volta).

O Canyonland National Park é dividido em três distritos: Island in the Sky, The Needles e The Maze e não há estradas dentro do parque que liguem esses destinos. Isso pode dificultar muito a visita.

Como o parque está em uma área remota, não oferece nenhuma estrutura. Ou seja, é preciso levar tudo o que for usar.


Conheça outros paineis de petróglifos e pictogramas em Moab.


9. Zion National Park

O Zion National Park, no sudoeste de Utah, recebe mais de 4 milhões de visitantes por ano e é um dos parques nacionais mais populares dos Estados Unidos.

Zion National Park em Utah
Zion National Park

Assim como o Yosemite, na Califórnia e o Grand Canyon no Arizona, o Zion tem um excelente sistema de transporte com paradas determinadas e você pode usá-lo gratuitamente para explorar os mirantes do parque.

Se quiser ir mais a fundo, escolha uma das dezenas de trilhas com diversos níveis de dificuldade para aventurar em uma caminhadinha (ou caminhadona). Incluindo a famoso The Narrows.

The Narrows, trilha no Zion National Park
Trilha The Narrows, no Zion National Park

O povo Kaibab Paiute têm uma forte ligação com esse local, onde foram encontrados vestígios de ocupação humana há mais de 8.000 anos. Primeiro com grupos caçadores e coletores e depois com povos ancestrais como Puebloan e Fremont, aprenderam a plantar abóbora e milho.

Os Kaibab Paiute acreditam que tudo o que foi criado aqui, plantas, animais e até as pedras, tiveram uma vida como nós um dia e eles podem entender a língua Paiute. Por isso é tão importante para eles mantê-la viva.

Eu fiquei muito impressionada com o Zion. Talvez este seja lugar mais arrebatador que visitei durante essa jornada. Único e inesquecível.

Zion National Park em Utah
Zion National Park

Atualmente, existem mais de 500 sítios arqueológicos abertos no Zion National Park, mas a maioria deles não é visitável. Assim que você chegar ao parque, vá até o Centro de Visitantes e informe-se corretamente sobre quais deles estão abertos para os visitantes.


10. Valley of Fire

O Valley of Fire State Park fica a menos de 100 km de Las Vegas e foi o primeiro parque a ser estabelecido pelo estado de Nevada.

Percorra a estrada cênica que atravessa o parque para embarcar em uma viagem por paisagens inacreditáveis e lembranças de antigas civilizações que viveram por aqui há pelo menos 4.000 anos.

Atlatl Rock e Mouse’s Tank são os melhores exemplares de arte rupestre por aqui.

Petróglifos no Valley of Fire State Park, perto de Las Vegas
Petróglifos no Valley of Fire State Park

Na Atlatl Rock, você pode ver uma representação do atlatl (“at-lat-l”), um dos primeiros predecessores do arco e flecha. A maioria das formações rochosas está aberta ao público durante todo o ano. Mouse’s Tank é um dos poucos que você não pode escalar. Faz parte de um circuito de trilha arenosa que apresenta os melhores exemplos de petróglifos.

Não deixe de fazer também a Fire Wave Trail, uma das trilhas mais fotogênicas do parque.

O incrível Valley of Fire, em Nevada
Fire Wave no Valley of Fire State Park

Dicas práticas de viagem

Agora que você chegou ao fim desse roteiro incrível pelas terras sagradas dos povos originários dos EUA no Sudoeste do país, confira as melhores dicas práticas para organizar essa viagem.

» Como chegar

Para quem vem do Brasil, um excelente ponto de chegada é  a cidade de Las Vegas em Nevada. Outra opção é o voo direto entre São Paulo e Los Angeles, da LATAM.


» Regras para entrar nos EUA

Desde 12 de junho de 2022 não é mais necessário apresentar teste negativo para Covid-19 para embarcar para uma viagem para os EUA.

Cidadãos brasileiros precisam cumprir os seguintes requisitos para entrar no país:

  1. Ter documento de viagem válido (passaporte) + visto para os EUA;
  2. Apresentar certificado de esquema de vacinação completo contra Covid-19 a pelo menos 14 dias antes da viagem;
  3. É recomendado ter um seguro viagem para os EUA com um bom valor de cobertura;

» Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito!

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» Aluguel de carro nos EUA

Para fazer uma viagem assim, você vai ter que investir em aluguel de carro. Uma boa dica para economizar é usar um comparador online para pesquisar ofertas de locadoras de veículos diferentes em uma única plataforma, simples e fácil de usar.

Eu uso e recomendo o site da Rentcars, que oferece o melhor preço e pagamento sem cobrança de iof, que pode parcelado em até 12 vezes sem juros.

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Leia também: Como é alugar um carro nos Estados Unidos?


» Peça sua PID online e mais barato

Viajar de carro pelos Estados Unidos é sempre uma tranquilidade. Mesmo assim, eu sempre recomendo que você viaje com a Permissão Internacional para Dirigir (PID).

Apesar de não ser obrigatória para retirar o carro na locadora, ela pode ser solicitada pela autoridade policial em caso de blitz ou acidente. Por isso, é recomendado ter a tradução da sua CNH.

Faça sua PID online pelo site carteirainternacional.org, de maneira fácil, rápida e 100% online. Com um preço fixo para todo o Brasil de R$ 243 (mais frete).

Mais barato que o DETRAN de 15 estados brasileiros: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe.


Leia também: Precisa de PID para dirigir nos EUA? Tire todas as suas dúvidas


» Seguro viagem para os EUA

O sistema de saúde dos EUA é 100% privado e um dos mais caros do mundo. Uma simples consulta médica nos EUA não custa menos de 300 dólares e uma visita ao pronto-socorro por conta de uma infecção urinária ou pedra nos rins pode facilmente passar de USD 700.

Se o atendimento for mais complexo e você precisar de remoção ou precisar ir até um pronto-socorro, prepare-se, a conta pode vir alta. Por isso, é muito melhor investir só R$20 por dia de viagem e contratar um bom seguro viagem internacional.

Os 4 planos de seguro viagem EUA com melhor custo-benefício, são:

1. Travel Assist 30 EUA +COVID-19 é o plano de seguro viagem Covid para os EUA mais barato e tem cobertura para esportes e atividades de risco.

2. Travel Assist 150 EUA +COVID-19 é o plano de seguro viagem EUA Covid com melhor custo-benefício. Tem os mesmos benefícios do primeiro plano, mas com cinco vezes o valor de cobertura.

3. GTA 75 EUROMAX COVID-19 PLUS10 é o plano recomendado para idosos, pessoas com efermidade preexistentes ou gestantes. Oferece passagem de ida e volta para familiar caso haja necessidade.

4. Affinity 60 USA & Canada COVID-19 QUARENTENA é o único plano dessa lista que oferece seguro para gastos com quarentena em hotel por conta de COVID-19 durante sua viagem.


Leia mais dicas de viagem para os EUA


Alessandra B. Fratus
Alessandra B. Fratushttps://www.alessandrafratus.com
Viajante, fotógrafa e bióloga. Largou tudo e ganhou tudo ao mudar de rumo em 2012 após defender um doutorado em biologia molecular na USP. Desde então vive, viaja e trabalha com foto e vídeo, sua verdadeira vocação. Ama viajar fora do esquema turistão e gosta mesmo é de paisagem humana!
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