Praia do Forte

A Praia do Forte é uma praia situada na Costa dos Coqueiros, no município de Mata de São João, no estado da Bahia, região Nordeste do Brasil.

Dista cerca de 80 quilômetros da capital do estado, Salvador. Chega-se até a praia pela Estrada do Coco, uma estrada bem conservada saindo de Salvador (nas imediações do Aeroporto Internacional) e que segue até a divisa com o estado de Sergipe (nesse trecho chama-se Linha Verde).

Em 1970, o descendente de alemães Klaus Peters junto com um amigo arremataram 30 mil hectares de mata, coqueiros, rios e praias. A área incluía também uma vila de pescadores (depois doado à municipalidade) e um edifício em ruínas, datado de 1551: o Castelo Garcia D Ávila, origem do nome “Praia do Forte”, posto à venda pela família baiana Padilha de Souza com o objetivo de criar um destino turístico.

A partir de 1980 tornou-se o único dono da área. Depois vieram os primeiros empreendimentos: uma pousada e hotel.

Em 2013 a prefeitura de Mata de São João inaugurou o Parque Municipal Klaus Peters, em homenagem ao empresário.

São 12 quilômetros de praia, com muitos recifes, o que pode ser conseguido com passeios de barco apropriados ou mergulho. Os coqueiros são a principal vegetação da região, razão pela qual toda a costa é chamada de Costa dos Coqueiros.

Uma característica distintiva deste lugar é que ele permanece ensolarado durante todo o ano, exceto nos meses de maio e julho quando a estação chuvosa ocorre. Devido a isso, atividades e excursões na área variam consoante a época.

Há uma considerável infraestrutura turística, com hotéis, pousadas, bares e restaurantes. Por isso mesmo, a economia da vila se baseia no turismo. Pequenas lojinhas de artesanato e joalherias também compõe a vila, a qual também possui habitantes dedicados ao trabalho com pesca.

É um dos mais concorridos destinos de praia do litoral norte da Bahia. A pequena vila é formada por nativos locais, sejam pescadores, artesãs ou empreendedores que montam negócios na região.

É um destino predominante de ecoturismo, graças ao Projeto TAMAR que mantém sua sede nacional na localidade. Esta iniciativa está preocupada com a conservação e estudo das tartarugas marinhas, que pode atingir um tamanho de até 3 metros de comprimento e colocam seus ovos na área da praia.

Além dele, há ainda o Instituto Baleia Jubarte, um dos centros do projeto que mantém bases de pesquisa, educação ambiental e outras atividades ligadas à conservação de cetáceos (mamíferos aquáticos); e a Reserva Sapiranga, local de Mata Atlântica, pássaros, animais silvestres, manguezais, dunas e lagoas, além de trilhas ecológicas.