Baixada Santista

A Região Metropolitana da Baixada Santista foi criada mediante Lei Complementar Estadual 815, em 30 de julho de 1996, tornando-se a primeira região metropolitana brasileira sem status de capital estadual.

Estende-se sobre municípios pertencentes tanto à Mesorregião de Santos (sobreposta à Microrregião de Santos) quanto à Mesorregião do Litoral Sul Paulista (mais precisamente, à Microrregião de Itanhaém). Todos os municípios da Região Metropolitana integram o litoral de São Paulo. A região abrange quilômetros quadrados (corresponde a menos de 1% da superfície do estado de São Paulo).

É a 15ª região metropolitana mais populosa do Brasil, com uma população de cerca de 1,6 milhão de moradores fixos, e faz parte do Complexo Metropolitano Expandido, uma megalópole que compreende 12% da população brasileira, ou cerca de 30 milhões de habitantes. Nos períodos de férias, acolhe igual número de pessoas, que se instalam na quase totalidade em seus municípios.

O principal município dessa região é a sede, Santos, onde se localiza o principal porto do Brasil, é o município mais populoso, com 417 098 habitantes, e possui o maior PIB, de R$ 19 704 882 000.

Outros municípios importantes são Cubatão, município que conta com um grande polo petroquímico e siderúrgico representado pela Cosipa e pela Refinaria Presidente Bernardes; São Vicente, a cidade mais antiga do Brasil, fundada em 22 de janeiro de 1532, e também uma região turística; e Guarujá e Praia Grande, que recebem grande número de turistas.

A RMBS é considerada pelo IBGE como uma região metropolitana emergente, ou seja, apesar de o município principal possuir menos que 800 mil habitantes, possui um grande grau de integração entre seus municípios, o que pode caracterizá-la como uma região metropolitana.

A lista completa dos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista, é: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.